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  • #1



    Tensão é uma coisa... amperagem é outra coisa.

    Potência (que IMHO está relacionada com durabilidade / calor) é consequência de tensão, resistência e amperagem. Não é isso?

    Você pode ter a mesma tensão na lâmpada... mas potências diferentes, se a corrente variar.

    Será que as lâmpadas do Clemente não vieram com defeito?

    Outro ponto: sensibilidade do equipamento usado (voltímetro / amperímetro / mutlímetro).

    Por curiosidade, qual o consumo / resistência de uma lâmpada dessas? Qual a resistência da fiação original?

    Alguém já mediu a luminosidade do farol após o chicote original e depois no chicote reforçado?

    Sem dados objetivos, fica complicado concluir.

    Abração,
    Ricardo A. I. Loureiro

  • #2
    Citação Postado originalmente por Loras Ver Post
    Tensão é uma coisa... amperagem é outra coisa, certo?

    Outro ponto: sensibilidade do equipamento usado (voltímetro / amperímetro / mutlímetro).

    Por curiosidade, qual o consumo / resistência de uma lâmpada dessas? Qual a resistência da fiação original?

    Alguém já mediu a luminosidade do farol após o chicote original e depois no chicote reforçado?

    Sem dados objetivos, fica complicado concluir.

    Abração,
    A lâmpada tem resitência fixa portanto a corrente varia apenas com a variação de tensão. Se vc subdimencionar o cabo ele vai esquentar e pode ter menos luminosidade, mas superdimencionando o cabo vc vai ter a mesma corrente que teria com o cabo ideal. Lei de Ohm pura e simples.

    []´s
    Alex

  • #3
    Citação Postado originalmente por alexx.files Ver Post
    A lâmpada tem resitência fixa portanto a corrente varia apenas com a variação de tensão. Se vc subdimencionar o cabo ele vai esquentar e pode ter menos luminosidade, mas superdimencionando o cabo vc vai ter a mesma corrente que teria com o cabo ideal. Lei de Ohm pura e simples.

    []´s
    Alex
    A resistência da lâmpada varia conforme a temperatura dela. Ou seja, varia conforme a temperatura do conjunto ótico.

    E tudo isso também varia de acordo com a temperatura dos fios.

    Afinal estão ligados em série na bateria fios + lâmpada. Certo?

    A tensão também não é fixa... depende do estado de sua bateria e do regulador de voltagem. Depende também se outros equipamentos estão ligados ou não na viatura... como ar condicionado, GPS, inversor, etc.

    Por isso... se fomos levar em consideração a questão científica, o buraco é mais embaixo!!!

    Advogado do diabo: e a calibração do multímetro, está em dia?

    A lei de Ohm é pura e simples em ambientes controlados e estáveis.

    Então isso tudo nos leva a considerar outros pontos:

    - o conjunto óptico da Hella + lâmpadas + fios redimensionados conseguem refrigerar adequadamente na Defender? Em quais situações? Mesmo parado no trânsito de SP, ao meio dia? Qual será a causa da queima precoce da lâmpada do Clemente?

    - qual a vida útil estimada pelo fabricante de uma lâmpada dessas em condições ideais? Quais são essas condições?

    - será que esse investimento no farol não poderia ser substituido por um bom par de faróis de milha instalado adequadamente?

    O custo é praticamente o mesmo. 40 dólares x 2 = kit de Hella 500.

    Apenas indagações curiosas... eu era bastante feliz com um par de sealed beam e um par de IPF.

    E foi esse tipo de raciocínio que estamos desenvolvendo aqui que fez eu gostar muito do faça você mesmo. Aprendo muito, sempre.

    Abração,
    Ricardo A. I. Loureiro

  • #4
    Quanto a sensibilidade do equipamento. Meu multímetro trabalha com 3 casas depois da virgula, portanto 3,8 ou 3,799 não faz diferença nessas grandezas que estamos trabalhando.

    []´s
    Alex

  • #5
    Loras o que eu disse inicialmente é que a durabilidade não tem a ver com o chicote e não tem. A corrente que passa pela lâmpada continua sendo a mesma com o cabo ideal ou super dimensionado do Clemente.

    Vc pode desconsiderar a temperatura como fator de alteração da resistência porque o filamento da lâmpada funciona em temperaturas de milhares de graus celsios. O filamento entra em temperatura de trabalho em questões de milisegundos então não vejo como o conjunto óptico pode provocar uma variação de temperatura relacionada o chicote que alimenta a lâmpada.E mesmo que diferentes conjuntos ópticos provacassem diferentes resistências na lâmpada o que isso tem a ver com o chicote?

    Sim, a tensão não é fixa e foi isso que eu disse. A resistência é fixa e a corrente varia apenas com a variação de tensão. A lâmpada foi fabricada para trabalhar nas tensões esperadas para equipamentos automotivos e a não ser que o alternador do Clemente esteja gerando tensões acima de 14V não vejo como isso pode diminuir a durabilidade da lâmpada.

    Tenho um voltímetro no carro que me mostra 13,8, um multímetro que me mostra 13,8 e minha tensão esperada é 13,8. O que mais posso esperar desses dois equipamentos?

    A lei do Ohm é pura e simples em qualquer ambiente deste universo e... A teoria sempre explica a prática, sempre. Quando isso não acontece é porque faltou aprender algum conceito.

    Veja, o que eu disse inicialmente é que a durabilidade da lâmpada não tem a ver com o chicote. O Clemente pode colocar cabos de 10mm2 que a corrente vai continuar a mesma e estou desconsiderando variações de corrente na ordem de mA e uA que são desprezíveis quando falamos em 12 ou 13,8V. Não sei qual o fator que afeta a durabilidade dessas lâmpadas, mesmo porque não conheço elas, mas certamente não é o chicote. Ter um chicote superdimensionado é muito bom em questões de confiabilidade do veículo, mas não podemos assassinar a lei de Ohm.

    []´s
    Alex

  • #6
    Buenas. Vamos ao aprendizado de hoje.

    Quem afirmou que a durabilidade foi prejudicada pelo chicote reforçado foi o próprio Clemente. Eu estou aqui matutando como isso seria possível...

    Mas pelo visto me formei na mesma faculdade de física que o Rafael!!!

    Citação Postado originalmente por alexx.files Ver Post
    Loras o que eu disse inicialmente é que a durabilidade não tem a ver com o chicote e não tem. A corrente que passa pela lâmpada continua sendo a mesma com o cabo ideal ou super dimensionado do Clemente.
    Concordo.

    Citação Postado originalmente por alexx.files Ver Post
    Vc pode desconsiderar a temperatura como fator de alteração da resistência porque o filamento da lâmpada funciona em temperaturas de milhares de graus celsios. O filamento entra em temperatura de trabalho em questões de milisegundos então não vejo como o conjunto óptico pode provocar uma variação de temperatura relacionada o chicote que alimenta a lâmpada.E mesmo que diferentes conjuntos ópticos provacassem diferentes resistências na lâmpada o que isso tem a ver com o chicote?
    Se a temperatura é fator desconsiderável, toda minha linha de pensamento cai por terra. Não tinha atentado para essa possibilidade. Mas... se considerar relevante:

    A lâmpada ficou mais forte, logo está recebendo mais energia, certo? Então está dissipando mais energia em forma luminosa e em calor. Logo a melhoria do chicote causa uma "sobrecarga" na lâmpada. A lâmpada ao trabalhar mais quente, aumenta sua resistência. Logo um chicote com menor resistência, afetaria a resistência da lâmpada, ou não?

    Repito: se considerar a interferência do calor.


    Citação Postado originalmente por alexx.files Ver Post
    Sim, a tensão não é fixa e foi isso que eu disse. A resistência é fixa e a corrente varia apenas com a variação de tensão. A lâmpada foi fabricada para trabalhar nas tensões esperadas para equipamentos automotivos e a não ser que o alternador do Clemente esteja gerando tensões acima de 14V não vejo como isso pode diminuir a durabilidade da lâmpada.
    Novamente, o raciocínio acima. Que pode ser desconsiderado, uma vez que a interferência da temperatura é irrelevante.

    Citação Postado originalmente por alexx.files Ver Post
    A lei do Ohm é pura e simples em qualquer ambiente deste universo e... A teoria sempre explica a prática, sempre. Quando isso não acontece é porque faltou aprender algum conceito.
    Veja, o que eu disse inicialmente é que a durabilidade da lâmpada não tem a ver com o chicote. O Clemente pode colocar cabos de 10mm2 que a corrente vai continuar a mesma e estou desconsiderando variações de corrente na ordem de mA e uA que são desprezíveis quando falamos em 12 ou 13,8V. Não sei qual o fator que afeta a durabilidade dessas lâmpadas, mesmo porque não conheço elas, mas certamente não é o chicote. Ter um chicote superdimensionado é muito bom em questões de confiabilidade do veículo, mas não podemos assassinar a lei de Ohm.

    []´s
    Alex
    Ou porque fazem mais de 10 anos que me formei na Federal em SP!!! E depois só vi eletrônica nas horas vagas como hobby.

    Se considerar situações ideais, você tem razão.

    Se quiser aprofundar, não é tão simples assim. A teoria explica a prática. Mas nem sempre a prática reflete 100% da teoria. Existem "nuances" imperceptíveis, dependendo do método e precisão que utilizar.

    Se o chicote ficou muito pesado... associando com o conceito de trepidação (proposto pelo Rafael), a durabilidade da lâmpada pode ter sido afetada por ele sim!!! E nem precisamos assassinar a lei de Ohm para justificar... agora precisaremos da lei da gravidade!!!

    Abs.
    Ricardo A. I. Loureiro

  • #7
    Citação Postado originalmente por Loras Ver Post
    Se quiser aprofundar, não é tão simples assim. A teoria explica a prática. Mas nem sempre a prática reflete 100% da teoria. Existem "nuances" imperceptíveis, dependendo do método e precisão que utilizar.
    A prática sempre reflete a teoria, nós e que não sabemos a teoria suficiente para explicar o que ocorre na prática.

    []´s
    Alex

  • #8
    Alex,

    Acho que estamos olhando sob ótica diferente.

    Considerando a seguinte situação:

    Mesma bateria, instalada no mesmo carro, com o mesmo alternador - ou seja, tensão constante.

    Mesma lâmpada - resistência constante.

    Dois chicotes. Alta resistência (original) ou baixa resistência (melhorado).

    Em qual dos sistemas vai passar mais corrente? Em qual dos sistemas a lâmpada vai gerar mais energia? Com chicote original ou melhorado?

    No sistema que apresenta a menor resistência final (chicote melhorado). Dessa forma, sob uma tensão constante, a corrente no circuito será maior, certo? Então, mudando o chicote você varia a voltagem na lâmpada. Logo a lâmpada trabalhará numa faixa de temperatura mais alta. E assim teria sua vida útil diminuída quando comparado a outra situação.

    Agora, se a diferença de resistência entre os chicotes é significativa a ponto de melhorar a iluminação, não deveria ser possível percebê-la no multímetro?

    Qual o valor de resistência da lâmpada? E do chicote?
    Ricardo A. I. Loureiro

  • #9
    Citação Postado originalmente por alexx.files Ver Post
    A prática sempre reflete a teoria, nós e que não sabemos a teoria suficiente para explicar o que ocorre na prática.

    []´s
    Alex
    A prática sempre reflete a teoria?

    Gostaria de uma atividade prática, concreta e reproduzível em casa que reflita a situação abaixo.

    Lembro vagamente do exemplo de um trem viajando mais rápido que a velocidade da luz... de um raio de luz que sobe, é refletido no espelho e desce. Ou mesmo a teoria de um relógio que é deixado dentro desse trem. Teoria da relatividade.

    Isso acontece no dia a dia. Ou não? Sim, talvez de forma desprezível, como o aquecimento da lâmpada. Mas que acontece, é inegável.

    E foi isso que quis dizer.

    Nem sempre a prática reflete 100% da teoria. Vide o caso das estrelas. Ela apaga agora no céu. Mas já morreu há alguns milhares de anos...

    Tudo depende do grau de profundidade / conhecimento que você deseja analisar a questão.

    Abs.
    Ricardo A. I. Loureiro

  • #10
    Citação Postado originalmente por Loras Ver Post
    A prática sempre reflete a teoria?

    Gostaria de uma atividade prática, concreta e reproduzível em casa que reflita a situação abaixo.

    Lembro vagamente do exemplo de um trem viajando mais rápido que a velocidade da luz... de um raio de luz que sobe, é refletido no espelho e desce. Ou mesmo a teoria de um relógio que é deixado dentro desse trem. Teoria da relatividade.

    Isso acontece no dia a dia. Ou não? Sim, talvez de forma desprezível, como o aquecimento da lâmpada. Mas que acontece, é inegável.

    E foi isso que quis dizer.

    Nem sempre a prática reflete 100% da teoria. Vide o caso das estrelas. Ela apaga agora no céu. Mas já morreu há alguns milhares de anos...

    Tudo depende do grau de profundidade / conhecimento que você deseja analisar a questão.

    Abs.
    O fato de não existir um experimento prático aplicável com a tecnologia atual não significa a prática não reflete a teoria. Apenas não temos conhecimento ou habilidade para tal. Uma coisa é a prática reproduzir a teoria e outra coisa é a teoria não pode ser reproduzida pela prática.

    Mas posso sugerir outro experimento prático que prova a teoria da relatividade, muito simples. Ligue seu GPS e saia navegando com ele, pronto. Vc provou que Einstein estava certo quando disse que a gravidade afeta a passagem do tempo, isso porque, seu aparelho está sob a atuação da gravidade da terra e o satélite de GPS está sobre a microgravidade da órbita terrestre a qual ele se encontra e o tempo passa mais rápido no satélite do que em seu aparelho de GPS. Se a engenharia não compensasse essa diferença de tempo proposta por Einstein não teriamos sistema de GPS.

    Esse chicote está dando o que falar.

    []´s
    Alex

  • #11
    Eu sou adepto dos bons milhas como vc disse, mas não de um bom par e sim de quatro bons pares.

    Existe uma engenharia aplicada a óptica dos faróis que eu não entendo e por isso prefiro usar conjuntos certificados e apesar de não tem mais os originais possuo um par de faróis superiores aos originas em óptica que iluminam muito melhor com as lâmpadas originais. Fico puto quando cruzo com carros com o farol baixo ofuscando como farol alto então não cometo o mesmo erro.

    []´s
    Alex

  • #12
    Usuário Avatar de rafaelfernandez
    Entrada
    21/05/2008
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    Cool

    Amigos,

    Será que a pouca durabilidade dessas lampadas não estaria associada a trepidação?

    []'s
    Rafael

    P.S.: Como físico sou um excelente motorista!!!
    "Tenha talento, trabalhe como um condenado, sue sangue, e você conseguirá tudo sem esforço." -Humberto Gessinger

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