Responder com Citação
Postado originalmente por IDOSO DO TROLLER
Hoje fui deixar meu carro na css novamente, depois de o mesmo ter ficado 28 dias parado lá. Eles somente resetaram a ECU e limparam a EGR. Ou seja, assim como já relatado, ontem quando fui retirar o carro, o problema apareceu .... Voltou em tempo recorde desta vez. Pois bem, hoje voltei lá para relatar que o problema estava do mesmo modo. Tive uma surpresa quando liguei o carro hoje pela manhã. A rotação começou a oscilar e depois parou (uns 5 seg. depois). Fui dar uma ré e o carro começou a engasgar como nunca. A medida que foi esquentando, ele parou de engasgar. Já quase chegando na css ele deu aquele lag na aceleração. E isto tudo sem acender a luz de injeção. Quando cheguei lá, passaram o scanner e foi detectado que um atuador (ou válvula) estava com problema. Ligaram para a fábrica e sabem o que que eles pediram para fazer?? Resetar o erro e andar novamente com o carro. Pois bem, andei juntamente com um funcionário da css e o problema não apareceu. Lógico que não iria aparecer, afinal, é a famosa Lei de Murphy (mais famosa que as leis de Newton, talvez rsrsrs..). Ligaram para a fábrica novamente e eles disseram que pelo fato de o carro não ter apresentado mais o problema, deveria voltar com o mesmo para casa. E olha que eu disse para fazerem mais testes e tal, principalmente com o motor mais frio.
Agora vem uma dúvida que você, assim como os colegas mais experientes podem me solucionar. Encontrei um trolleiro velho de guerra hoje na css (tem carros a diesel desde 97 e trabalha com frota de caminhões). Segundo ele (que também possui o troller 3.2), o que estamos passando é algo com o que não estamos habituados:eletrônica, sondas e muito, mas muito sensores. Por exemplo, ele disse que já passou por muitas dessas ocasiões com os caminhões dele. Como ele possui muito contato com engenheiros, etc, ele me deu uma dica preciosa. Segundo ele, sempre quando formos ligar o carro, mais principalmente com o motor frio, devemos dar meia volta na chave, esperar com que a leitura seja completa (bomba de injeção injetando até parar o seu funcionamento por completo e as luzes do painel se apagarem) e ligar o veículo. Assim que começar a oscilação na rotação, devemos acelerar o veículo e mantê-lo em uma rotação de 1100 mais ou menos por uns 20 seg. Segundo ele, este é o tempo necessário para que as sondas lambdas leiam o software instalado na ECU (aquele barulhinho que percebemos ao ligar e desligar o carro - tec tec tec). Caso este procedimento não seja realizado da maneira correta, pode haver erros na leitura e o carro falhar em alguns momentos (daí o fato de ser intermitente). Quanto ao lag na aceleração, este se dá devido ao acelerador que é eletrônico, ou seja, ao fazermos uma ultrapassagem ou em retomadas, o ideal seria diminuirmos uma marcha para encher a turbina e logo depois voltarmos para a marcha que estávamos. Segundo ele, quando não fazemos isto, como o motor não está cheio, a aceleração demora (lag) a mandar o comando para a central, a qual muda a posição das paletas da turbina para aí sim retomar a aceleração.
Segundo ele, quando começou a fazer tudo isto, ele não teve mais problema algum com o veículo. Fiquei com esta pulga atrás da orelha. Será que isto procede? Não é possível que a fábrica não saiba destes processos, não é mesmo? E os carros que nunca apresentaram o problema?? E o pior: e os carros que foram reprogramados?
Abraços
