
Postado originalmente por
ricardoramalho
Desabafo....
Em abril deste ano ( 2011 ), comprei uma Triton l200 cr 3.2 diesel. Resolvi chipar a caminhonete.
Pesquisei, antes de realizar a reprogramação da ECU, onde eu poderia realizar o serviço.
Achei, a princípio 3 lugares que fazem estes trabalhos:
- Prado Powerchips ( Curitiba )
- Italiano ( Curitiba )
- Reiko ( SP )
Sou de Curitiba, e mesmo assim, ia fazer com o Reiko, após ver os bons comentários sobre seu trabalho. Porém por falta de tempo, acabei optando por fazer aqui em Curitiba mesmo, na Prado. Se arrependimento matasse, eu estaria mortinho !!! Explico porque.
- A instalação
Deixei a caminhonete na Prado na parte da manhã. Quando fui busca-la percebi que tinham saído para dar "umas voltinhas" na mesma. Aí pergunto, sairam na minha caminhonete sem autorização porque ? Para testar? O dinamômetro serve para que ? Tiveram ainda a capacidade de zerar meu odômetro parcial. São tão amadores, mas tão amadores, que colaram 2 adesivos da empresa, sem minha autorização, na caminhonete zera, com garantia. Imaginem, mando a caminhonete para revisão, e acham algum tipo de problema no motor. Se eles vissem o adesivo da "Prado Powerchips" na caminhoente eu com certeza perderia a garantia de 3 anos sobre o veículo. Só posso chamar de amadorismo e falta de respeito com o consumidor. É claro, que ao ver os adesivos, me dei ao trabalho de retirá-los.
- A desinstalação
Após 4 meses com a Triton, e a não adaptação a caminhonete, resolvi vende-la. Fui na Prado retirar o módulo, para vende-lo separadamente. Retiram o módulo rapidamente. Ao sair da Prado, senti um cheiro muito forte dentro da cabine, não sabia do que era aquele cheiro. Logo imaginei que o mecânico pudesse ter derrubado algum tipo de cola sobre o motor, e após o mesmo se aquecer ( o motor ), isalou o cheiro para dentro da cabine. Porém o cheiro persistiu, e se intensificou. No dia seguinte, olhei o chão da minha garagem, e ví uma poça enorme formada embaixo do motor da mesma. Resumindo, o mecânico ao colocar a bateria de volta na caminhonete, bateu nas válvulas de admissão do common-rail, que provocou um enorme vazamento de diesel. A caminhonete estava com apenas 10.000km rodados. Imaginem só perder a garantia de um bem deste valor, devido a grande incompetência dos profissionais da Prado.
Eu, particularmente, não faço mais "modificações" como esta nos meus "carros". Nunca mais. A lição foi cara, e a dor de cabeça não se faz valer a pena. Para encerrar com chave de ouro, liguei na Prado, só para relatar o ocorrido. Falei com o Alan, que atende aqui na filial de Curitiba. Ele escutou tudo que eu tinha para falar, porém sequer teve a capacidade de se desculpar em nome da empresa, simplesmente desligou o telefone com um "tudo bem", ou seja, foda-se você meu amigo.