Política, políticos e afins...

[RABUGENTO]

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pergunta pra qualquer funcionário público federal o que acham do Lula, o salário deles está sem reajuste desde o Sarney...

folgado,

Já teve alguns ajustes, pequenos mas teve.
Parece que neste ano farão mais alguns acertos.
Eu me aposentei em 1998 porque estava pagando para trabalhar.

[folgado]

Eu sei, James, fui funcionário público federal por 6 anos, entre Sarney e Collor. Minha mulher é até hoje. Ela "adora" o Lula e o FHC .

Se todas essas conquistas que o Carlos mencionou são iguais à Universidade Federal do ABC, "inaugurada" há pouco mais de um ano, estamos mal.
Lula fez estardalhaço na "inauguração", saiu no Jornal Nacional, etc.
A sede da universidade fica em Santo André. Passo por ela todo o santo dia, e, embora já "inaugurada", não está nem com 1/3 da construção pronta. Sabe-se lá quantos anos vão ser necessários para terminá-la. Porém, já está contabilizada pelo PT como feito do presidente . É que ele costuma inaugurar o canteiro de obra, inaugurar a chegada do cimento, inaugurar o primeiro tijolo, e por aí vai, quanto mais televisão melhor.
Isso eu falo porque vejo.
Se o resto das conquistas lulistas forem do mesmo naipe, estamos sendo muito enganados...
Mas nesse mundo midiático, o que vale é o boato, não o fato...

[folgado]

E para quem gosta de uma boa leitura:

[CAVESO]

Ué, então para você a política econômica do Lula é diferente do FHC? ???
Onde está a diferença?
Neo-liberal. Essa é a tendência do mundo, e o Lula sacou isso e não mudou nada. Após a eleição dele, esta passou a ser sua palavra de ordem: "neo liberais do mundo, uni-vos" rsrsrsrs

Neo-liberal inchando e reaparelhando o estado?????

Locke, Adam Smith e cia devem estar virando cambalhotas no caixão!

[folgado]

Sobre o continuismo da política econômica de Lula, veja este interessante texto:

A POLÍTICA ECONÔMICA NO GOVERNO LULA: PRIMEIRAS SINALIZAÇÕES
http://www.achegas.net/numero/oito/romulo_alves_08.htm

[]s

[folgado]

sobre a explosão dos cargos em comissão do Governo Lula (que para alguns é "reaparelhamento do Estado"):

http://www.adrenaline.com.br/forum/a.../t-159521.html

[]s

[RABUGENTO]

Infelizmente essas pré inaugurações continuarão existindo.
Este ano então será uma maravilha. Prefeitos estarão tentando se reeleger ou colocar os seus continuadores.
Vejo isso desde que me entendo por gente

Quanto ao reaparelhamento também me lembro que todos "reaparelharam".
Agora aprovaram o aumento de não sei quantos milhares de vereadores que por sua vez terão vários assessores cada um e tudo isso é Constitucional.
Nunca tive, quis ou pretendi um cargo desses. Teria que ter um estômago muito bom para aturar políticos.
Já basta que há alguns anos precisei assistir a duas nojentas sessões legislativas da Cãmara de Vereadores em Santos-SP. Ali se aprende a jogar o tempo fora.
Cheguei à conclusão que se fechar o Congresso Nacional o país terá um lucro absurdo. Lembro-me também que durante a gestão dos militares esse Congresso ficou fechado por uns tempos e pouca gente sentiu falta.
Mas como dizem no mundo inteiro, se fecharmos o Congresso não seremos mais uma democracia.

[folgado]

O Lula aumentou como nunca “na história da República” os cargos em comissão. Teria que dar emprego para os correligionários do PT:

“O governo Luiz Inácio Lula da Silva ignorou acusações de aparelhamento da máquina e acelerou o ritmo da criação de cargos comissionados da administração federal no segundo mandato. A média agora é 7,6 vezes a do primeiro mandato.
O número médio mensal de postos desse tipo criados saltou de 23,8 no primeiro mandato de Lula para 179,7 entre janeiro e julho deste ano. Também chamados de cargos de confiança, esses empregos são muitas vezes destinados a apadrinhados políticos.” veja_aqui


Sobre o fechamento do Congresso, o Lula também acha que seria bom:

“Em conversa com o empresário Eugênio Staub, Lula afirmou “Staub, não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é de fechar esse Congresso e fazer o que é preciso”. A frase chocante está publicada na coluna de Elio Gaspari “Folha de S. Paulo” e “O Globo”.” veja_aqui

Fechamento do Congresso, terceiro, quarto, quinto mandato, Parlamentarismo com ele presidente vitalício... Esse homem já pensou de tudo.

Vejam que o poder deve ser algo muito bom, a ponto da pessoa esquecer seu passado democrático. E vejam que eles acham que para atingir seus objetivos, tudo é válido... têm uma visão maquiavélica do exercício do poder... “fazer o que é preciso”.

[RABUGENTO]

Diga-me onde não há apadrinhados tanto no setor público como, principalmente, no privado.

O anterior queria ser rei. Queria a monarquia absoluta.

[CAVESO]

Nos exemplos citados pelo Folgado, só temos o inchamento da máquina pública, como disse acima.

O reaparelhamento está sendo feito através dos concursos públicos, que há muito não aconteciam como agora....

Apadrinhamento acontece até em empresas privadas, como bem lembrou o Rabuja, onde impera o Q.I.....

[offroad]

tirei do estadao, achei interessante....

''A vergonha do Brasil é a elite''

Para pesquisador, exposição freqüente de casos de desvios responde a uma demanda da sociedade

Daniel Bramatti
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As operações da Polícia Federal, que atingem até integrantes da elite política do País, provocam "uma sensação de perplexidade positiva", afirma o antropólogo Roberto DaMatta, cuja vida acadêmica de quase cinco décadas tem como ponto central a tentativa de decifrar o Brasil e os brasileiros.

Para o autor de Carnavais, Malandros e Heróis, "nunca houve uma demanda tão grande por transparência", já que é cada vez mais evidente o custo da corrupção para todas as camadas sociais. A seguir, entrevista concedida ontem, por telefone:

A casa do ex-governador Anthony Garotinho, que concorreu à Presidência da República, foi alvo de uma busca da Polícia Federal. No ano passado, o mesmo ocorreu com um irmão do presidente Lula. O deputado Paulinho é acusado de desvios. Qual é o efeito social dessa exposição contínua de políticos envolvidos em corrupção?

Temos um efeito duplo. O primeiro, seguindo o pensamento mais tradicional, é confirmar que os políticos são corruptos. O segundo efeito é o contrário, é sentir que alguma coisa está acontecendo. A sociedade quer punição quando há ofensa às leis, ainda mais quando se trata de um político, um sujeito que nos representa, um gerente público. Hoje todas as camadas sociais têm uma noção clara do custo da corrupção, de quanto essas pessoas roubam. E há uma polícia que está agindo. Há uma sensação de perplexidade positiva.

Mas a sociedade, ao mesmo tempo em que quer a punição dos corruptos, não é tolerante ao eleger pessoas com antecedentes de corrupção?

Existe essa ambigüidade. A política fica colocada, para a maioria da população, como uma certa aventura. A impressão é de que só um aventureiro vai entrar nessa profissão, para ser colega de tanta gente que não presta. Mas, por outro lado, nunca houve demanda tão grande por transparência.

Num artigo recente o senhor questiona: "Se acabamos com a inflação por meio da negociação política, por que não podemos liquidar a criminalidade, a corrupção e a ignorância?" O senhor acha que a corrupção é um fenômeno superável no País?

O que está enlouquecendo a gente no Brasil é que tem um nível de tolerância que ultrapassa o normal e, em determinados momentos, dá a impressão de que a corrupção é um valor, é um projeto. E isso não pode. Nós conseguimos superar a inflação, e se dizia que nem na administração de Deus isso seria possível. Se temos essa experiência de vitória, por que não fazemos um plano semelhante em relação à educação, por exemplo?

O brasileiro tem uma relação de resistência ao aparato legal, existe a questão do "jeitinho", a noção de que a lei é para os outros. Essa nossa corrupção tão arraigada e tão corriqueira não está ligada diretamente a isso?

Sem dúvida. O problema passa por uma relação, que sempre foi complicada, entre a sociedade e o Estado. A tradição brasileira das relações é que o Estado seria o corretor, o compensador da sociedade. Então a sociedade fica a reboque do Estado, o sujeito limpa a calçada e joga na rua. Hoje estamos começando a trazer para o debate, para a crítica, o nosso próprio comportamento. Se ele não for modificado, não vamos transformar o Brasil na direção de ser uma sociedade mais igualitária. Chegamos a um patamar de competência e de excelência econômica, financeira e tecnológica, estamos competindo no mercado internacional e temos um mercado interno pujante. O que está para trás hoje no Brasil é a política. A vergonha do Brasil é a elite.

[offroad]

acho q na privada soh entra "um" por QI, tipo primo, irmão, amigo......
agora na publica.... irmao, primo, amigo, vizinho, do partido, da igreja, quem dah uma "parcela" do salario..........

tb outra diferenca, na 1a. depois q entrou se virar, tem q trabalhar, manter o emprego, nao "queimar" quem "indicou"
na 2a. jah q entrou, beleza..... ninguem me tira mais.......