
Postado originalmente por
Imortal
Boa Noite Pessoal.
Ainda estou devendo os vídeos da Viatura.
Nesses dias, acabei fazendo uma constatação:
Em uma conversa com um amigo que fez a adaptação da mecânica da Triton (3.2 DI-D), inclusive com o câmbio e os diferenciais, porém na mecânica não veio o chicote elétrico do câmbio.
Depois da mecânica montada, juntamente com a parte elétrica adaptada, exceto o chicote do câmbio, o motor não passava dos 3.000 rpm.
Passado o raster, tudo normal, exceto o câmbio, que aparecia desconectado.
Conversando com os mecânicos da FR aqui em Campinas, me informaram que nas Tritons Common Rail mecânicas, quando se acelera em ponto morto, o giro vai até o limite normalmente, porém quando se engata a primeira marcha e se mantém a embreagem acionada, o motor limita a 3.000 rpm eletrônicamente, e o motivo é bem simples, como o motor tem um torque poderoso,para se evitar danos na coroa e pinhão, bem como nas engrenagens do semi-eixo traseiro e planetárias, o giro fica limitado quase a faixa de potência e torque máximo, nas outras marchas, mesmo mantendo a embreagem acionada o giro não é limitado.
Portanto conclui-se que no caso de uma adaptação, apesar do câmbio mecânico do 4M40 ter a mesma caixa seca e se encaixar perfeitamente, internamente ele não tem os sensores do moderno, então, caso utilize-se o motor novo com o câmbio antigo, não haverá essa conexão elétrica, e o motor ficará limitado eletrônicamente nos 3.000 rpm.
Dessa forma, acredito que no caso da adaptação, necessariamente terá que se utilizar o câmbio da moderna.
Abraços