Cada vez me coçando mais para partir. Sensacional. Participa da lista dos toyoteiros ? Suas fotos com certeza ganham a capa do calendário 2016.
Cada vez me coçando mais para partir. Sensacional. Participa da lista dos toyoteiros ? Suas fotos com certeza ganham a capa do calendário 2016.
Dimasi, estou na lista sim, só participo pouco. Uma vez até comentei que ia fazer essa trip gastando 6000 reais, acho que não acreditaram e não deram muita bola kkkk
Vou ver se depois coloco o link do relato lá, para que o pessoal que não acessa tanto o fórum possa ver também.
Abraço
Guilherme,
Esse lance da documentação realmente é o que preocupa mais... inclusive esse lance de Corumbá é 100% verdadeiros... os filhos da mãe não te entregam o documento... e logo após alguns KM prendem o seu carro... e nem o consulado consegue resolver, inclusive na página do consulado do Brasil na Bolívia existe um alerta sobre esse problema.
Essa aduana que você conseguiu a "Declaração Jurada" fica muito longe de San Pedro de Atacama? Você entrou na Bolívia pelo acesso da estrada do Paso Jama? Lembro que quando passei por lá tinha uma placa indicando a direção para a Bolívia.
Abraços,
Eu saí de San Pedro e entrei na Bolívia justamente onde tem aquela placa. Ali fica o 'paso' Hito Cajon ou Hito Cajones. Segue depois da imigração mais uns 60km eu acho, e próximo dos geiseres Sol de la Manana fica a Aduana. Ela fica dentro de uma fábrica de produtos químicos. Não é bem sinalizado. Procure no google maps pelas coordenadas -22.440879, -67.805904 e você verá exatamente o prédio da aduana.
Abraços
Guilherme, os teus relatos são fantásticos! Mal posso esperar para ler o próximo capítulo! kkkk
Sobre os Bolivianos, realmente a coisa é complicada. As autoridades brasileiras deveriam tomar atitudes pesadas quanto a isso, mas como brasileiro é palhaço mesmo, daí se aproveitam mesmo...
Dormi meio mal, acordando várias vezes de noite com receio daquela estranha cidade.
De manhã, peguei o carro e fui até o centro. Precisava trocar reais por bolivianos e comprar comida/água. O câmbio estava absurdo, 1 real valendo 1.90 bolivianos.. decidi guardar meu dinheiro e fazer um saque no caixa eletrônico. Como já tinha visto que o preço do diesel para estrangeiro era de 8,88 bol, o que dava em torno de R$ 3,60, já previ quanto iria gastar de combustível até o Brasil e fiz o saque nesse valor aproximado.
Depois, fui procurar o que comer, e quase nada me agradou.. talvez pela tradição deles, pouca higiene é oferecida. O mercado municipal é tenso.. cachorros, comida no chão, carne em cima do balcão com as pessoas metendo a mão.. enfim, aquilo não me deixou seguro do que comer por lá.
Não é frescura, uma infecção alimentar, lá, deve ser foda.
Procurei por alguma lanchonete e não achei nada assim bom. Então decidi comprar biscoitos e mais outras porcarias prontas. Comprei também um saco de pão caseiro.
Voltei praquele mesmo posto, abasteci o carro e fiz toda a papelada pra venda pra gringo. Pedem passaporte, doc do carro e fazem umas 3 vias da venda, com vários valores que não entendi nada. Só sei que o valor do litro era de 8,88.
Abasteci bem os tanques e fui em direção a cidade de Colchani, que é de onde partem as rotas pro Salar. O caminho até lá é ruim, muita lama, buracos e costelas de vaca. Como não sabia ao certo aonde ir, fui seguindo as toyotas das agências de turismo. Segui até parar numa rua onde vendem artesanatos de sal, como não tinha interesse, fiquei ali esperando alguma outra Toyota seguir. Enquanto isso vários turistas chineses/japoneses vinham tirar foto do carro. Quando a primeira Toyota saiu, eu já liguei o carro e fui atrás. Segui por entre as ruas encharcadas de lama de Colchani e depois peguei uma estrada com costelas de vaca que pareciam que ia desmontar a band. Trecho ruim demais!
E aí cheguei ao Salar.
Só de olhar da borda pra ele já é maravilhoso. Mas quando vi a entrada dele, com um meio metro de água salgada, fiquei receoso, afinal, os guias disseram que estava tudo cheio. O que fazer.. eu sem tração dianteira, entrar no Salar de Uyuni.. sendo que eu não havia visto em nenhum relato, gente com carro próprio entrando no Salar cheio de água..
É, era uma grande dúvida. Pensei em deixar o carro ali, entrar à pé e tirar umas fotos.. pensei em deixar o carro e pedir carona, em contratar na hora um passeio, em voltar pra uyuni. Enfim.
Entrei no carro, dei partida. Quando ouvi aquele ronco gostoso do motor diesel de quase 4 litros, com o escapamento quebrado, tremendo a cabine. Não tive dúvidas.
Vou entrar e é agora!
Engatei a reduzida e fui pelo caminho que os outros carros haviam entrado. Quando entrei na água, veio aquele medo de atolar naquela mistura de lama e sal que havia no fundo. Fui devagar, subindo e descendo pelos pequenos rios de água salgada que ali corriam e então subi pra parte mais seca. Andei mais uns 200 metros e percebi que não havia mais que 5cm de água. Fiquei aliviado.
Tirei a reduzida e fui seguindo calmamente pelas marcas de pneus deixadas no sal, entrei, entrei, entrei e a imensidão do salar me deixava sem noção de distância. Andei uns 20 minutos e então parei. Desci do carro e constatei que a camada de sal era bem dura, não aparentava ser tão fácil atolar ali.
Fiquei ali observando todo o salar. Os carros que ao longe passavam, parecendo formigas no horizonte. As montanhas que refletiam perfeitamente na camada de água. E as pessoas que tiravam fotos em poses estranhas com seus guias.
Botei o novo álbum do Rappa pra tocar, e no aleatório caiu em “Um Dia Lindo”. Música mais que perfeita pra situação.
Tirei várias fotos, comi, descansei um pouco ali no meio do Salar. Não satisfeito, rumei ao Hotel de Sal que fica no meio do Salar. Continuei na trilha dos carros e mais uns 20 minutos, a água do salar sumiu, dando espaço a uma imensidão de sal branco. Cheguei ao Hotel, que estava cheio de turistas. Cogitei continuar até a Ilha Incahuasi, mas achei muito arriscado pela minha situação.
Dei a volta no hotel e voltei em direção a Uyuni.
Em uyuni, tive a informação que todos os dias anteriores tinham sido de muita chuva e que a previsão pra noite era de temporal. Sabendo disso, decidi abortar o plano de tirar fotos do céu noturno no salar.
Programei o GPS e o rumo era Corumbá. Passaria por Sucre, Potosi, e Santa Cruz de la Sierra.
Saí do Salar umas 4h da tarde, e assim peguei uma boa estrada asfaltada e consegui chegar em Sucre. Dormi em um posto.
https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.n...8c02104a1ee066
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Putz! Guilherme....
Que fotos maravilhosas.... a segunda que reflete o carro na água e o seu Aventureiro, demonstra bem a imensidão do lugar e o "isolamento" chega a dar medo... rsrs!!!
Irado, Guilherme!!! Nos adicionamos no FB agora.
Fotos sensacionais! Sem temor - porém com planejamento. É isso aí, brother!
Vou te enviar perguntas pelo FB e aí posto o resumo aqui, pode ser? Assim não atormentamos o pessoal com mil perguntas e respostas. Mas depois eu posto tudo aqui, de forma compilada, blz?
Minhas perguntas serão mais sobre Bolívia: combustível, locais pra dormir no deserto etc.
abração
William, todas as fotos da viagem estão no meu facebook, se quiser conferir:
https://www.facebook.com/guilhermead...6462560&type=3
Abraço!
Guilherme,
Vlw!! Vou conferir sim... mas continua postando aí que ta bom d+
Abç!
William