Postado originalmente por
leobnaval
Concordo em partes com o post acima do Neilson. Pois isso tudo vale bem na teoria.
Mais na prática num veículo, que ainda possui movimentação dinâmica as coisas mudam um pouco...
A rigidez da suspensão de um veículo é sim dada pelas cargas de mola e de amortecedor. E a combinação delas é que vai gerar o comportamento dinâmico no veículo, seja na extensão ou na compressão da suspensão.
Para provar isso é fácil, vide os amortecedores reguláveis que alteram completamente o comportamento da suspensão, fazendo apenas a abertura ou fechamento na válvula interna que controla o fluxo de óleo dentro do amortecedor.
O fato é facilmente explicado pelo fato de o óleo ter que passar pelas válvulas e orifícios dentro do amortecedor, ao qual geram atritos e tendem a "freiar" o movimento, o que acaba gerando calor nesta dissipação de energia.
Todo amortecedor quando é aplicado ao um veículo são feitos teste e estudos para adequar a curva característica ideal ao projeto do carro (conforto, estabilidade, operação em buracos, etc.).
Essa curva característica do amortecedor é dada pela força que ele sofre e pela velocidade do pistão do amortecedor. Essa curva pode ser modificada com a troca das peças internas do amortecedor pelo fabricante. E no caso de amortecedores reguláveis pela válvula variável, com regulagem externa.
Em momento algum pode se dizer que a carga de amortecimento pode ser desprezada frente a carga da mola.
E função principal da mola é a de sustentar o peso do veículo, em qualquer condição seja ele vazio ou com total capacidade de carga e ainda assim manter curso satisfatório para manter uma diribilidade segura e promovendo curso na suspensão para absorver as imperfeições do terreno. Assim como tem grande influência na rigidez do conjunto, juntamente com o amortecedor.
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