
Postado originalmente por
Denise Ávila
Olá galera
Estou aproveitando este tópico pois me encontro também numa situação de dúvida cruel.
Sou nova no mundo das Bandoleiras e alguns aqui já me ajudaram em relação à algumas dúvidas sobre minha Band (CARRANCUDA).
É uma cabine curta de aço ano 80 que ganhei em Outubro passado do maridão pelos nossos 30 anos de casamento.
Tens algumas melhorias: DH (ZF), ar condicionado, snorkel, freio a disco na dianteira, câmbio com 4 marchas sincronizadas e reduzida, eixo flutuante também na traseira, bancos Procar na frente, forração interna, console entre bancos e de teto.
Está tinindo de mecânica (foi toda revisada pelo Luiz da Toyonew) e molas e jumelos revisados por um moleiro de Friburgo. Semana passada foi para o Celinho (Friburgo) fazer uma revisão da lataria e troca dos calços da carroceria e lá descobrimos que o serviço anterior de lanternagem e pintura (recentemente executado pelo antigo dono) foi feito de forma relaxada e que, para ficar perfeito teria que recomeçar do zero. Como a CARRANCUDA será usada para o dia a dia no sítio e pequenas distâncias, e o trabalho de lanternagem, apesar de lambão, é recente e está em ordem, optamos por fazer apenas os retoques necessários e a troca dos calços.
Ocorre que, como foi um presente, o maridão ficou muito pu... por ter dado "uma mancada destas" (suas palavras). Eis que chega um colega de trabalho dele (tinha ouvido meses atrás que ele procurava uma bandeirante) e veio oferecer-lhe uma curta 96. Ele é o segundo dono da Band e ela está TODA original. É TODA mesmo, volante, bancos inteiriços na frente e pasmem, A PINTURA AINDA É ORIGINAL, com nenhum sinal de ferrugem.
O maridão quer vender a CARRANCUDA e comprar esta. Sei que ela é mais nova, mas enquanto a Carrancuda já tem algumas melhorias esta não tem nada. Também não sou muito fã do motor 14B, prefiro o torque de um OM 364, ainda mais que ela vai ser usada no sítio em Carrancas onde as estradas são de terra e chove intensamente durante meio ano (tempos das águas) que castiga muito as estradas.
Mas, como ela está impecável, estou muito inclinada a aceitar o novo presente do maridão e dar adeus à Carrancuda.
Será que estou fazendo a escolha certa?
