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parte do documento:
Lubricidade
A lubricidade do óleo diesel é definida como a
habilidade do combustível de evitar a fricção e o
desgaste entre superfícies metálicas em movimento relativo sob carga e está relacionada com sua
composição química. Os compostos polares (sulfurados, nitrogenados e oxigenados) proporcionam
boas características lubrificantes ao produto. Além
das características necessárias para apresentar um
bom desempenho como combustível, o óleo diesel deve também apresentar características que lhe
confiram um bom desempenho como lubrificante,
porque em determinadas partes dos sistemas de
injeção, como por exemplo, componentes internos
de bombas rotativas e injetores, ele atua também
como lubrificante.
O hidrorrefino (hidrotratamento profundo/hidrocraqueamento) consiste numa rota bastante
utilizada para a produção de combustíveis com
baixo enxofre e tende a reduzir também a maioria
dos compostos polares que conferem lubricidade
natural ao óleo diesel, podendo resultar em combustível com baixa lubricidade. Esse fato é indesejável porque pode causar desgaste prematuro das
bombas e componentes dos sistemas de injeção
de combustível, reduzindo o tempo normal de vida
das bombas e injetores devido ao insuficiente poder de lubrificação do combustível.
O óleo diesel com baixo enxofre (< 50 ppm) tende
a apresentar baixa lubricidade, em função do hidrotratamento severo que remove também compostos
polares, promotores naturais dessa propriedade. Na
produção de óleo diesel com baixo enxofre, o esquema de refino não é a única variável determinante das características lubrificantes do produto final.
O tipo de petróleo usado também influencia a lubricidade do produto obtido, o que pode exigir altera-
ções no esquema de produção para que problemas
com relação à lubricidade do óleo diesel sejam contornados. Os aditivos melhoradores de lubricidade
consistem em misturas de ácidos graxos ou de ésteres e têm atuação comprovada na restituição do
poder lubrificante do óleo diesel.
Outra forma de correção dessa característica
consiste na incorporação de biodiesel ao óleo diesel. Destaca-se que a adição de 2% vol. de biodiesel
ao óleo diesel com baixo enxofre é suficiente para
correção da sua lubricidade (desgaste a 60 ºC <<<
460 µm, medido pelo ensaio HFRR a 60 ºC – figura
7) e que, no caso brasileiro, é mandatória a adição
de 5% vol. de biodiesel ao óleo diesel automotivo.
Portanto, não é necessária a correção da lubricidade
do óleo diesel automotivo na refinaria produtora, a
partir do uso de aditivos promotores de lubricidade
Dentro do PDF tem imagems mostrando desgaste
aquí en Foz do Iguaçu ainda nao tem combustivel S50, tem 3 postos cadastrados, fiz reclamo na pagina do ANP http://www.anp.gov.br/?id=827
relação dos postos aqui
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