GSilveira,
Na minha opinião, essa questão segue a mesma regra que vale para qualquer máquina (carro, trator, moto, maq. agrícola, aeronave...):
Quanto maior a tecnologia aplicada melhor é o rendimento da máquina quando nova e pior será a manutenção quando velha.
Ou seja, a partir de certo momento de sua vida útil quando começarem a surgir os defeitos, esses serão mais dificeis de diagnosticar e mais carros de reparar, quando comparado a máquinas de pouca tecnologia.
Qual é melhor e qual é pior? A resposta é: depende.
Se vc mora nos grandes centros e troca de carro a cada 2 ou 3 anos, quanto mais tecnologia melhor, afinal sempre tem concessionária e guincho da seguradora ao alcance do celular.
Se vc anda longe dos grandes centros e não pode contar com disponibilidade de peças e mão-de-obra especializada e ainda utiliza a máquina em condiçõe severas de uso, é melhor que seja uma mecânica mais bruta, sem muitos sistemas complexos, que são frágeis e desconhecidos pelos mecânicos, que sequer tem aparelhamento para diagnosticar falhas.
No quesito durabilidade, existem duas Lei da Fisica que estabelecem o seguinte:
1-A durabilidade é inversamente proporcional à rotação de trabalho.
2-A durabilidade é diretamente proporcional ao tamanho (cilindrada).
Logo, um motor de D20, F1000 ou Band, que tem 4 litros de cilindrada e desenvolve apenas 80~90 cavalos (2800 RPM) durará proporcionalmente mais que um motor de 2 litros do qual se extrai 200 cavalos (4500 RPM).
O assunto é muito polêmico e logo aparecerão opiniões de todos os lados para vc tirar suas conclusões.