
O que eu quis dizer foi que a mudança não chega a ser obrigatória em casos da simples instalação do turbo e usando baixa pressão, embora REALMENTE restrinja
a "respiração do motor" e seu uso seja benéfico. Mas, nesse caso (baixa pressão e sem outras modificações), isso pode até vir depois, na forma de um "upgrade"...
Tudo depende "do que se quer extrair do motor".
Em pressões maiores esse redimensionamento do escape já passa a "ser obrigatório" até mesmo pra não "frear a turbina" e/ou aquecê-la ainda mais...
A medida em que se "aumenta o nível da preparação", torna-se necessário outras modificações, visando - entre outras coisas - a não redução da vida-útil do motor (ou a mínima redução possível), como a instalação de um intercooler, que, inclusive provém um ganho extra, ao resfriar o ar comprimido pelo turbo, tornando-o mais denso (em preparações "simples", também não é obrigatório, mas - assim como o "lance do escape" - pode ser usado com benefícios...), pressões "medianas" já requerem redução na taxa de compressão (por exemplo, com o uso de pistões "de gasolina" no motor a álcool), pressões maiores "pedem" peças (como pistões e bileas) forjados, e por ai vai...
Essas modificações só servem - ou só fazem efeito - em preparações com alta pressão na turbina? Não!

Mas tem que ver se você não está gastando na compra de um canhão pra matar mosquito...

Não quer dizer também que com preparação "mais pesada" "se não fizer o motor vai quebrar": Também não é assim, mas claro que ficará mais sensível,
sendo essa sensibilidade diretamente proporcional ao "peso do pé"...
