tem um amigo meu que tem uma strada adventure 1.8 flex, ela faz 5,5 km/l com alcool na cidade. Duvido que a S 10 consiga fazer esse 5,5.
Versão Imprimível
tem um amigo meu que tem uma strada adventure 1.8 flex, ela faz 5,5 km/l com alcool na cidade. Duvido que a S 10 consiga fazer esse 5,5.
Nunca, NUNCA, NUNCA, um motor 8 valvulas vai ser melhor em qualquer sentido que um bom 16 valvulas. Quem te falou isso, não sabe do que está falando.
Isso é pré-conceito de quem não entende do que está falando.
Motores 16v modernos, como o Duratec da Ford, são capazes de oferecer 80% do seu torque máximo a apenas 1500Rpm e manter um alto torque até seu limite de giro.
Já um 8v, tem torque máximo por volta de 2600Rpm e passando de 5000 já não tem mais nem 40% do se torque máximo disponível...
Quem já preparou carro (tirando os Apzeiros), sabe como é bom ter 4 valvulas por cilindro.
Motor aspirado é feito para girar, ter torque em toda a gama de rotação disponível.
Picos de torque, como acontece com os 8v, deixa isso para motores turbo diesel...
Essa diferença que o Abreu fala é bem perceptível, na Ranger com motor 2.5 a gasolina, o torque maximo aparecia 3000 rpm, quando acelerava até 4500 rpm era nítida a perda de torque, agora no 2.3 16v você acelera até 5000 giros e n percebe a perda de torque
O que o mercado percebeu é que genericamente falando os 8V entregam torque em rotação mais baixa, tem maior facilidade em subir de giro e se adptam melhor ao perfil do usuário comum que usa seu motor em baixa rotação. Isso aliado ao maior custo de fabricação sepultaram o 16V no mercado. Deixando saudosos vários aficcionados.
Obs. estamos falando dos 16V a gasolina, para os motoree a diesel a história é outra. Eu por exemplo estou muito satisfeito com as 12V do meu MWM 2.8 com 34kgf de torque a 1800 rpm.
Brasileiro confunde potência com torque. Nossa topografia, estradas e ruas das cidades beneficiam a todo momento carros com curva de torque mais planas... isso muitas vezes é confundido com potência pelos motoristas.
O 16v micou pelo mercado que temos aqui, peças astronomicamente caras, manutenções preventivas ignoradas pelos proprietários, agências que fazem de tudo para depreciar o que está entrando na troca, relevo que privilegia torque e não potência, etc.
[]'s,
Pequeno
Creio que está havendo um equívoco em sua interpretação, o que pretendia de fato era enfatizar que o colega Bianor havia dito justamente o que tentei dizer lá trás no post nº 62 no qual minha real intenção era mostrar as justificativas que os ditos “experts” alegavam para o retrocesso na volta às 8V, dada a revolta no “calor do momento” acabei me empolgando e priorizei somente os xingamentos aos supostos “especialistas no assunto” :roll:
Ao meu ver, obviamente que a volta aos motores de 8V foi um retrocesso da indústria nacional :putz: :putz: mas fazer o que? Se segundo as regras de mercado, o que norteia a indústria são sobretudo os anseios e a demanda do consumidor por determinado produto :-?
Minha revolta não é contra os 16V nem tampouco contra os 8V :discordo: e sim contra estes “experts” vira-casacas que simplesmente “puxam a sardinha” para este ou aquele lançamento, não porque de fato um produto seja melhor que seus concorrentes, e sim porque há um interesse em comum entre as partes envolvidas.
Ninguém pode garantir que o “eleito do ano” ou o “melhor da categoria” não venha a tornar-se o mico de amanhã, no fim dessa história como não poderia ser diferente, nem as montadoras nem tampouco as publicações ditas especializadas saem com a imagem arranhada. :discordo:
A única categoria lesada é o consumidor que muitas vezes se vale dessas informações tendenciosas para balizar sua escolha na hora de adquirir seu veículo :x :x
Quando me referi aos “experts” enaltecerem a volta aos motores de 8V, não era exagero :discordo: para provar o que disse consegui localizar uma das várias matérias que eram na ocasião unissonamente favoráveis à tal retrocesso :putz:
..................http://i134.photobucket.com/albums/q...tria_01_01.jpg
.............http://i134.photobucket.com/albums/q...tria_01_02.jpg
.............http://i134.photobucket.com/albums/q...tria_01_03.jpg
.............http://i134.photobucket.com/albums/q...tria_01_04.jpg
Pequeno, agora vc pegou no meu ponto fraco :D
Sou apaixonado pelo Focus, já tive 2 e meu pai tem um...
Tive um Focus XR, 2.0 16v, que sofreu um bocado nas minhas mãos... Esse eu mexi no motor, troquei os comandos (Crower 286º), molas das valvulas, borboleta (65mm), coletor (4x2x1), escape (2,5"), filtro de ar de maior vazão (K&N), remapeamento da injeção, bicos para alcool e etc...
Era um capeta, com mais de 200Cv aspirado...
Antes do Troller tive um 2005, 2.0 16v tambem... Esse ficou original...
O XR, troquei a bomba de combustível, e a caixa de direção. A bomba nem precisa explicar pq (nossa gasolina é msm uma beleza) a caixa foi pq meu carro era rebaixado desde zero Km... O 2005 não troquei nada.
O da minha irmã tem 49mil Km e só troca óleo, mais nada. Trocou uma vez a bomba de combustível, mas tambem com uma gasolina dessas que temos fica dificil não trocar.
Não tem mto o que falar do carro, é um dos carros mais bem construidos vendidos aqui no Brasil. O motor Zetec é fantástico, anos luz a frente dos motores dos concorrentes. O Duratec melhor ainda, é um Zetec de aluminio premiado no mundo inteiro.
É um carrão, vale muito a pena!
Por esses dias ainda pego outro para mim (para mexer novamente!).
Abraços.
Foto do Focus XR:
http://img296.imageshack.us/img296/3...sxrladoxm2.jpg
Dieselboy, outro dia achei umas Quatro Rodas de 1993 e falava do quanto o Tempra era moderno, de quanto o Tipo era lindo (tinha até a foto do Tipo da Quatro Rodas na frente do Palácio de Cristal em Curitiba, enaltecendo as modernidades do carro) e falando que o único carro que faria concorrência ao Ômega era o Tempra (esqueceram que o entreeixos do Tempra é muuuuito menor que o do Ômega). Cada um que tire as conclusões sobre os modelos acima citados, bem como analise em relação aos seus principais concorrentes da época.
Não quero melindrar nenhum fã da Fiat mas não se pode negar que a Quatro Rodas é uma revista "vendida" para a Fiat. Qualquer coisa que o fabricante italiano faça certamente cai na graça da Revista.
Concordo contigo. Meu pai sempre teve GM e sempre dirigi muito seus carros. O Vectra 2.2 8v mecânico (somente a gasolina) fazia, com muito custo, 6km/L na cidade e 10km/L em estrada. E o atual (um 2.2 16v automático), também só a gasolina, faz, com muito custo, 5km/L na cidade e 9,5km/L na estrada. Esse flexpower deve fazer, com muito sacrifício, uns 3km/L (álcool) na cidade e no máximo uns 7km/L na estrada
Artigo do Estado de Minas / Correio Brasiliense
Depois de alguns anos, a General Motors volta a vender no mercado brasileiro picape média com motor a álcool. A primeira foi a A10, depois a A20 e agora é a vez da S10, que é equipada com motor 2.4 FlexPower. Abastecida com álcool ou gasolina, a picape cabine dupla tem bom desempenho no trânsito urbano e na estrada. O antigo motor 2.4 de 128 cv deu lugar a outro que desenvolve 141 cv com gasolina e 147 cv com álcool.
Estilo
O desenho da picape não passou por alterações. A frente robusta é marcada por vincos no capô e pela grande grade com a logomarca da Chevrolet. A versão testada, Advantage, veio equipada com faróis de neblina embutidos no pára-choque e acessórios como estribos laterais tubulares, barras no teto e capota marítima. Na traseira, discretas lanternas e estribo antiderrapante para facilitar o acesso à caçamba, que conta ainda com proteção de plástico. Duas faltas graves: a ausência da grade protetora do vidro traseiro, que tem janela corrediça, e o estepe sob a caçamba, difícil de ser manuseado.
Picape não foi reestilizada e suas linhas estão ultrapassadas, se comparadas com as de algumas concorrentes nacionais. Motor flex mostra eficiência
Apertadinha
Apesar de ser uma picape cabine dupla, a S10 não tem o espaço interno como um atrativo. Na frente, o passageiro tem o incômodo de uma saliência no assoalho, que o obriga a ficar com as pernas para frente. O banco traseiro é baixo e tem espaço reduzido para as pernas e ainda falta o encosto de cabeça central. A posição de dirigir é boa e a ampla área envidraçada favorece a visibilidade. A caçamba tem boa capacidade de carga.
Acabamento
No painel predomina o plástico duro e nos bancos, tecido aveludado. Os instrumentos são de fácil visualização e os comandos estão bem posicionados. Mas os ruídos internos ainda são muitos e incomodam, principalmente quando se trafega sobre pisos irregulares.
Desempenho
O motor com tecnologia flex casou bem com a picape. Proporciona bom desempenho, com bom torque em baixas rotações, garantindo arrancadas rápidas e retomadas seguras. Abastecido com álcool, nota-se pequena melhora no rendimento, mas o consumo também aumenta e os números não são tão otimistas quanto os declarados pelo fabricante. A transmissão, com marchas bem escalonadas, também contribui para o bom desempenho. O câmbio tem engates precisos.
Ruim de manobra
O sistema de direção da picape tem alguns problemas. O volante conta com sistema de ajuste de altura, mas tem o aro fino. O diâmetro de giro é curto, obrigando o motorista a fazer várias manobras para estacionar em locais apertados. O sistema de freio com ABS mostrou eficiência. As suspensões ainda fazem a picape pular em pisos irregulares, mas o sistema Trac-Lock (controle antideslizante das rodas traseiras) faz com que o veículo não perca a aderência, garantindo mais segurança em curvas e estrada de terra.
ANALISE E AVALIAÇÃO TECNICA
BOM
Vão do motor
O reservatório de partida a frio não tem luz espia no quadro de instrumentos, indicando quando vazio. O acesso à manutenção é muito bom e os componentes de verificação permanentes têm fácil identificação e manuseio. A sustentação do capô, quando aberto, é por meio de vareta manual e não de mola a gás. O resultado da insonorização do vão em relação ao habitáculo é satisfatório.
Altura do solo
Não ocorreram interferências com o solo, mesmo quando com carga útil simulada de cinco adultos e 400 kg de bagagem. Por prevenção, tem eficiente chapa protetora que engloba toda a zona inferior frontal.
Freios
O sistema está bem dimensionado para o veículo e o ABS, com boa calibragem. Não apresentaram superaquecimento após uso constante em longa descida com o veículo carregado e a sensibilidade do pedal de freio é razoável. O freio de estacionamento atua normal.
Câmbio
As relações de marchas e diferencial atendem satisfatoriamente no uso cidade/estrada. A qualidade de engate é boa em precisão, maciez e curso da alavanca.
Motor
Apresentou partida a frio imediata com somente álcool no tanque, tendo boa progressividade na aceleração, mas ocorre pequena variação na marcha lenta, inclusive com o motor já aquecido. A sua performance é um pouco superior com álcool, com ganho de 6 cv na potência, mas o torque é igual. A sua dirigibilidade é normal, com retomadas de velocidade e aceleração razoáveis e, quando com 750 kg de carga útil e ar-condicionado ligado é, ainda, aceitável o seu rendimento para a proposta do veículo. A rumorosidade de funcionamento é normal, inclusive com álcool.
Vedação
Boa contra água e poeira.
Caçamba tem proteção, mas vidro traseiro, não. Elevação no assoalho incomoda passageiro
Limpador de pára-brisa
Ao esguichar água no pára-brisa as palhetas atuam automaticamente, varrendo uma boa área. O acesso ao reservatório de água dentro do vão do motor é bom.
Alarme
A chave de ignição é codificada com imobilizador do motor e tem proteção volumétrica no habitáculo.
REGULAR
Climatização
O sistema está bem dimensionado, tem boa distribuição do fluxo de ar e a rumorosidade de funcionamento é aceitável, mas foi notada pequena admissão de gases/fumaça do externo.
Nível interno de ruídos
Os ruídos no habitáculo são contidos, mesmo quando se trafega sobre piso de terra, paralelepípedo e asfalto em má conservação. O efeito aerodinâmico é evidente já a 100 km/h.
Suspensão
O conforto de marcha em relação à última unidade testada teve pequeno ganho, só com o condutor, mas é mais significativo quando o veículo está carregado. A estabilidade é limitada em velocidades mais altas, mas para uma condução normal (asfalto/terra) é aceitável em precisão nas curvas e na inclinação da carroceria.
Direção
O curso de ajuste em altura da coluna de direção é ótimo. O efeito retorno tem boa velocidade, mas o diâmetro de giro é muito limitado em manobras de estacionamento. A precisão na reta e em curvas é aceitável e o sistema tem boa sensibilidade, apesar de pequeno retardo de resposta inicial, mas com reações coerentes para esse tipo de automóvel.
Iluminação
Existe luz de cortesia somente no porta-luvas O grupo óptico anterior, que tem construção com dupla parábola, é eficiente no baixo e no alto, mas peca por não ter regulagem elétrica em altura em função da carga transportada. Tem faróis de neblina embutidos no pára-choque. A iluminação no habitáculo é simples, com somente uma lanterna na zona central do teto.
RUIM
Acabamento da carroceria
A qualidade da pintura não tem bom acabamento final, devido a vários pontos com impurezas e manchas no verniz. As quatro portas e a tampa da caçamba têm boa montagem, mas o capô está descentralizado. A montagem do farol dianteiro esquerdo é ruim, deixando um grande vão na concordância com o pára-lama, bem como as molduras plásticas que envolvem as curvaturas dos pára-lamas dianteiro direito e traseiro esquerdo.
Estepe/macaco
A operação não é simples nem limpa, além do peso do estepe. Está instalado em suporte basculável por baixo do vão de carga e não tem proteção antifurto de fábrica. O kit de troca está alojado atrás do banco traseiro, atrás de tampa plástica e é necessário retirar duas porcas do tipo borboleta de curso longo. Os cubos de rodas têm prisioneiros que ajudam bem no apoio e na centragem da roda.
Ferramentas
Não tem.