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  • #1
    Usuário Avatar de Vicente Guimaraes
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    Ants de abortar Uyuni, veja com as operadoras de turismo de SAnPEdro , pergunte como se fosse querer contratar o passeio, eles tem informacoes sobre o clima e acesso , se eles estiverem fazendo os passeios, o caminho esta aberto
    Site do Encontro Nacional de Engesas, Campers & Marruás
    http://engesas.blogspot.com.br/

  • #2
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    Relato do dia 25 de maio:

    Vicente.

    Nós chegamos a conversar nas agências de excursão, e eles estavam fazendo os passeios, mas dadas as condições de muita neve, achamos por bem abortar.

    Depois de subirmos a mais de 4400 m de altitude para chegarmos no El Tatio ontem, hoje já estamos em Iquique, ao nível do mar.

    A viagem de S. Pedro de Atacama pra cá foi rápida e tranquila. Muito deserto, céu muito azul, acho que o mais azul que já vi. Chegamos cedo a Tocopilla, por isso não almoçamos ali. Dali até Iquique havia muita névoa, e a paisagem ficou mais cinza.

    Chegamos em Iquique a tempo de almoçar. Estamos no Hotel Spark Expres. Preço em dólar, nada barato.

    Amanhã devemos cruzar a divisa com o Peru.

    Abraço a todos.

    Hugo
    4X4 Brasil
    Hugo Rangel
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  • #3
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    Relato do dia 26 de maio:

    Hoje saímos cedo de Iquique em direção ao Peru. Estrada boa, cercada de deserto por todos os lados. Já nas proximidades de Arica, última cidade chilena, logo depois da entrada para a Comuna de Camarones, enfrentamos uma série de interdições da ruta por obras. Perdemos pouco mais de uma hora numas 3 ou 4 paradas.

    Na fila da obra acabamos trocando muitas informações com uns chilenos que iam numa outra Hilux de empresa de mineração. Algumas coisas que me intrigavam desde que cheguei a San Pedro de Atacama ficaram esclarecidas. Uma: creio que 90% das caminhonetes de empresas chilenas são vermelhas, e a explicação é de que foi uma exigência, mas que hoje já não é, mas continua por tradição. Outra é que quase todas as pick-ups de mineradoras levam algo parecido com uma antena flexível dobrada sobre a caçamba, mas que na verdade é um sinalizador luminoso que fica na ponta da tal "antena", e serve para as pick-ups circularem perto daqueles caminhões gigantescos da mineradoras e serem percebidos, para isso contam ainda com um giroflex. Finalmente, observei também em muitas caminhonetes um dispositivo de plástico, de diversas cores, acoplados às porcas das rodas. Segundo o rapaz com quem conversei, é para que os parafusos não se desprendam com a trepidação nas estradas de terra. Disse ser de uso obrigatório para os carros das mineradoras. Curiosidades que são interessantes aos olhos de quem vem de fora. Eles provavelmente nem se tocam mais.

    Bem, depois da paralisações e da boa prosa, acabamos chegando Arica depois da uma da tarde. Foi a conta de abastecermos e almoçar num posto, parada de caminhoneiros, comida boa e barata, finalmente, no Chile.

    Depois do almoço demos um rolê pela cidade e seguimos para a aduana, a uns 20 km da cidade. Aduana grande e bem estruturada, mas muiiiiiito lenta. A do Chile um pouco menos, mas a do Peru... Acho que até um Israelense entra com mais facilidade em território palestino, ou vice-versa...

    Por conta dessa burocracia toda, fomos chegar a Tacna, já no Peru, por volta das 5 da tarde. Por tudo que já tinha ouvido falar do Peru, fiquei bastante surpreendido positivamente com a cidade. Bem cuidada, belos jardins, limpa. Além disso, aí já sem tanta surpresa, povo bem simpático. Comércio quase todo aberto no domingo à tarde, e uma infinidade de farmácias foi o que me chamou mais atenção.

    Amanhã devemos seguir para Arequipa.

    Vou aproveitar a internet mais rápida aqui para postar umas fotos. As três primeiras são da província de Tucuman, em homenagem ao meu cunhado Hugo 4x4, Tucumano que começou tudo isso. Depois vem 3 da ruta nevada depois do Paso Jama. Por fim, duas dos viajantes no Geiser El Tatio.

    Abraço a todos.

    Hugo.Anexo 413749Anexo 413750Anexo 413757Anexo 413759Anexo 413761Anexo 413765Anexo 413769Anexo 413772
    Hugo Rangel
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  • #4
    Equipe de Apoio Avatar de jeisonk
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    Legal Hugo, estamos acompanhando os relatos, pelo jeito tá show.

    Abraços
    Jeison Krauspenhar .'.
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  • #5
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    Valeu Jaison.

    Hoje continuamos a longa travessia do deserto. Viemos de Tacna, cidade ajeitada, para Arequipa, cidade grande com trânsito maluco. Segundo o Luciano, só Juliaca pra ganhar daqui. Existe uma infinidade de taxis em circulação, a maioria tipo Daewoo Tico ou Kia Picanto, e meio que fazem o transporte coletivo da cidade, juntamente com alguns micro-onibus velhos, caindo aos pedaços.

    Outra curiosidade é que depois de fazermos um city tour à pé pela cidade, por longas duas horas caminhando, não vimos uma única padaria ou supermercado pra comprarmos um tira-gosto pro happy hour. Tá sendo a seco mesmo, ou melhor, a molhado, sem seco.

    No percurso de Tacna pra cá, assim como antes de Tacna também, vomos algumas tentativas de colonização do deserto, mas pelo jeito enfrenta dificuldades. Muitas pequenas casas em construção, mas a maioria abandonada. Não dá para imaginar que possa dar certo, afinal, é deserto, só areia e pedras.

    Em Tacna ficamos no Grand Hotel Central, melhor por dentro do que na aparência. Bem bom e barato para os nossos padrões. Aqui em Arequipa estamos no Dreams Hotel & Lounge. Meio fora do nosso contesto, mas foi o que deu pra arrumar, já que chegamos aqui sem GPS devido a problemas no arquivo do Peru Ruteable (já resolvido). Embora um pouco mais caro do que temos praticado, exceto Chile, vale pelo que oferece, como a cama gigantesca. Vou precisar de GPS pra achar a patroa...

    Amanhã devemos seguir para o Valle del Colca.

    Abraços.

    Hugo.
    Hugo Rangel
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  • #6
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    Mais algumas fotos.
    A primeira é na serra antes de iniciar a descida de Cachi para Salta. A segunda no ponto mais alto antes de descer para Iruya. A terceira um indígena vendendo papas andinas em Iruya. A quarta no Salar Grande, antes do paso Jama. A última das valentes viaturas na neve depois do paso Jama. Anexo 413995Anexo 413996Anexo 413998Anexo 414002Anexo 414003


    Em tempo: hoje eu e o Luciano comemos cuy aqui em Arequipa. Mais uma meta atingida.
    4X4 Brasil Razão: correção de erros
    Hugo Rangel
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  • #7
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    Hugo,

    Não sei se o problema é aí ou aqui mas, as fotos não estão chegando

    Abs

    Helio

  • #8
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    Vicente.

    Também não sei o que acontece, mas quando eu clicoduas vezes no anexo em negrito a foto abre pra mim.

    Bueno, vamos ao relato dos últimos dois dias.

    Ontem saímos cedo de Arequipa, mas só para sair da cidade levamos quase uma hora, trânsito terrível, buzinaço constante.
    Depois de muita luta pegamos a ruta que leva a Juliaca e Puno. Estrada boa. Um pedágio antes de chegar a Arequipa e um antes da derivação para Chivay, todos baratos. Pegamos essa derivação pra Chivay, nosso destino, e a qualidade da ruta caiu muito, alguns trechos em reparos e outros muito ruins. Valeu a parada no mirador existente a quase 5.000 metros de altitude. Vista fantástica.

    Antes do meio dia chegamos a Chuvay. O hotel que tínhamos selecionado pela internet estava lotado. Acabamos parando no Hostel Yaravi, muito simples, cama ruim, muito barato, mas não recomendo. Pela manhã não havia água quente para o banho. Além disso, uma obra ao lado só terminou o trabalho às 8 da noite, e reiniciou às 5 da manhã. Ninguém merece...
    Mas tudo isso foi recompensado pelo passeio que fizemos ontem à tarde até o Mirador Cruz del Condor, principal atração do Valle del Colca. O que vimos e sentimos naquele lugar não tem como ser descrito. Se alguém quiser ter uma ideia do que é, tem que ir lá. Tirei trocentas fotos do canyon, dos condores, mas nem de longe elas refletem o que vimos, e olha que tem boas fotos...

    Hoje madrugamos por causa da tal obra, e logo rumamos para Puno. A paisagem desde que saímos de Arequipa deixou de ser de deserto. Ainda é bastante árida, mas já existe uma vegetação rasteira, que lembra a da patagônia argentina, muitos animais, principalmente guanacos e alpacas, e nos vales dos rios sempre há algum cultivo, especialmente no Valle del Colca, outra coisa que nos impressionou lá.
    Já próximoa Puno tem a inevitável Juliaca, uma das cidades mais feias que já vi. Contornada essa coisa, logo chegamos a Puno, não muito mais bonita, mas pelo menos com um trânsito um pouco menos caótico.
    Estamos no Hotel Ayllu. Simples, mas com preço honesto.
    Logo depois de nos instalar, eu e Luciano fomos fazer o passeio de barco pelo lago Titikaka. As mulheres não quiseram ir, preferindo ir almoçar na cidade.
    O passeio é bem legal e barato. Nos leva até as comunidades indígenas que vivem nas ilhas flutuantes de Urus. Muito agradável ver as pessoas vivendo ali com muita alegria estampada nos rostos. Vivem da pesca, do turismo e dos artesanatos que vendem aos turistas.
    Almoçamos uma truta pescada na hora e feita na chapa. Mais fresca impossível. No final da tarde já estávamos de volta ao porto. Caminhamos um pouco pelo centro da cidade e depois pegamos uma espécie de tuc tuc, motinho de 3 rodas que faz as vezes de taxi. Tem muito disso tanto aqui como em Juliaca. O preço: 2 soles, ou R$1,50. Taxi: 3 soles, ou R$2,25, qualquer um dos dois para qualquer canto da cidade. Por isso uma infinidade deles.

    Amanhã devemos seguir para Cuzco.

    Abraço a todos.
    Hugo Rangel
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  • #9
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    Legal Hugo, essa região é muito bonita.

    Vão voltar no mesmo dia de Águas Calientes ou vão passar uma noite por lá?

    Abraços
    Jeison Krauspenhar .'.
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  • #10
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    Jeison.

    Dormimos duas noites em Ollantaytambo, de lá fomos de trem para Águas Calientes e dali ao Parque de Machu Picchu de micro-ônibus, ou seja, fizemos o clássico. Mas tivemos um bom tempo livre depois da visita ao parque para tomarmos umas boas cusquenhas em Águas Calientes, antes de voltarmos a Ollantaytambo.

    Não haveria muito a relatar sobre o passeio a Machu Picchu, já que é destino amplamente divulgado, e o que posso acrescentar é que também achei fantástico. Mas um fato que se passou comigo é interessante para alertar aos viajantes que vão a qualquer país estrangeiro.

    Olhem que estória: quando cheguei de volta em Ollantaytambo estava calor. Assim que cheguei ao hostal fui trocar a calça jeans por uma bermuda. Daí, ao procurar a carteira no bolso da calça já dobrada na mala para colocá-la no bolso da bermuda, surpresa - a carteira não estava. Vasculhamos todo o quarto, poderia ter caído no chão na hora que dobrei a calça, e nada! Aí dá aquele frio na barriga. Estavam lá: CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO, carteira de identidade (passaporte não, estava na mochila), 4 cartões de crédito, 3 deles habilitados pára uso internacional, talão de cheques, documento de propriedade da minha moto, e uma boa quantia em Soles que havia acabado de cambiar em Águas Calientes, com medo de não encontrar casa de cambio aberta em Cusco, já que estaríamos aqui em um fim de semana.

    Bueno, primeira e maior preocupação: como iria me virar sem carteira de habilitação pra voltar até São Paulo. Segunda preocupação: os cartões de crédito em mãos habilidosas poderiam me trazer grande prejuízo.

    Como a carteira não estava no quarto, deduzi que a perdi no trem, bolso da calça meio raso, sentado no banco do trem por uma hora e meia, é comum de a carteira escorregar pra fora nessa situação. Voltei imediatamente à estação e reportei o caso. O responsável chamou as duas pessoas que haviam feito a limpeza dos vagões para que o trem partisse de volta pra Águas Calientes. Nada foi encontrado.

    O próximo passo foi ir à Comissaria de Polícia fazer uma denúncia de perda de "bilhetera", é como chamam a carteira aqui. Com isso, me garantiu o policial, eu poderia dirigir no Peru, utilizando uma cópia da tal denúncia, como uma cópia de B.O. para nós. Só que eu teria que pagar uma taxa no Banco de la Nacion para retirar a cópia no dia seguinte, e só tem agencia desse banco em Urubamba.

    Estória longa. Próximo passo, bloquear os cartões... Esse o motivo do relato. Aos amigos que estão lendo, FIQUEM ATENTOS. No verso dos cartões de crédito que utilizamos existem números de telefone para chamarmos em caso de perda do cartão, no Brasil e no exterior. Pois bem, os números que estão ali NÃO FUNCIONAM. Pelo menos no caso dos cartões do Banco do Brasil. Levei pelo menos 3 horas para descobrir, com a ajuda da minha filha que ficou no Brasil, comunicando-me com ela pelo Skype, qual era o número correto para ligar. Portanto, quando forem viajar pro exterior, procurem se informar com seus bancos qual o número correto a ligar. Nem mesmo a central de atendimento do banco soube informar num primeiro contato. Só numa segunda tentativa minha filha teve a sorte de ser atendida por alguém que sabia a resposta certa. Isso é inacreditável. Depois de tudo isso, finalmente consegui fazer o bloqueio.

    No sábado de manhã, sim, os bancos aqui abrem aos sábados, antes de sairmos para Urubamba, passamos novamente na estação para ver se não haviam encontrado a carteira depois de outras limpezas no trem, e nada. Fomos pra Urubamba esperar o banco abrir às 9 horas. Banco aberto, enquanto eu aguardava na fila, uma funcionária veio falar com o Luciano que ligaram do hostel dizendo que a carteira havia sido encontrada! Como já estava na minha vez, paguei a taxa, vai que tivessem encontrado a carteira totalmente vazia...

    O final disso tudo parece inacreditável: a carteira foi encontrada...... pela minha esposa Fátima, DENTRO DA BOTA DELA!!!!
    É isso, provavelmente, quando pendurei a calça pela barra para dobrar, a carteira caiu de maneira certeira dentro da bota!

    O saldo disso tudo foi muito stress, nenhum documento ou dinheiro perdido, e 4 cartões de crédito destruídos, já que o processo junto ao banco foi traumático e de caráter irreversível.

    É isso, parece estória de pescador mas aconteceu. Fiquem atentos!

    Abraço a todos.

    Hugo.
    Hugo Rangel
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  • #11
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    Meu caríssimo sobrinho asiático Juninho!

    Estes tipos de transportes improvisados, como os tuc tucs, ou a infinidade de mini carros tipo Daewoo Tico usados como taxis aqui no Peru, só servem para tumultuar o trânsito. Países desenvolvidos investem em transporte coletivo, o que alivia o trânsito, mesmo nas grandes cidades. É aí que o Brasil precisa investir.

    Aproveito sua resposta para comentar o fim de semana aqui em Cuzco (Qosqo para os nativos). Chegamos aqui ontem pela hora do almoço. A cidade é grande, mais de 500 mil habitantes. Aqui não tem tuc tuc, mas milhares de mini-taxis, o que deixa o trânsito caótico, assim como vimos em Arequipa, Puno e Juliaca, estas últimas duas infestadas de tuc tucs.

    Cuzco dá uma má impressão pela periferia extremamente pobre e suja, com muito lixo pelas ruas. Esta impressão se desfaz quando se chega mais próximo do centro. Foi difícil encontrar hotel. Acabamos encontrando uma pousada, a Pousada de Pardo in, bem simples mas limpa e também bem barata, próxima do centro.

    A cidade está em festa. Emendou Corpus Christi com as festas de Cuzco, que acontecem todos os domingos de junho, com o clímax no domingo 23 de julho. Mas de maneira geral, o Peru está sempre em festa. Em quase todas as cidades que passamos havia algum tipo de festividade. Povo alegre e hospitaleiro, exceto no trânsito, buzinam sem parar, é um inferno.

    Ontem à noite descobrimos um ótimo restaurante, o Papillon na Plaza de Armas, equivalente à Praça São Salvador em Campos, ou à todas as Praças General San Martin, as praças principais de todas as cidades argentinas. Tio Lu disse que comeu o melhor ceviche de toda sua vida, prato típico peruano, feito com peixe fresco cozido no limão.

    Hoje pela manhã fizemos um tour com aqueles ônibus de dois andares sem capota. A visão da cidade melhorou muito. Há muitos prédios e igrejas históricas. São muitos prédios com balcões de madeira muito antigos e bonitos, só havia visto iguais em Tenerife, nas ilhas Canárias espanholas. Depois fomos almoçar no mesmo restaurante, comemos cuy (preá) de novo, desta vez ao forno. Muito bom. Amanhã iniciamos o retorno ao Brasil. Dormiremos uma última noite no Peru, em Puerto Maldonado, e no dia seguinte já estaremos no Acre, provavelmente em Brasiléia.

    Grande abraço.

    Tio Hugo.
    Hugo Rangel
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  • #12
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    Citação Postado originalmente por hugorangel Ver Post
    Jeison.

    Dormimos duas noites em Ollantaytambo, de lá fomos de trem para Águas Calientes e dali ao Parque de Machu Picchu de micro-ônibus, ou seja, fizemos o clássico. Mas tivemos um bom tempo livre depois da visita ao parque para tomarmos umas boas cusquenhas em Águas Calientes, antes de voltarmos a Ollantaytambo.

    Não haveria muito a relatar sobre o passeio a Machu Picchu, já que é destino amplamente divulgado, e o que posso acrescentar é que também achei fantástico. Mas um fato que se passou comigo é interessante para alertar aos viajantes que vão a qualquer país estrangeiro.

    Olhem que estória: quando cheguei de volta em Ollantaytambo estava calor. Assim que cheguei ao hostal fui trocar a calça jeans por uma bermuda. Daí, ao procurar a carteira no bolso da calça já dobrada na mala para colocá-la no bolso da bermuda, surpresa - a carteira não estava. Vasculhamos todo o quarto, poderia ter caído no chão na hora que dobrei a calça, e nada! Aí dá aquele frio na barriga. Estavam lá: CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO, carteira de identidade (passaporte não, estava na mochila), 4 cartões de crédito, 3 deles habilitados pára uso internacional, talão de cheques, documento de propriedade da minha moto, e uma boa quantia em Soles que havia acabado de cambiar em Águas Calientes, com medo de não encontrar casa de cambio aberta em Cusco, já que estaríamos aqui em um fim de semana.

    Bueno, primeira e maior preocupação: como iria me virar sem carteira de habilitação pra voltar até São Paulo. Segunda preocupação: os cartões de crédito em mãos habilidosas poderiam me trazer grande prejuízo.

    Como a carteira não estava no quarto, deduzi que a perdi no trem, bolso da calça meio raso, sentado no banco do trem por uma hora e meia, é comum de a carteira escorregar pra fora nessa situação. Voltei imediatamente à estação e reportei o caso. O responsável chamou as duas pessoas que haviam feito a limpeza dos vagões para que o trem partisse de volta pra Águas Calientes. Nada foi encontrado.

    O próximo passo foi ir à Comissaria de Polícia fazer uma denúncia de perda de "bilhetera", é como chamam a carteira aqui. Com isso, me garantiu o policial, eu poderia dirigir no Peru, utilizando uma cópia da tal denúncia, como uma cópia de B.O. para nós. Só que eu teria que pagar uma taxa no Banco de la Nacion para retirar a cópia no dia seguinte, e só tem agencia desse banco em Urubamba.

    Estória longa. Próximo passo, bloquear os cartões... Esse o motivo do relato. Aos amigos que estão lendo, FIQUEM ATENTOS. No verso dos cartões de crédito que utilizamos existem números de telefone para chamarmos em caso de perda do cartão, no Brasil e no exterior. Pois bem, os números que estão ali NÃO FUNCIONAM. Pelo menos no caso dos cartões do Banco do Brasil. Levei pelo menos 3 horas para descobrir, com a ajuda da minha filha que ficou no Brasil, comunicando-me com ela pelo Skype, qual era o número correto para ligar. Portanto, quando forem viajar pro exterior, procurem se informar com seus bancos qual o número correto a ligar. Nem mesmo a central de atendimento do banco soube informar num primeiro contato. Só numa segunda tentativa minha filha teve a sorte de ser atendida por alguém que sabia a resposta certa. Isso é inacreditável. Depois de tudo isso, finalmente consegui fazer o bloqueio.

    No sábado de manhã, sim, os bancos aqui abrem aos sábados, antes de sairmos para Urubamba, passamos novamente na estação para ver se não haviam encontrado a carteira depois de outras limpezas no trem, e nada. Fomos pra Urubamba esperar o banco abrir às 9 horas. Banco aberto, enquanto eu aguardava na fila, uma funcionária veio falar com o Luciano que ligaram do hostel dizendo que a carteira havia sido encontrada! Como já estava na minha vez, paguei a taxa, vai que tivessem encontrado a carteira totalmente vazia...

    O final disso tudo parece inacreditável: a carteira foi encontrada...... pela minha esposa Fátima, DENTRO DA BOTA DELA!!!!
    É isso, provavelmente, quando pendurei a calça pela barra para dobrar, a carteira caiu de maneira certeira dentro da bota!

    O saldo disso tudo foi muito stress, nenhum documento ou dinheiro perdido, e 4 cartões de crédito destruídos, já que o processo junto ao banco foi traumático e de caráter irreversível.

    É isso, parece estória de pescador mas aconteceu. Fiquem atentos!

    Abraço a todos.

    Hugo.
    Que zica heim Hugo,

    Que bom que tudo terminou bem.
    Que vcs tenham um ótimo retorno.

    Um abraço.
    Marcelo J. Manente

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