achei que seriam do monza! rapaz, essas cabinagens quase sempre são de um terrível mal gosto! neste quesito a D20 ficou melhor! rsrs
Versão Imprimível
Não sou um completo inútil
Ao menos sirvo de mau exemplo
Frase legal essa. O mundo estranho das Efes voltou...
Anexo 546087Anexo 546086
A primeira com adesivo no capo sei não viu. Ainda tem na frente um mata cachorro com farol do saudoso monza. A segunda uma Efe aparentemente com chassis alongado mas que extrapolou no desenho lateral da cabine.
Se ferradura desse sorte
Burro não puxava carroça
Aqui em Teresina pela manhã pintou uma neblina rapaz rsrs. Estava uns 23 graus. Agora a tarde tá 34 graus, de volta a normalidade. Saindo mais um modelo diferente do forno agora.
Anexo 546111
Reparem no brilho da viatura. Pintura muito bonita por sinal. Parece que é um modelo bem acabado. O problema é essa traseira em forma de sedã. Por enquanto é isso.
Há males que vem para o bem
Mas a maioria vem pro mal mesmo...
Pessoal não tem o que fazer rapaz, rsrs. Não se assuste, você já viu coisa parecida antes. Vejam :
Anexo 546173Anexo 546174
Nunca pensei que o Fiat Palio um dia iria inspirar uma Efe meu deus !!
Eu presto atenção no que eles dizem
Mas eles não dizem nada
Fidel e Pinochet tiram sarro de você que não faz nada
Desses a gente tá livre. Passa a régua... voltando com Efe diferente que não acaba mais. tava pesquisando na net e percebi que existem mais cabinadas da Ford que da GM. No inicio desse Boom a Ford autorizou algumas transformadoras a trabalharem diretamente com chancela dela enquanto a GM demorou autorizando muito depois a Brasinca . Pelo lado da Ford quem iniciou esse processo autorizado foi A Souza Ramos depois vieram Brasilvan, Demec, Engerauto, Furglass e Sulamericana. Todas essas encarroçadoras tiveram o direito de receber chassis zero e partes da carroceria da fábrica e modificar a seu bel prazer. Bom, vamos conferir um lote novo:
Anexo 546181Anexo 546182
Essas versões eu chamo de vans pela capacidade de levar passageiros. Até que não são tão estranhas assim.
essa azul nao ta bizarra nao... mas queira me deixar corrigi-lo, as transformadas começaram com as GM, ford foi quase que junto, mas eram veiculos que vc comprava zero na concessionaria e depois levava pra transformar. depois de alguns anos, aí sim, mas fabricantes aceitavam a manter a garantia, de novo, quem começou foi a gm, com a Sulam inicialmente, logo depois com a brasinca e engerauto. A Souza Ramos era uma concessionaria ford, logo, ela mesmo dava a garantia, era uma negociacao a parte.
Acontece que tinham mais ford pois eram mais baratas que as chevrolet, na epoca uma diferenca a ser pensada. Isso se falando de carros da concessionaria. Ainda a fazer a transformacao.
Ai entramos em basicamente dois grupos (ou tres) muito distintos.
As transformadas top de linha, entre elas SR, sulam, engerauto, tropical, brasinca (essa ultima mais pela sua atuacao junto a gm do que pelo produto em si) que tinham um acabamento diferenciado e as transformadas de segunda linha que era fabriquetas, normalmente, criadas a partir de um funcionario ou dois que saiam das tops e montavam as deles, usavam peças mais baratas, design estranh';issimo (por exemplo esses vidros laterais em tamanhos diferentes das portas originais o que causa esse horror visual), alem de normalmente usarem tudo em fibra de vidro, muita massa de funileiro e uma pintura exdruxula.
A terceira turma, na verdade eh uma subdivisao da primeira, aquelas que faziam toda parte estrutural e alongamento em metal (como a sulam e brasinca) e aquelas que faziam em fibra (como souza ramos, engerauto etc). Obviamente as em metal custavam o dobro e eram muito mais duraveis, sem as famosas cachoeiras quando chovia na estrada hehehe.
Dito isso, entenda que as GMs eram bem mais caras no produto final, ainda mais naquela epoca, onde tudo era sem nocao os precos, isso fez com que as femils fossem mais transformadas. Mas se vc procurar por revistas e material de epoca, vera que ate mesmo o material de divulgacao era uqase todo feito sobre as picapes chevrolet.
A sulam fazia muito isso, qdo publicava nas 4rodas, eram 4 picapes diferentes gm e 1 foto pqna das fords.
Engerauto e Brasinca idem. Ja outras marcas eram mais focadas na ford obviamente, como furgailaine e souza ramos.
Particularmente, acho que a linha femil 4 farois fizeram grandes bizarrices. tai o topico pra comprovar, ja a linha posterior ganhou poucas transformacoes mas de um gosto melhor (como essa azul ai acima).
O mesmo ocorreu com a serie 10 e 20 da gm, as 10 normamente se ve algumas coisas bem dificieis de engolir, ja na serie 20 o design melhorou consideravelmente.
Muito bem Salles. a Brasinca teve uma parceria de longa data com a Chevrolet. Mas o início não foi bem assim. Fundada em 1949 no estado de São Paulo em São Caetano do Sul. Segundo eu consultei ela começou como revenda da Ford no interior paulista. Salvo engano foram dois nomes que ajudaram a formação da INCA ( industria nacional de carroceria de aco ltda) : Gil e Shueler. Essa formação resultou na proposta de fabricação de carrocerias metalicas pra ônibus e Caminhões. Como existia na época uma empresa do mesmo segmento como o sugestivo nome INCAR (parecido) foi mudado pra Brasinca S.A Ferramentas, Carrocerias e Veículos. O grande feito da Brasinca ainda que com poucas unidades fabricadas (76) foi o Brasinca 4200 GT ou Uirapuru. A criação veio de um espanhol chamado de Rigoberto Soler Gisbert que tinha origem na finada Vemag. O 4200 GT foi apresentado em 64. Mas antes em 51 a Brasinca teve a proeza de confeccionar a primeira cabine pro caminhão FNM no país. Segue próximo post.
era uma epoca onde as pessoas se conversavam, tinham amizade, relacionamentos, e uma transformadora tinha contato com as fabricantes... hj nem as concessionarias conseguem falar com as fabricas, imaginem q eh de fora...
sim, exatamente, a sulam era uma delas... sr, tropical tb... algumas tinham garantia so de cambio e motor, outras de td... inclusive lataria como a sulam... a minha era toda feita revisao etc nas ccss...
Hoje lá na funerária as coisas estavam mortas
Tudo parado rapaz
Vamos trabalhar moço.
Segunda parte Brasinca
A Brasinca fabricava no fim da década de 50 estampos pra várias montadoras : Mercedes, FNM, Toyota,Simca. No início da década de 60 ela assumiu a liderança no país nesse segmento de estamparia fazendo parceria com Scania, M Ferguson e claro a Chevrolet. As caçambas, cabines duplas e carroceria da Amazona e Veraneio foram entregues a Gm através da Brasinca nesse periodo. No fim de 70 a Ford encomendou um furgão a Brasinca baseado no na pick up F75. Era bonito com linhas retas. Parecia com aquele simpático furgão de entrega de leite que vemos nos filmes. A Ford desistiu da empreitada infelizmente. Em 86 a transformadora resolveu dar vida própria a alguns modelos ganhando mais fama nacional. Os modelos apresentados Eram dois : Passo Fino, um utilitário tipo blazer chassis curto 6 lugares homologados e a Mangalarga chassis longo e 9 lugares. Nessa altura do campeonato a Brasinca já tinha entregue a GM mais de 20 mil veículos. Isso foi fundamental pra receber o aval da cia americana e combinado com o esmero no acabamento e o desenho que seguia o rumo certo das linhas dos veículos sem apendices ou firulas foi adotada de forma oficial pela GM no fim de 88. Os modelos Passo Fino e Mangalarga agora recebiam os nomes Bonanza e Veraneio devidamente chancelado pela GM como pode ser notado nos catalogos de preço da montadora naqueles tempos. Paralelo a produção exclusiva pra GM a Brasinca continuou com sua linha de produção com dois modelos agora diferenciados dos da GM : Quarto de Milha com 3 lugares ,cabine estendida e caçamba curta e Andaluz com 7 lugares e chassis longo. Um dado interessante foi a disponibilidade de apenas 2 portas pra cada modelo. A Autolatina naquela época já fazia com modelos VW Quantum 4 portas e Ford Royale 2 portas a base estrutural era a mesma). Digamos que no fim dos anos 80 a Brasinca esteve no seu ápice comercial mas no início dos anos 90 a realidade mudaria pra sempre o futuro dessa empresa. A Quarto de Milha saiu de produção em 90 por um tempo voltando 2 anos depois com outro nome e menos requinte servindo agora pro trabalho com o nome Marchador ficando apenas 2 anos na linha de montagem. Em 96 começou a derrocada da empresa. Foram repassados 50 % do capital da empresa pra Usiminas ( siderúrgica que fornecia a maior parte do aço consumido na produção da empresa) dividindo assim o parque fabril de Pouso Alegre MG. Ao mesmo tempo fechava as unidades paulista. Em 97 veio a concordata e 99 a Usiminas adquiriu o controle total da empresa mudando o nome pra Usiparts ( depois Automotivas Usiminas).