Postado originalmente por
leoporfir
Agora, explicando:
O projeto está dividido em duas fases básicas: Restauração e Preparação. No meu cronograma de curto prazo (três meses), a prioridade é deixar o Jeep inteiro, em boas condições de rodar e já encaminhado para as etapas seguintes. Nessa etapa, aliás, os pontos considerados foram (e estão sendo, em alguns casos) os seguintes:
- Revisar sistema de freios (OK)
- Substituir jogo de pneus (OK)
- Revisar mecânica
- Revisar elétrica (OK)
- Refazer assoalho dianteiro esquerdo
- Fazer vistoria e regularizar o carro (estava com placas amarelas, mas já tenho as atuais)
- Lixar e pintar chassis
Fazendo isso, trarei o carro para São Paulo e o usarei em todas as situações. Vai ser meu período de adaptação, para conhecer o carro e saber exatamente o que melhorar na etapa seguinte. Falando nisso, vamos falar das diretrizes do projeto:
Como amante de quase tudo que tem rodas, motores e pode navegar, voar, andar ou correr, o que mais valorizo é um projeto bem elaborado e bem construído, independentemente da proposta. Meu Jeep não será específico de trilha, muito menos de passeio. Ele apenas deverá fazer aquilo que todo carro foi feito pra fazer: andar. Da melhor forma possível e em todos os lugares que puder alcançar, aliás. Não quero perder a originalidade pela qual me apaixonei, mas também quero o melhor que pode ser feito nele nessas condições.
É aqui que começa a preparação. Uma preparação leve, mas bem feita e ainda não totalmente definida. Meus planos são:
- Sistema de exaustão redimensionado, partindo do coletor e terminando em um abafador Flowmaster
- Sistema de alimentação otimizado, o que inclui um novo carburador e novo sistema de admissão de ar
- Sistema de ignição eletrônica (ainda estou em dúvida quanto a isso, para ser sincero)
- Velas com ponta de irídio
- Freios a disco nas quatro rodas (na frente já tem!)
- Pneus 285/75 R16 montados em rodas "modulares", réplicas das Aero usadas na NASCAR
- Novos amortecedores
- Aumentar bitola de ambos os eixos (ainda não defini o método)
- Gaiola interna seguindo os parâmetros da FIA
- Bancos de época (talvez eu ainda opte por conchas) com suporte que estou desenhado para acomodar cintos de 4 pontos
- Volante com offset e pouco menor que o original (375mm, contra 400mm)
- Dois faróis de neblina de lentes amareladas, fixados no parachoques dianteiro
- Dois faróis de milha, fixados no alto do Santo Antônio
- Pintar na cor Grabber Blue, a icônica tinta usada nos Mustangs de todas as gerações
- Carroceria em fibra, mas idêntica à original, desde os vincos até a abertura da tampa traseira e caixa de roda redonda
- Guincho elétrico com capacidade de 9000lbs.
- Alargadores de paralamas, para deixar os pneus dentro do que rege a lei
Se não esqueci nada, minha receita é essa. Não há nada que não possa ser revertido e, no fim das contas, terei um Jeep com capacidades On e Off-road ampliadas, além de um equilíbrio dinâmico exponencialmente mais bem acertado que o original. Fiz essa ilustração abaixo como uma prévia do resultado visual final.
Vale lembrar que tudo está sendo feito por mim, em casa mesmo. Isso vai demorar um pouco - especialmente a segunda etapa - mas com certeza é a melhor (e mais barata) maneira de criar uma nova e boa história na minha vida! =D