Expedição Desertos Andinos - NOA - Atacama - Salar Uyuni 2015/16

Já estou aqui esperando a primeira postagem da viagem!!:euforico:

Dia 28/12 segunda feira.
Curitiba - Ponta Grossa - Prudentópolis - Barracão a Posadas - Argentina. 908 Km.


Dia de estradão. Saímos de Curitiba eu e o Adriano Liziero​ 15 minutos atrasados as 5:45 h.
Fomos até Pona Grossa Pegar nossos outros dois componentes da expedição: a Beatriz Goes e o Edmar Lucas, Tomamos café lá em Ponta Grossa e seguimos viagem para encontrarmos em Prudentópolis o casal Glauber e Érica que nos acompanharão nesta expedição com sua S10 flex.


Seguimos então para Guarapuava pro rodovia pedagiada,,, Mais tarde chegamos a Barracão onde levamos o Adriano num
posto de saúde para tomar a injeção de febre amarela q ele tinha esquecido, Afinal, seguro morreu de velho, podem pedir a vacina ou não para entrarmos na Bolívia. Passamos tbm em um banco para sacar mais reais, Após isso seguimos para cruzar a fronteira com Bernardo de Irigoyen, Argentina.


Pouquíssima demora na fronteira para passarmos e uma burocracia rápida na Argentina para todos darmos entrada nos documentos. Já ao lado da aduana Argentina tem vários cambistas (arbolitos) se oferecendo para trocar reais ou dólare., Falamos com um que por coincidência se chamava Marcelo e fizemos a troca. O cambio estava bom: 4 pesos por um real.
De Bernardo de Irigoyen até Eldorado a estrada passa por uma variação de asfalto bom a ruim, mas não chega a péssimo. A partir de Eldorado a estrada esta muito boa. Nosso planejamento era chegarmos a Ituzaingó, mas devido aos atrasos que tivemos só chegamos até Posadas. Chegamos quase escurecendo e por isso decidimos ficar em hotel ao invés de camping.

Ficamos num hotel de sacoleiros argentinos. Algo simples, porém muito barato. Um quarto para 6 pessoas as AR$ 550 o que deu + ou - R$ 27,00 para cada um.


A noite saímos dar uma volta a pé na avenida costanera que margeia o rio Paraná, Um lugar muito belo e aconchegante com muitas pessoas passeando, tomando seus mates e jogando conversa fora. terminamos o dia tomando uma Quilmes muito gelada pois as 22:99 h a temperatura era de 28 graus.

Seguem as primeiras fotos.

dia 24/12 agora peguei a rota 40 e atravessei pra bolivia por Villazon, chegando na bolivia para abastecer os frentistas pedem um preço diferente do da bomba, a principio ia pra Potossi e depois pra uyuni, mas resolvi ir por Tupiza peguei 200 km de trilha no meio das montanhas durante esse trecho meu radiador furou apesar de ter sido uma das trilhas mais legasi da minha vida estava muito tenso, cheguei em uyuni cidade muito esquisita e sem recursos, a principio minha ideia era cruzar a bolivia rumo a Riberalta depois entrar por Guajara mirim, mas o dolar estava 1 pra 6 bolivianos cada vilinha da bolivia tinha que pagar 10 bolivianos de pedágio mesmo estando escrito 8, o diesel e difícil de encontra e estavam cobrando 9 bolivianos no litro, todos os postos tinham fila, mesmo estando numa bandeirante a impressao que tive e que os bolivianos nos veem com um cifrao na cabeça, sem falar que la so tem veiculos da toyota, vai que um boliviano resolve ganhar meu carro...voces estao em dois veiculos isso ja facilita muito mas mesmo assim considerem cruzar da argentina diretamente pro chile, na Argentina e no Chile tem vários selares muito interesantes tb...

na fronteira entre a Bolivia e o chile na aduana de Ollague no Chile passei um medo enorme, o agente da migraçao e o agente da agencia sanitarias estavam visivelmente sob efeito de entorpecentes, um policial revistou o carro por quase 1 hora, nunca tinha passado por esse tipo de revista tao minunciosa, ta certo que estava vindo da bolivia e meu passaporte tem muito carimbo, mas o estado dos agentes me deixou com muito medo apesar de estar num pais serio...

Segundo dia
29/12/2015 - terça feira - Posadas a Termas del Rio Hondo. 1013 Km.


Mais um dia de pauleira, e neste dia exageramos na quilometragem. Era para ficarmos em Santiago del Estero mas não achamos campings. Depois de muito rodar e não achar decidimos seguir mais 70 km até Termas del Rio Hondo.
Lá achamos um camping bem na entrada da cidade na beira do rio Dulce (bem diferente do rio do Brasil) . Pena que as piscinas de água caliente não estavam funcionando.
Escolhemos o lugar, arrumamos as barracas e fizemos um grude caprichado. Escutamos ao longe uma batucada e o Adriano a Beatriz e o Edmar resolveram ver se tinha carnaval na cidade. Era um ensaio para o carnaval deles que estava próximo.
Eu não fui, dirigi o dia inteiro e estava quebrado. Por que eu não deixei dirigir??? É que eu adoro dirigir e detesto ficar de carona.

Está muito dificil de enviar fotos, a wifi é muito lenta. Quando eu achar algo melhor eu mando.

Boa! Aproveitem!! Evitem exagerar na kilometragem, se voce se cansar muito no começo, vai ser dificil recuperar a disposição.

Xexelo,

Parabéns pela viagem.

Acompanhando...

Abraços.

4º dia - 02/01/2015 -quarta feira
Hualfin, Campo de Piedras Pomez a Antofagasta de la Sierra. + - 300 Km.


Acordamos tarde e saimos mais tarde ainda, porém hoje era dia de andar mais tranquilo, de contemplação e admiração. Subiriamos e adentrariamos mais fundo a Puna argentina. Puna são campos de grandes altitudes, na verdade parecem verdadeiros desertos com alguns lugares completamente sem vegetação.

Pegamos a ruta 27 no sentido a Antofagasta de la Sierra, No caminho passamos na Cuesta del Randolfo. Lá vimos grandes dunas de areia bem brancas e fizemos nosso almo-lanche na beira de uma duna. Seguimos em frente tirando muitas fotos a todo instante.

Chegamos a El Penon e paramos para esticar as pernas e ir ao banheiro.
Seguimos mais alguns quilometros adiante e encontramos a entrada para o campo de piedras Pomez, Uma antiga erupção vulcanica que despejou a milhares de anos atrás uma rarissima lava branca. O tempo se passou e o vento, a chuva e a neve se encarregaram de esculpir formas maravilhosas naqueles arenitos brancos.

Saimos de lá e escutei um barulho estranho. Parei o carro e fui ver. Um pneu traseiro tinha estourado e como rodei uns quilometros com ele que ficou inutilizado. Ainda bem que eu trouxe um step extra. Trocamos o pneu e seguimos en frente em meio a vulcões inativos e muito derramamento de lava antigo a nossa volta.

Chegamos a Antofagasta DLS ali pelas 18. Dormimos na Hosteria Municipal . Um hotel bom e barato jpa na entrada da cidade. A nossa ceia foi de assado de carne de lhama com salada.

Na meia noite do Brasil (23 h na Argentina) nós nos abraçamos e comemoramos a passagem de ano com vinho. Em seguida saimos para ir a igreja da cidade onde ficamos admirando os fogos de artificio que, por incrível que pareça numa cidade de 1300 habitantes, durou uns 10 minutos.

Fomos dormir felizes e satisfeitos.

Antofagasta de la Sierra é lindo demais. Se tiverem tempo, vão visitar os petroglifos e subam o vulcão para ver a vista. Tudo pertinho da cidade.

5º dia - 01/01/2016 - Sexta feira
Antofagasta de La Sierra a Tolar Grande - 235 km


Como fomos dormir tarde acordamos mais tarde ainda, lá pelas 8:30 h. Tomamos café e fomos nos ajeitar para sairmos. Demoramos para abastecer e carregar o carro, por isso saímos perto do meio dia.

O roteiro previa a ida ao salar de Antofalla, porém já no caminho a Toyota do nada deu uma desligada geral e não queria mais pegar. Retirei o distribuidor limpei por dentro, tirei um pouco de zinabre e recoloquei no lugar. O carro voltou a funcionar normalmente.

Decidimos abortar a ida a Antofalla por segurança.

Então seguimos direto a Tolar Grande. O caminho passa por altitudes que nós nunca tinhamos passado, chegamos a 4.434 m de altitude sobre o nível do mar, como dizem os argentinos. Vimos visuais cada vez mais maravilhosos e impressionantes.

Chegamos em Salar Pocitos bem tarde. Entramos então na ruta que leva a Tolar Grande sem muitas expectatívas, entretanto os 86 km restantes nos aguardavam com grandes surpresas. A estrada é simplesmente linda, com curvas, morros, morrinhos e montanhas de uma coloração bem avermelhada, com formas estranhas e diferentes. Passamos pelo salar Del Diablo, desierto del Diablo e no final da tarde paramos para assistir o por do sol entre as montanhas dos Andes. Um momento mágico.

Chegamos a pequenina Tolar Grande ao anoitecer. Achamos uma hospedagem chamada Cayetano, recomendação máxima quanto ao atendimento. A senhora que nos atendeu se chamava Teófila, ela foi muito carinhosa e era boa de papo. Nos contou muitas coisas durante o jantar que nós mesmos preparamos. Foi uma conversa muito gratificante.

Para finalizar um dia quase perfeito saimos de carro uns 3 kms da cidade e ficamos admirando aquele céu limpo e estreladissimo por uns 30 minutos. Foi maravilhoso...

Fomos dormir tarde imaginando o que nos aguardava no dia seguinte.

Eu e minha ma sorte de novo.
A Sw4 começou a engasgar, morrer e perder a força quando faltava 25 km de San Antônio de los Cobres.
Conseguimos chegar com a carro se arrastando e usando reduzida em alguns lugares. Paramos em um mecânico para ver se ele podia resolver.
Carro pegava mas andava muito devagar com pouca força e demorava muito a pegar. Retiramos as velas limpamos elas estavam bem secas e pretas.
Colocamos as velas mas depois não quis pegar mais. Contratamos um guincho para levar anos a salta na segunda feira.
Estou aqui parado na oficina desde às nove da manhã pois acabei na confusão de trazer o carro pra cá perdendo as Chaves e o chaveiro não apareceu desde manhã quando nós chegamos.
O que pode ser não sei. Pode ser um problema no distribuidor pois não saía mais faísca do cabo de vela, pode ser módulo de ignição que comanda o distribuidor, ou pode ser que o alarme quebou e deu pau e desligando a ignição porém eu acabei perdendo a chave e não podemos acessar esta opção.
É azar que não acaba mais!!!

Muito Azar Mesmo!! Tô torcendo para dar tudo certo, meu camarada!!