Postado originalmente por
Rogério Barthy
Ontem, estava passando pela Serra do Piloto (ligação entre Rio Claro e Mangaratiba), em meu trabalho de transporte de documentos/processos de Resende para o Forum de Mangaratiba, utilizando o Pálio da repartição Pública que trabalho e quando estava no meio do caminho (20 Km rodados em estrada de chão do total de 43Km), o motor perde força e finalmente para no meio de uma subida e não pega mais ???? O que poderia ter sido ????
Combustivel ... OK;
Baterial.... OK;
Óleo..... OK;
Água.......OK;
Filtros.... OK,
e após uns 50 minutos após o carro parar e sem passar ninguem, eis que surge uma L200 amarela e que ao se aproximar, identifiquei como uma outra igual que tinha cruzado comigo no início da estrada e que se identificava como (ORGANIZAÇÃO) placa de Catalão GO.
Pedí auxílio e eles meio receosos pelo local ermo em que eu estava, pararam e avaliaram o perigo (só eu e um carro chapa branca, tarjeta "BRASIL" e portas adesivadas Serviço Público Federal").
Perguntaram o problema, me identifiquei como Jipeiro tambem e explicaram que estavam planilhando um rali de regularidade da Copa Mitsubishi que irá acontecer esse final de semana, e após uma análise do que acontecia e testes, constatou-se que a bomba de gasolina não estava funcionando (a elétrica estava correta e a centralina tbm) e decidiram me rebocar até um bar para deixar o carro e os documentos guardados e procurar ajuda e mecânico) achei que seria a melhor opção já que eles estavam planilhando e que já tendo passado as 14 h, eles não deveriam se atrasar por minha causa e me rebocar 20 km fora do trajeto deles.
Sacaram da cinta e da manilha e engataram no suporte que providencialmente eu já tinha aparafusado na frente do carro já pensando em pedir reboque para quem me aparecesse na frente.
Após 5 km de reboque e chegando ao bar, o motor do Pálio já estava funcionando novamente, por eu ter nas decidas, colocado uma marcha de força para ajudar a manter a cinta esticada e não dar os baques e estilingadas que normalmente acontecem.
O motor funcionou a contento e com isso, retornei o resto do caminho restante para a cidade mais perto.
Assim, fica o agradecimento de um Jipeiro à um Picapeiro, que mesmo com o horário apertado e compromisso à ser cumprido, não se negou a ajudar uma pessoa em apuro, mesmo após ver que o carro era do governo (já tão desacreditado e que só nos dá despesas) .
Rogério Barthy