Conceito Troller TR-X

[Horacio Teles]

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Caros amigos. As questões levantadas são quase todas procedentes. Cada um tem o direito de colocar opiniões, discutir, enfim, faz parte do relacionamento humano a divergência.
Eu sou proprietário de Troller 2002, bonitão, bem cuidado, comigo já vai para mais de três anos. Os primeiros meses, pelejei para deixar o bugão do jeito que eu queria, confiável. Daí em diante, só alegria. Não vou entrar em detalhes das vantagens ou desvantagens do bugão. É apenas uma paixão, e pronto.
Nem uso em trilhas radicais. Para mim o bugão é uma espécie de confiança de passar por lugares complicados, se for o caso. Pronto.
Tive um Tracker diesel, eletrônica, com common rail, EGR, uns 80 sensores. Era 2002, mas tinha tudo que os motores modernos agora apresentam em 2012, uma década depois. Pelejei também para deixar do jeito que queria. No começo, tinha que sair de SP, buscar amparo lá em Botucatu, grande sujeito, que além de anjo da guarda das Tracker do Brasil, virou um grande amigo de muitos dos proprietários do carrinho simpático. Fiquei um bom tempo com o Tracker, até a oportunidade da compra do bugão.
Aprendi o seguinte.
Diesel é diesel. Troller é Troller. Cada carro, seu DNA.
O que me custou mais aprender, foi que passado todo esse tempo, nosso país não se preparou para o trabalho com a eletrônica embarcada. Os motores, fora a eletrônica, os sensores, pouco mudaram do ponto de vista da mecânica.
O próprio sistema common rail é dos anos 50 do século passado.
A questão toda é fabricamos carros, com a autorização do Tio Sam, mas não tratamos do serviço pós venda. Daí, produto bom, muitas vezes fica queimado porque o pós venda é uma porcaria.
Isso não acontece só com os carros. No Brasil existe um maldito culto ao jeitinha que esculhamba quaisquer que sejam as inciciativas de serviços de qualidade, modernos. Basta olhar nossas oficinas.
A maioria a gente não pode nem relar na parede. Desafio usar o banheiro da oficina. Um monte de mecânicos não coloca proteção nos bancos, no volante. Imagine quantos tem computador para conexão e leitura de códigos de erros. Aliás, quantos operam um programa simples de computador para alinhamento. As lojas vivem correndo atrás de profissionais, pagam os treinamentos, mas nada funciona.
Enfim, no Brasil, o desempregado vira porteiro de edifício, sem nenhuma noção de manejo de centrais de telefonia, de câmeras de vigilância, abertura de portões, etc., etc., de registro de informações de visitantes.
Enfim, concluindo, o novo Troller eletrônico veio para ficar um tempo.
O duro vai ser aturar a mão de obra que mexe com o bugão. Vamos sofrer um bocado com a eletrônica embarcada porque nossa mão de obra é de baixa qualificação.
No mais, é só alegria.
No Troller, a alegria sempre vem com um pouco de dor nas costas, por causa do banco zero de anatomia, nos ouvidos, por causa da baixa qualidade do isolamento de ruidos, vai por aí. Isso é tudo uma questão de gosto, de gosto, só de gosto, e gosto não se discute.
Fui para o feriado, com o bugão.

[Jorgao]

Caros amigos. As questões levantadas são quase todas procedentes. Cada um tem o direito de colocar opiniões, discutir, enfim, faz parte do relacionamento humano a divergência.
Eu sou proprietário de Troller 2002, bonitão, bem cuidado, comigo já vai para mais de três anos. Os primeiros meses, pelejei para deixar o bugão do jeito que eu queria, confiável. Daí em diante, só alegria. Não vou entrar em detalhes das vantagens ou desvantagens do bugão. É apenas uma paixão, e pronto.
Nem uso em trilhas radicais. Para mim o bugão é uma espécie de confiança de passar por lugares complicados, se for o caso. Pronto.
Tive um Tracker diesel, eletrônica, com common rail, EGR, uns 80 sensores. Era 2002, mas tinha tudo que os motores modernos agora apresentam em 2012, uma década depois. Pelejei também para deixar do jeito que queria. No começo, tinha que sair de SP, buscar amparo lá em Botucatu, grande sujeito, que além de anjo da guarda das Tracker do Brasil, virou um grande amigo de muitos dos proprietários do carrinho simpático. Fiquei um bom tempo com o Tracker, até a oportunidade da compra do bugão.
Aprendi o seguinte.
Diesel é diesel. Troller é Troller. Cada carro, seu DNA.
O que me custou mais aprender, foi que passado todo esse tempo, nosso país não se preparou para o trabalho com a eletrônica embarcada. Os motores, fora a eletrônica, os sensores, pouco mudaram do ponto de vista da mecânica.
O próprio sistema common rail é dos anos 50 do século passado.
A questão toda é fabricamos carros, com a autorização do Tio Sam, mas não tratamos do serviço pós venda. Daí, produto bom, muitas vezes fica queimado porque o pós venda é uma porcaria.
Isso não acontece só com os carros. No Brasil existe um maldito culto ao jeitinha que esculhamba quaisquer que sejam as inciciativas de serviços de qualidade, modernos. Basta olhar nossas oficinas.
A maioria a gente não pode nem relar na parede. Desafio usar o banheiro da oficina. Um monte de mecânicos não coloca proteção nos bancos, no volante. Imagine quantos tem computador para conexão e leitura de códigos de erros. Aliás, quantos operam um programa simples de computador para alinhamento. As lojas vivem correndo atrás de profissionais, pagam os treinamentos, mas nada funciona.
Enfim, no Brasil, o desempregado vira porteiro de edifício, sem nenhuma noção de manejo de centrais de telefonia, de câmeras de vigilância, abertura de portões, etc., etc., de registro de informações de visitantes.
Enfim, concluindo, o novo Troller eletrônico veio para ficar um tempo.
O duro vai ser aturar a mão de obra que mexe com o bugão. Vamos sofrer um bocado com a eletrônica embarcada porque nossa mão de obra é de baixa qualificação.
No mais, é só alegria.
No Troller, a alegria sempre vem com um pouco de dor nas costas, por causa do banco zero de anatomia, nos ouvidos, por causa da baixa qualidade do isolamento de ruidos, vai por aí. Isso é tudo uma questão de gosto, de gosto, só de gosto, e gosto não se discute.
Fui para o feriado, com o bugão.

Horácio, o pior de tudo é o nível dessa "qualificação". Ontem desmontei uma injeção de astra com meu sobrinho. Adivinha quem montou sozinho depois?
Técnico em mecânica aqui no Brasil devia exigir ensino superior. Pelo menos o cara fazia uma "univercidade" com "c" em qualquer curso e já melhorava alguma coisa. Ensino médio e fundamental aqui no brasil não vale nada. Só tem bossal sem as mínimas noções básicas de nada.

[M-Beltrame]

Se não significa nada porque compraram?
Não venham com a historia da pantanal!!!
E outra porque fechar algo que msm pequeno da lucro???


T+

[JC.FERRO]

Se não significa nada porque compraram?
Não venham com a historia da pantanal!!!
E outra porque fechar algo que msm pequeno da lucro???


T+

A Ford comprou a Troller para conseguir os incentivos fiscais para sua fabrica na Bahia. Na época havia acabado o programa de incentivos fiscais para o nordeste para a instalação de fabricas. A unica forma de ganhar estes incentivos foi comprar a Troller que mesmo ficando no Ceará garantiria a Ford os desejados incentivos.

E a Ford não fecha a Troller devido a questões contratuais, ela é obrigada a manter a produção por um periodo (não lembro o prazo, mas é algo tipo 10 anos). Então já que ela tem que manter a produção, pelo menos vai investir para garantir um minimo de qualidade no seu produto que bem ou mal é Ford.

[nilaraujo]

Informação corretíssima JC FERRO. Essa é a verdeira história da compra da Troller pela Ford. Só que os planos mudaram pois a Ford se surpreendeu com a procura pelo Troller....... e vem novidades por ai....

E a Pantanal foi recolhida porque seria concorrente forte da Ranger principalmente aqui no Ceará, então aproveitando-se que eram poucas unidades a ford decidiu tirar do mercado.

A Ford comprou a Troller para conseguir os incentivos fiscais para sua fabrica na Bahia. Na época havia acabado o programa de incentivos fiscais para o nordeste para a instalação de fabricas. A unica forma de ganhar estes incentivos foi comprar a Troller que mesmo ficando no Ceará garantiria a Ford os desejados incentivos.

E a Ford não fecha a Troller devido a questões contratuais, ela é obrigada a manter a produção por um periodo (não lembro o prazo, mas é algo tipo 10 anos). Então já que ela tem que manter a produção, pelo menos vai investir para garantir um minimo de qualidade no seu produto que bem ou mal é Ford.

[CAVESO]

E a Pantanal foi recolhida porque seria concorrente forte da Ranger principalmente aqui no Ceará, então aproveitando-se que eram poucas unidades a ford decidiu tirar do mercado.

Tirar não, recomprar!

Maior mico que já vi em toda história da industria automotiva!

[nilaraujo]

Tirar não, recomprar!

Maior mico que já vi em toda história da industria automotiva!

somente os inteligentes entendem!!! mas a ford recomprou porque nao queria a pantanal concorrendo com ranger

[JC.FERRO]

Informação corretíssima JC FERRO. Essa é a verdeira história da compra da Troller pela Ford. Só que os planos mudaram pois a Ford se surpreendeu com a procura pelo Troller....... e vem novidades por ai....

E a Pantanal foi recolhida porque seria concorrente forte da Ranger principalmente aqui no Ceará, então aproveitando-se que eram poucas unidades a ford decidiu tirar do mercado.

Duvido muito que a Ford tenha tirado a Pantanal de circulação por medo da concorrencia, a Troller não tinha nem tem ainda capacidade de produção (nem demanda) suficiente para sequer chegar perto dos quantitativos de vendas da Ford. A Ranger vende por mês mais do que a Pantanal venderia por ano.

Mesmo que houvesse procura, a fibra de vidro é um impedimento para uma produção em larga escala nas mesmas quantidade de um modelo de linha da Ford. A fibra é muito mais barata para produzir em pequena quantidade se comparada a chapa de aço. Já quando a produção é em larga quantidade a logica se inverte e a fibra fica cara demais.

A Ford tirou a Pantanal de circulação ou devido ao alegado problema estrutural mesmo ou pelo simples fato de não querer manter uma pequena produção de um produto que atenderia um pequeno nicho de mercado. Foi uma simples simplificação de linha.

[Elison]

Duvido muito que a Ford tenha tirado a Pantanal de circulação por medo da concorrencia, a Troller não tinha nem tem ainda capacidade de produção (nem demanda) suficiente para sequer chegar perto dos quantitativos de vendas da Ford. A Ranger vende por mês mais do que a Pantanal venderia por ano.

Mesmo que houvesse procura, a fibra de vidro é um impedimento para uma produção em larga escala nas mesmas quantidade de um modelo de linha da Ford. A fibra é muito mais barata para produzir em pequena quantidade se comparada a chapa de aço. Já quando a produção é em larga quantidade a logica se inverte e a fibra fica cara demais.

A Ford tirou a Pantanal de circulação ou devido ao alegado problema estrutural mesmo ou pelo simples fato de não querer manter uma pequena produção de um produto que atenderia um pequeno nicho de mercado. Foi uma simples simplificação de linha.

Eu penso o seguinte: A linha de produção da Troller, mesmo depois de ser comprada pela FORD, é pequena em termos de volume, e se a Pantanal continuasse sendo produzida, consequentemente a produção do T4 seria menor, como a FORD já dispõe de Pick-up para atender o mercado, ela direcionou toda a produção da Troller para o T4.

[André F]

Pessoal, acho que há alguns equívocos de interpretação.. Vejam, a Ford não só comprou, mas está investindo na marca, com ampliação da fábrica e na modernização da planta. Também apresentou um protótipo, e pelo que podemos saber, há um modelo novo para chegar ao mercado.

Quando ao produto, não entendo porque alguns insistem em achar que, se tem tecnologia e conforto, não é capaz - o Wrangler, por exemplo, é muito capaz fora de estrada, e também é o veículo mais customizável do mundo. Apesar de toda tecnologia, tem os eixos rígidos, chassis de longarinas e carroçaria preparada. Vejam o SEMA, por exemplo - não há outro veículo com tantas opções, e muitos equipamentos especializados para todo tipo de fora de estrada, seja cross-country ou rockcrawling. Então não há nada, absolutamente, errado com o TR-X, em se tratando de habilidades. Eu espero realmente que a Troller nos entregue um veículo moderno, seguro para viajar, que possa atender não só o troleiro de fim de semana, mas quem queira viajar com a família para longe com segurança e conforto, e ainda assim ter em mãos um veículo com capacidade de transpor situações de dificuldade considerável - como hoje é possível com alguns Toyotas e o Wrangler. Acredito que a Ford esteja caminhando para transformar a Troller em uma marca internacional, ainda que a passos muito cuidadosos.

A Ford esteja certa de que se fabricarem esse veículo, como foi apresentado e com qualidade, venderão muito pelo mundo afora. Está tudo a mão, basta ter vontade de fazer.

Saudações.

[dudu83]

Pessoal, acho que há alguns equívocos de interpretação.. Vejam, a Ford não só comprou, mas está investindo na marca, com ampliação da fábrica e na modernização da planta. Também apresentou um protótipo, e pelo que podemos saber, há um modelo novo para chegar ao mercado.

Quando ao produto, não entendo porque alguns insistem em achar que, se tem tecnologia e conforto, não é capaz - o Wrangler, por exemplo, é muito capaz fora de estrada, e também é o veículo mais customizável do mundo. Apesar de toda tecnologia, tem os eixos rígidos, chassis de longarinas e carroçaria preparada. Vejam o SEMA, por exemplo - não há outro veículo com tantas opções, e muitos equipamentos especializados para todo tipo de fora de estrada, seja cross-country ou rockcrawling. Então não há nada, absolutamente, errado com o TR-X, em se tratando de habilidades. Eu espero realmente que a Troller nos entregue um veículo moderno, seguro para viajar, que possa atender não só o troleiro de fim de semana, mas quem queira viajar com a família para longe com segurança e conforto, e ainda assim ter em mãos um veículo com capacidade de transpor situações de dificuldade considerável - como hoje é possível com alguns Toyotas e o Wrangler. Acredito que a Ford esteja caminhando para transformar a Troller em uma marca internacional, ainda que a passos muito cuidadosos.

A Ford esteja certa de que se fabricarem esse veículo, como foi apresentado e com qualidade, venderão muito pelo mundo afora. Está tudo a mão, basta ter vontade de fazer.

Saudações.

o mercado Brasilerio é hoje um grande consumidor de SUV e mesmo se a produçao multiplique por 10 o Brasil é capaz de absorver toda a produçao da troller, o desafio da ford é criar um jipe/suv confortável que tbm seje valente no offroad, a limitaçao hoje do t4 fica por conta da falta de opçao de 4 portas mesmo assim vejo muita madame de troller ...

[VOVÔ DO TROLLER]

Pessoal, acho que há alguns equívocos de interpretação.. Vejam, a Ford não só comprou, mas está investindo na marca, com ampliação da fábrica e na modernização da planta. Também apresentou um protótipo, e pelo que podemos saber, há um modelo novo para chegar ao mercado.

Quando ao produto, não entendo porque alguns insistem em achar que, se tem tecnologia e conforto, não é capaz - o Wrangler, por exemplo, é muito capaz fora de estrada, e também é o veículo mais customizável do mundo. Apesar de toda tecnologia, tem os eixos rígidos, chassis de longarinas e carroçaria preparada. Vejam o SEMA, por exemplo - não há outro veículo com tantas opções, e muitos equipamentos especializados para todo tipo de fora de estrada, seja cross-country ou rockcrawling. Então não há nada, absolutamente, errado com o TR-X, em se tratando de habilidades. Eu espero realmente que a Troller nos entregue um veículo moderno, seguro para viajar, que possa atender não só o troleiro de fim de semana, mas quem queira viajar com a família para longe com segurança e conforto, e ainda assim ter em mãos um veículo com capacidade de transpor situações de dificuldade considerável - como hoje é possível com alguns Toyotas e o Wrangler. Acredito que a Ford esteja caminhando para transformar a Troller em uma marca internacional, ainda que a passos muito cuidadosos.

A Ford esteja certa de que se fabricarem esse veículo, como foi apresentado e com qualidade, venderão muito pelo mundo afora. Está tudo a mão, basta ter vontade de fazer.

Saudações.

Eu também espero André. O problema, no meu ponto de vista, é que o TR-X vai ser uma outra categoria de carro, na faixa de R$ 140.000,00 . Nada a ver com o T4. Duvido que terá a mesma robustez do T4. Não se enquadra na faixa dos consumidores do T4 e acredito que com este preço, pouquíssimas pessoas irão colocar o TR-X para "ralar". Este carro vai ser feito para atingir outro público. Vai ser carro de "shopis" (nada contra quem compra este tipo de carro para passear. Cada um faz com o seu dinheiro e com o seu carro, o que quiser). Abs. Válter.