3. Geralmente os aishocks tem uma mola negativa que impede o fim de curso aberto ser violento, ou seja: Quando vai dar fim de curso, empurrado pelo nitro, existe uma mola que segura a paulada. O Fux tem essa mola? Ela seguraria a paulada até quanto de carga de nitro?
5. Sabendo que não é legal deixar eles darem final de curso fechado (Apenas pra preservar o conjunto), quantos ML de óleo deveremos acrescentar por teste até acertar a altura? Como acertar essa altura em casa?
14. Qual a maneira correta de encher os fux tanto com nitro quanto com óleo? Montados no carro e totalmente abertos (final de curso aberto)?
Abs
Poxa, Rodrigo, questionamentos bem pertinente a respeito do produto. E eu sei que não foram direcionadas a mim !!!!!!!!!!!
Mas estas perguntas que separei, especificamente acho que estão relacionadas a um mesmo princípio.
Observe a imagem:
Por esse desenho imagino que para abastecer o óleo ao componente, o mesmo deva estar fechado ao seu limite pois o espaço resultante no interior é exatamente o quanto cabe de óleo para a função amortecedora. Acredito que mais que isso possa ocorrer um calço hidráulico, diminuindo o curso do componente. Menos óleo que esse volume, pode ocorrer que a vávula fique seca e no fim de curso portanto a função amortecedora deixa de existir.
Agora divagando sobre o princípio de funcionamento em relação Às suas perguntas acredito que ao se abrir sem carga, dificilmente ocorrerá um rebote pois lembre-se que existe um amortecedor atuando até o fim do curso de abertura. É lógico que com a presença da mola tal como existe neste desenho anexado, um possível impacto é amortecido.
Agora em relação ao fim de curso fechado, imagino que isso seja muito difícil de ocorrer mesmo com um mínimo de volume de gás dentro do componente. Lembre-se que este também faz um papel de bump stop. MAs para testar isso, pegue uma seringa, vede a ponta dela e veja quanta força é necessária para fazer o êmbolo chegar até o topo tentando extinguir o espaço. E tente fazer a mesma experiência com menos ar dentro da seringa. Mesmo que com a metade do ar, a impressão que dá é que no fim do curso do êmbolo, a pressão gerada é a mesma, independentemente do volume inicial.
Falando do abastecimento do gas, na verdade a pressão de gás será rempre a mesma até que este chegue à sua abertura total. Só então é que a pressão começará a subir.
Veja que a tal pressão do gas é resultante do peso suportado pela área do cilindro. Então se essa pressão resultar em 180PSI por exemplo, entendo que a mesma se manterá até que o cilindro se abra completamente. Assim para determinar a altura de trabalho do componente, basta calibrar o volume.
Avaliando isso, quanto mais leve o veículo, menos pressão é necessário, e se o veículo for muito pesado para o serviço deste componente, ou axilia-se a carga com coil overs, ou então deve ser utilizado um componente de diâmetro de cilindro maior.
O que já pesquisei bastante e ainda não entendí, é o porque de não separar o óleo do gás com um cilindro "flutuante", impedindo assim a criação de uma emulsão (que na minha opinião atrapalha na ação do amortecedor) dispositivo esse que é bastante utilizado em amortecedores pressurizados "monotubo", que usam uma pressão positiva apenas para que o óleo não fique "aerado" atrapalhando então a atuação da válvula.
as minhas eram referente aos shox,que tem informaçao de sobra por ai,mas......ainda estou no aguardo das do fux tambem.
pois nem o valor eu recebi ainda.
ps:dando preferencia ao produto nacional.
Fabiano,
O preço é R$950,00 cada (FUX 14") na data de hoje.
Qto as características questionadas, são exatamente as mesmas do SHOX. O Samukanvas sabe disso pois ele é um feliz proprietário dos FUX.
Pelo que eu entendo disso (muito pouco), acho que a melhor forma de abastecer os air shocks são totalmente abertos e de preferência montados no carro pra ter "peso" na abertura (batente), entende?
Assim o óleo entra mais fácil e o gás idem. A marcação do gás fica mais precisa e o óleo não precisa de esforço para atravessar as válvulas. Seria como encher um cilindro maior e um cilindro menor. Encher um air shock com a haste toda pra dentro precisa de muita potência e não vai dar a leitura ideal pra se comparar com as tabelas existentes pela net que consideram o enchimento todo aberto. Imagina segurar o carro com toda essa pressão.
Já a quantidade de óleo pode ser maior que o compartimento que existe com a haste toda pra dentro. Aliás, a maioria das regulagens é assim. Não acontece o calço pois o pistão que corre por dentro é furado e nele, as válvulas, fazem passar óleo na quantidade programada para o bump e rebound que o fabricante escolheu.
No caso do gás, a compressão se dá pela entrada da haste. É uma briga para ejetá-la do gás contra o peso do carro tentando empurrá-la para dentro.
É mais ou menos isso que eu compreendo sobre o assunto. Se estiver errado, peço que os amigos corrijam.
O óleo influencia tb esse amortecimento e acredito que o tipo de óleo que o Mestre Marcel pede para utilizar seja baseado em sua experiência com os fux. Óleos mais finos criam menos resistência e passam mais rápido e mais grossos o oposto. Acontece a mesma coisa com as motos e eu mesmo já fiz algumas experiências caseiras nas minhas motocas de trilha
O que tenho lido sobre gás é que o nitro é utilizado pela pureza (Humidade free) e pela manutenção da temperatura, mas daria pra usar ar comprimido (bem filtrado) para testes até acertar a suspa. Depois, abasteça com nitro.
Já cheguei a ler até que tem gente usando ar comprimido porque daria menos manutenção que o nitro no sentido de reabastecimento. Um demora muito mais a escapar que o outro, entende? Mas net é foda.... Só ao vivo pra saber.
Abs
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Grande Marcel,
Sou proprietário de 2 fux de 18". Já abri os fux pra conhecer o material e pelo que vi, achei muito impressionante a capacidade do amigo de construir algo tão complexo pra mim. É uma pena que ainda não esteja tão conhecido esse tipo de sistema, mas acredito que a partir das provas de RC, o pessoal do fórum vai entender que os fux tem um custo-beneficio melhor que os tradicionais feixes e molas com amortecedor simples.
Ainda não coloquei na minha cherokee porque acredito que meu carro não esteja a altura de receber essa modificação. Quando ela virar uma gaiola, eu comprarei mais dois de 18" pra completar a suspa.
Bom o que eu entendo a respeito desse tipo de mola/amortecedor é que o volume que resulta dentro do cilindro quando este está fechado por completo é o espaço que deve ser preenchido pelo óleo. Veja que se o volume de óleo for maior que esse espaço, o cilindro não se fecha completamente. Foi o que me referí ao "calço" hidráulico, diminuindo então o volume para o gás, e resultando num curso menor.
Entretanto se houver menos óleo que o adequado, quando o cilindro estiver fechado a válvula não encontrará o óleo para receber a resistência e então atuar como amortecedor.
É fato que para abastecer o óleo, seria mais fácil fazê-lo com o cilindro aberto para não precisar sofrer a resistência da válvula, porém, deve-se então conhecer o volume a ser preenchido. Esta tarefa entendo que possa ser feita com o componente fora do carro. Dessa forma pode se ir abrindo e fechando afim de "bombear" o óleo para suas cavidades.
E o abastecimento do gás entendo que deva obrigatoriamente ser feito com a peça em seu lugar, para que o ajuste da altura em relação à carga seja realizado.
Segundo um post do Bill, me lembro dele falando pra encher o cilindro com nitro até uma altura razoável, esperar algums minutos e então lentamente ir soltando o gás pela válvula até chegar na medida desejada.
Avaliando isso, quanto mais leve o veículo, menos pressão é necessário, e se o veículo for muito pesado para o serviço deste componente, ou axilia-se a carga com coil overs, ou então deve ser utilizado um componente de diâmetro de cilindro maior.
Abraços
Renato.
Meu problema é exatamente este. Tenho um jogo de fox 2.0 de 14" e 16" e vou usar no 5L, acontece que o peso do 5L (somente peso suspenso) ultrapassará o limite recomendado pela Fox. Como não tô a fim de importar um jogo de coilover novo, pensei em fazer um híbrido air-coil over. Assim poderia usar uma mola macia e completar a sustentação com o nitro. Vai ser um parto ajustar tudo isso....
Sobre o carregamento dos FUX, o óleo vc carrega com ele em qualquer posição, aberto ou fechado, puxando a haste pra puxar o óleo, como ele no carro ou na mão, não faz diferença. Vai demorar de um jeito ou de outro. O que define o volume de óleo é a calibragem q vc precisa e não o espaço interno disponível.
O nitrogênio vc vai calibrar com o FUX montados no carro e com a suspensão completamente aberta. Se calibrar eles antes de colocar no carro e precisar fechar 1mm pra conseguir a montagem, esquece pois não vai conseguir fechar eles na mão. Coloca os 220 PSI de nitrogênio e depois abaixa o carro sobre eles. Ele vai ficar mais alto q o definido no projeto da suspensão, ae vc começa a retirar a pressão aos poucos e devagar pra não sair óleo junto, até a altura ideal.
O que define o volume de óleo é a calibragem q vc precisa e não o espaço interno disponível.
Marcel perfeitamente compreendido essa questão, mas se tiver óleo de mais ou de menos não ocorre interferência do desempenho do componente? E a força do amortecedor não é definida pelas válvulas e viscosidade do óleo??? E o efeito de mola não é definido apenas pela compressibilidade do gás em relação à pressão sobre a área a qual ela está sendo aplicada????
Imagino que com menos óleo, sobra mais espaço para o gás, e dessa forma ocupando um volume maior adquire uma compressibilidade maior, resultando numa atuação mais suave do efeito mola, permitindo uma amplitude maior da ação do componente. MAs corre o risco do amortecedor ficar inoperante em determinados momentos.
Já com óleo demais, este estará ocupando espaço antes designado pelo gás, e portanto interferindo na compressão do mesmo, resultando numa ação de compressão mais limitada, obtendo um curso menor.
O que eu acho legal dos air shoks que possuem o reservatório remoto é justamente ter espaço garantido para o gás e então garantir que o componente conseguirá trabalhar efetivamente em todo o seu curso.
Em relação à pressão do gás, me responde uma dúvida?????
220 PSI é a pressão limite não é???? Durantre a acão do cilindro essa pressão chega a triplicar não é??????
Se a carga que o componente vai suportar for menor que o limite estipulado de 700 kg (se eu não estiver enganado) certamente a pressão necessária de gás será menor que 220 psi.
Portanto não é melhor carregar o componente com o veículo calçado na sua altura habitual de trabalho afim de monitorar inclusive qual pressão o componente está trabalhando???? é uma forma simples de saber até o peso que está sendo aplicado naquele cilindro.
Estou pensando seriamente em usar air shocks em meu projeto, mas tenho uma dúvida, principalmente com relação a peso não suspenso. Provavelmente terei o peso suspenso igual ao não suspenso, no mínimo terei 1000kg de pesos não suspenso (eixos, pneus, rodas, suportes de suspensão, freio, óleo etc etc) e uns 1200 a 1500kg se fizer um regime na montagem do carro, que terá um 6cil GM + SM465 (~50kg) e um borgwarner (~40kg) + cabine e o resto será tubo.
Acredito que usar na traseira não exista problemas, mas e na frente? Conseguimos fazer um coilover nacional, pelo menos para utilizar na dianteira?
Só esclarecendo que não há divisão entre gas e óleo dentro dos FUX. A mistura dos 02 gera um tipo de emulsão.
A quantidade de óleo que define se o amortecedor vai ficar mais ou menos "duro" qd ele trabalhar. Se tem pouco óleo pode acontecer por exemplo qd o Bill começou a calibrar os FOX dele, o Spider inclinava para um lado e não retornava. O curso será sempre de 14", não importa a quantidade de óleo que vc coloque, porém de acordo com a gráfico já divulgado aqui, vc precisará de muito mais força pra fechar ele todo.
Da forma que vc está falando de fazer a calibragem, eu não sei se vai funcionar, mas duvido que vc ache uma forma mais simples do que essa que eu descrevi. Além do mais, qual a diferença em saber ou não qual pressão de gás vc está usando se o que realmente interessa é altura que o carro vai ficar?? Se tiver diferença de peso em cada um deles, a pressão será diferente pra cada.