Fala galera, chegou a hora de apresentar o mais novo integrante da casa.
Desde pequeno habita na família um Bandeirantes 1987 capota de lona, que por muitos anos foi o "brinquedo" do meu velho, foi nela que aprendi a dirigir e quando moleque fiz várias viagens ao lado de meu pai. Muitas foram as férias escolares que curtimos viajando, quase sempre era Band na estrada e aventura (pescarias no Tocantins, viagens pelo interior do Brasil, etc), várias lembranças boas.
Com isso, pode-se dizer que "herdei" do velho todas as suas paixões: motos, jipes e viagens. Aos 16 comprei uma DT180 1983 e desde então os brinquedos foram crescendo... levou quase 30 anos até o primeiro jipe. Como não podia ser diferente, meu tesão sempre foi pelas Toyotas, mas após procurar um bom tempo por uma inteira (e que coubesse no meu bolso), não encontrei.
Passei então a olhar Defender, mas me assustei com as notas fiscais de manutenção apresentadas pelos donos (jipes pouco rodados com milhares de reais gastos em manutenção). Comecei a ver Troller, mas o estado dos usados - na maioria das vezes - era lastimável pelo ano do jipe. Enfim, por insistência de um amigo que tem dois Troller 2.8 (já teve 3.0, mas voltou para 2.8), comecei a olhar Jimny.
Rapidamente encontrei um única dona, totalmente original com apenas 8.000 kms... estado de 0km. Na ocasião eu estava morando em Brasília e o jipe estava no Rio, pedi para meu sogro ver e comprei a distância, sem ver (nunca sequer tinha andado em um antes). Não dava para perder o negócio, o jipe era 0km e estava dentro do que eu podia pagar. Ainda levei umas duas semanas para poder vir ao Rio buscá-lo, nesse meio tempo já tinha comprado quase que todos os acessórios pra ele (pneus, protetores, bagageiro, etc).

Enfim, o Jimny era lindíssimo, tão impecável que não tive nem coragem de colocar na trilha, só saia da garagem para viagens. A família toda gostava da versatilidade, luxo e conforto do pequeno. Fui muito feliz no pouco tempo que o tive (1 ano), rodei quase 10.000 kms, zero dor de cabeça, só alegrias. Nunca me dava aporrinhação, me levava em qualquer lugar que eu precisasse, mas tinha um grave problema: não era um Bandeirantes.