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Normalmente esse lance de mandar acertar o velocímetro só funciona no caso da viatura rodando com pneus de mesmo diâmetro dos originais, pois o velocímetro analógico funciona com escorregamento magnético, e mudar a relação "velocidade de giro X deflexão do ponteiro" é tarefa quase impossível!
Normalmente o que é feito é um reposicionamento do ponteiro. Sendo assim seu velocimetro só vai marcar certo na velocidade usada como referência para o acerto!!! Nas velocidades acima o abaixo desta, o erro vai aumentando proporcionalmente!
Para esse caso sugiro que a solução é fazer uma tabelinha e usar preferencialmente um GPS para saber qual a velocidade real em cada divisão do seu velocímetro e então imprimir um adesivo com as velocidades corretas.
Só que isso não resolve tudo... o odômetro vai continuar marcando errado!!! E esse eu acho que não tem como resolver pois o sistema é puramente mecânico; teria que alterar a relação das engrenagens... aí é mais fácil trocar o painel por um Totem, Terratrip ou algo do tipo...
Aconselho pelo menos descobrir a relação entre o diâmetro do seu pneu e o original, e multiplicá-la pela leitura para saber o momento de trocar o óleo, e pra não passar distâncias erradas pro colegas!!!
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Luciano, de um modo geral, os instrumentos elétricos dos veículos são galvanômetros (um nome mais enjoado pra amperímetro). Na configuração que eles se encontram nesses instrumentos, são chamados de MBM (Mecanismo de Bobina Móvel) ou Mecanismo D'Arsonval. O que muda de um instrumento pro outro é o circuito que é montado na entrada desse galvanômetro. Esse circuito pode ser simplesmente um resistor em série ou em paralelo, mas faz uma diferença enorme. Dessa forma, acredito que, embora semelhantes os instrumentos do Niva não sejam iguais, pois dificilmente conseguiriam sensores para as diferentes grandezas (temperatura, nível de combustível...) com a mesma faixa de saída!