5 Anexo(s)
Tentando chegar em SB_Suaçuí, "sem estrada", o jeito foi encarar o pasto do gado!
Bloco 3j: 11/dez/09 [S. Bartolomeu => Glaura=> Cachoeira do Campo => Sto Antônio do Leite =>Eng. Correia => Miguel Burnier=> Lobo Leite => Congonhas => Alto Maranhão => Pequeri=> São Brás do Suaçuí => Entre Rios de Minas => Casa Grande => Lagoa Dourada => Prados => Bichinho => Tiradentes => SJdelR].
Amigos, lhes peço mais um pouco de tolerância nos próximos 4 "capítulos". O primeiro post traz um breve relato. Na sequência, as imagens tentam "traduzir" o ocorrido. Claro que as fotos nem sempre traduzem fielmente as cenas [... uma pena não filmarmos :parede::parede:!].
Resumindo:
Vocês leram que a partir de Alto Maranhão, tivemos de abortar o trecho até a localidade de Pequeri. As erosões e a vegetação "tomando" a velha estrada real só permitiam passagem para motos, bikes e pedestres. Pois bem, fomos em busca para encontrar "o fio da meada", para prosseguirmos na "nossa praia", ou seja, nos mantermos, o máximo possível, na Estrada Real.
Percorremos alguns quilômetros, perguntamos a muita gente. Algumas informações mais nos confundiam do que orientavam. Mas, temos a obrigação de lhes dizer que os totens e as pessoas que encontrávamos pelos caminhos [.... muitos quase desertos!], em toda extensão da ER, foram importantes e, sem eles, certamente teríamos enormes dificuldades e nos perderíamos muitas vezes.
Muito bem. Lá prás tantas vimos um totem que nos "mandou" para o interior de uma linda fazenda. Pasto esbanjando o verde. Ótimo para cavalgadas [... e caminhadas, certo Gil?]. Não havia sinais de que veículos auto-motores passaram por ali nos últimos tempos. Mas, fomos em frente. Aqui, cabe uma observação: Apesar da "estranheza" e das dificuldades pelas presença daquelo tipo de porteiras "sinuosas" destinadas à passagem de pedestres e das porteiras mais largas fechadas com "amarrações" [...se fossem grampos estaríamos em maus lençóis, pois não levamos martelo e pinos para extração de grampos!], o percurso não oferecia grandes dificuldades com relaçâo à "pavimentação verde". Apenas ficávamos receosos de nos perdermos, pois em muitas partes não mais havia sinais de estrada; apenas o pasto. Ainda bem que os vaqueiros e os proprietários daquela maravilha não apareceram para tomar satisfações. Ufa, que alívio!
Algumas vacas demonstraram não gostar da nossa presença. Claro que elas estavam certas, afinal ali é o habitat delas! No local onde estava esse totem [... levarei anos para esquecê-lo!], mais uma daquelas [... ótimas testes para espantar o estresse da vida noderna] "armadilhas" que confundem os viajantes. O acesso que parecia "intransitável" era o correto. Se pegássemos o estradão de terra estaríamos saindo da rota ER. Nessa hora, a gente tem dificuldade de acreditar que aquilo que parecia o caminho ERRADO era o CORRETO! Como já tínhamos passado por essa experiência algumas vezes antes [...estão lembrados do trecho entre São Bartolomeu e Glaura?].
Finalmente, as imagens. Para facilitar, escrevo uma espécie de legenda. Dessa parte emocionante, separei apenas vinte imagens. Por limitação de espaço [...cada post só aceita cinco fotos], seguindo a prática adotada até então, as coloco em blocos. Vamos lá:
Foto 01 [380]: Na fazenda, poucos sinais de que ali, um dia, já foi estrada;
Foto 02 [381]: Poderíamos chamar de green road ou green off road; apenas uma trilha;
Foto 03 [382]: Margeando a cerca [sinal de que teríamos as porteiras pela frente!];
Foto 04 [383]: Só fazenda; pastagens muito bonitas;
Foto 05 [384]: Nossa alegria; achamos um amigo inseparável - um totem bem visível [... mas nos guardava uma emoçãozinha!];
Citação:
Foto 06 [386]: Um outro totem, do outro lado da cerca - mas, observem que o "acesso" era daqueles destinados à passagem de apenas pedestres [... e bem franzinos!];
Foto 07 [388]: Ôxente! Dois totens juntos? Ajudar ou confundir [??!!];
Foto 08 [390]: O utilíssimo "triângulo" - tentando nos orientar [perdidos no pasto?];
Foto 09 [392]: Melhorias na estrada; nos animamos/
Foto 10 [393]: Ôpa! Totem do outro lado da cerca? Mas, SEM passagem para carro [??!!];
Foto 11 [394]: Chegando mais perto - isso mesmo, "acesso" by foot, only [!!];
Foto 12 [395]: O "bandeirante" maluco "inspecionando" a cerca [bronca ou só emoção?], tentando encontrar uma "saída";
Foto 13 [397]: O jipinho [...estacionado logo abaixo da foto anterior] - motor desligado, aguardando o comando [... "pular" a cerca ou voltar?];
Foto 14 [401]: Ôpa! O viajante encontrou uma solução. Sinais de que o homi é de origem rural. Abrir porteira é com ele mesmo;
Foto 15 [402]: Antes de encarar a passagem [... que o levaria para onde?], o piloto "testa" a Pajerinho [... disfarçando tranquilidade!];
Foto 16 [404]: Não! A porteira foi aberta com muita dificuldade, pela falta de ferramentas adequadas [... fizeram uma "amaração" de arame farpado daquelas bem enroscadas!], mas nada foi destruído! Responsabilidade acima de tudo, afinal estávanos entrando no alheio;
Foto 17 [407]: Responsavelmente, a operação "deixando como encontramos" [... por nossa sorte não tínha grampos; apenas as amartrações com arame farpado - levei alguns cortes nas mãos!];
Foto 18 [408]: "Perguntando" ao totem: "Por onde seguir" [?];
Foto 19 [415]: Depois de restabelecer as condições [quase] originais da cerca, para relaxar um pouco, fiquei brincando de empinar a Pajerinho numa rampa, na saída da porteira trabalhosa;
Foto 20 [418]: Para quem passou pelos pastos de gado, isso aqui masi parecia o complexo Imigrantes ou a Via Dutra... Hehehe.
Um lembrete aos viajantes: Abrir cancelas é moleza, mas abrir porteiras "costuradas" com arame farpado não é tão simples para os ditos homens contemporâneos :mrgreen::-P. Sou proprietário de uma simples e pequena fazenda - sei muito bem do que estou tratando.
:concordo::dance::grin:
[]s