Nilton, Quintaes e demais foristas que estão me acompanhando: obrigado pelas observações, e que bom que vcs acham bacana esse projeto em que estou investindo.
Pois bem, mas não foi sempre assim, partindo para um produto mais sofisticado como este. Grande parte da minha vida acampei por aí de barraquinha mesmo! O importante, eu acho, é ir, e depois o que eu valorizo mesmo é o caminho, e não o destino. O que eu mais curto, é o caminho, pois quando se chega ao destino, já está chegando a hora de voltar, não é mesmo?
Como eu disse, no caso das viagens de expedição, tudo começou com a D10 cabinada, linda, branco perola metalizado, com capota azul, algumas faixas com uma praia e coqueiros (isto mesmo!) pintado nas portas com aerógrafo, tudo em vários tons de azul metalizado. Quase igual o livro: cinquenta tons de azul.... Kkkkk:) (assim que eu achar fotos dela, posto aqui).
Depois comprei uma Toyota Band 87 em 89, motor 608 com caixa de 4 marchas, curta, beje cor de poeira, com menos de 40kkm, novinha e começei a prepara-la para expedições. Ganhou, grade, farois de milha na grade e nas colunas dianteiras, um grande bagageiro, snorkel, suporte de step e galão de diesel na traseira (tudo feito em serralheiro-não havia acessórios para comprar), suspensão mais alta, e belos pneus grande com novas rodas esportivas. Toca fita com amplificador também. Depois vidro degradê e bancos especiais individuais da Rodão (SP) que já não existe mais. E ainda um escapamento enorme, cromado coberto de chapa perfurada na vertical, na coluna traseira esquerda. E uma escada para subir no teto também. E um PX. Era Top. Na época não havia nada melhor, principalmente para viagens de aventura. Cheguei a adaptar uma uma barraca no teto, uma coisa caseira, aos moldes da Campings World de hoje, não tão bacana, mas não havia nada na época. Até o guincho elétrico, que não existia com facilidade para comprar, eu mesmo projetei um e fabriquei com um amigo e que funcionou muito bem. Essa é outra que tenho que procurar fotos para postar, pois era muito linda e equipada, além de novinha na época. Com a Toyota começamos (eu e a esposa) a explorar a região Sul e conhecemos lugares maravilhosos, como a Serra do Corvo Branco, imaginem em 1989, ainda desconhecida, com a metade da largura que tem hoje, sem asfalto....Pouco tempo depois, mudei do Rio (Volta Redonda) para SC (Brusque) e ela veio junto, com uma DT 180 pendurada atrás, e por muito tempo continuamos a explorar a região Sul e com ela fui sócio fundador do Brusque Jeep Clube, que a 20 anos faz a Fenajeep, considerada uma das maiores festas jipeiras do Brasil.