Topjr,
Melhoras e bom restabelecimento, sei como se sente já passei por isso.
Abs.
Versão Imprimível
Topjr,
Melhoras e bom restabelecimento, sei como se sente já passei por isso.
Abs.
Melhoras Topjr.
Acho que cruzei com vc em SPA no Pucará de Quitor e nos cumprimentamos devido a propaganda do Itaú em minha camisa, estava em um Jimny 4SPORT amarelo e estacionei próximo a sua L200. Retornamos nos mesmo dia que vc.
Que vcs tenham um pronto restabelecimento para novas viagens...
Abraços,
Reinaldo
fotos dos dias 3, 4, 5, 6.
fotos dos dias 3, 4, 5, 6.
dos dias 3, 4, 5, 6.
9º dia – 05/01/2016 terça-feira
Salta a Purmamarca (com Dakar) – 156 Km
Antes do almoço saí para procurar um caixa automático que desse para sacar dinheiro. Depois dos gastos com guincho, mecânico e chaveiro a grana estava curta. Tentei diversos caixas e nada de conseguir sacar pesos. Meus dois cartões são Martercard e nas outras duas viagens que fiz não tive problema algum de sacar dinheiro. Acabei trocando 700 reais que eu tinha de reserva a 1 por 3,5 pesos. Na fronteira tinha conseguido 1 por 4 pesos.
Sem conseguir sacar saímos na hora do almoço para seguir o pequeno trecho até Purmamarca. Carros abastecidos e corpos descansados fomos em direção a Ruta 9, estrada velha entre Salta e Jujuy, também chamada de La Cornisa. A ruta tem um que de Estrada da Graciosa no Paraná pois tem muitas e muitas curvas fechadas, mas a diferença é que ela é muito estreita, de modo que quando dois carros cruzam um dos dois (ou os dois) tem que colocar a roda fora do asfalto.
Fora isso é uma estrada muito agradável, com diversos diques ao redor e muitos visuais de cair o queixo. Vale muito a pena.
Quando entramos para cruzar Jujuy notamos uma coisa estranha: muitas pessoas e carros na beira da estrada acenando pra gente ou pra qualquer carro adesivado que passasse. Logo mais a frente havia um guarda e perguntamos a ele o que estava acontecendo.
Ele nos disse que a estrada que estávamos era o caminho das viaturas do Rally Dakar que tinha como ponto de parada a cidade naquelas duas noites seguidas. Sabiamos que o Dakar estava por aquelas bandas, mas foi uma surpresa cruzar com ele. Surpresa essa causada pelas mudanças do planejamento devido ao problema que tivemos.
Paramos em frente ao acampamento do Dakar para ver as viaturas chegando. Ficamos por lá mais ou menos 1:30 h.
Após o descanso, pé na estrada. Bora subir serras e novamente ver a vegetação se modificando e diminuindo, diminuindo até termos o clima de deserto novamente. Saímos da ruta 9 e entramos na ruta 52 que segue para o paso Jama.
Logo após 3 km começamos a avistar Purmamarca. Um pequeno oasis cercado por montanhas de cores diferentes e majestosas.
Entramos na cidade e logo vimos um camping com preço bom, porém com poucos banheiros e com pouca higiene, como vimos mais tarde. Resolvemos ficar por ali mesmo. Armamos as barracas e fomos escutando trovões ao longe. Trovões que se tornaram mais altos até que mais tarde choveu para caramba. A minha barraca Quechua 2seconds resistiu bravamente àquele dilúvio. Dormi com muito vinho na cabeça e um som de chuva gostoso.
Puxa...esse nono dia parece que foi muito gostoso!
Anotando tudo hehehe. Para 2017
Expedição desertos andinos - Anotações da minha Hilux 2.7 3rzfe.
Km rodados: 8580 km (+ 176 Km de guincho kkkkk)
Gasto com combustível: + ou - R$ 3.600,00 / 4 = R$ 900,00
Preços de hospedagens: mínimo R$ 23,00 e máximo R$ 120,00
Média de consumo: 8,5 Km/l
Melhor média: 9 Km/l
Pior média: 7,5 Km/l
Problemas na viagem: velas sujas de fuligem preta seca, um pneu furado e mal contato na chave segredo que desliga a bomba de combustível.
Pisar nas águas do oceano Pacífico e 5 dias depois nas águas do Atlântico, não tem preço.
Marcelo,
Parabéns pela viagem e obrigado pelo relato!
Que venha a próxima...
Abraços.
10º dia – 06/01/2016
Purmamarca – dia de descanso (ou não).
Após a chuva da noite a Beatriz e o Edmar acordaram meio molhados. A barraca deles não aguentou a chuva. Na verdade me pareceu que o sobreteto encostou no teto e ai a água penetrou. O camping estava todo enlameado, pois era todo de terra batida e pedras.
Pela manhã cedinho o Glauber e a Erica decidiram que iam tentar ver o rally Dakar não apenas passando na rodovia e sim ver a disputa. Seguiram mais alguns quilômetros na rodovia e chegaram a um local onde puderam presenciar a disputa. Não tenho mais detalhes, pois não fui com eles.
Como os banheiros do camping eram meio sujos e havia a possibilidade de novas chuvas a noite nós 4 resolvemos achar outro lugar para dormir. O Glauber e a Erica decidiram ficar no acampamento. Achamos outra hospedagem com preço quase igual ao do camping.
O dia foi de passeios na cidade e no seu entorno. As montanhas multicoloridas nos chamavam pra subir e tirar fotos e mais fotos. O casario feito de adobe, as ruas estreitas e a feira de artesanato tbm eram convidativos.
Eu não estava muito a fim de subir montanhas, meu sedentarismo aliado à altitude do local me deixavam cansados só com as caminhadas. Entretanto no final da rua tinha uma montanha, ela olhou para mim, eu olhei para ela que me desafiou. Não era muito alta, crio que uns 200 a 300 m, mas era bem em frente ao povoado. Era a montanha que todos sobem para tirar a foto do Cerro siete colores. Subida em zigue zague para não cansar. Muitas paradas para admirar (ou descansar) depois e eu já estava no topo, sozinho... Olhando aquele lugarejo maravilhoso, aquelas montanhas fenomenais e pensando em como eu era feliz de poder ver tudo aquilo.
Desci feliz da vida e me lastimei pq o dia já estava acabando e eu não podia subir em outras. Bobeira minha.
Terminei a noite comendo em um restaurante junto com a Erica e o Glauber, só não lembro o que. Só lembro que o vinho Malbec era ótimo.
Fotos dos dias 5 e 6.