
http://www.nautibras.com.br/suporte/texto-002.htm
na descarga fiz em forma de anel e na carroceria como barras...

Fui espalhando mesmo no carro hehehehe
A hora de trocar é quando chegar na metade do tamanho original

De acordo com a demanda de elétrons ele (o zinco) vai cedendo seus eletrons com a função de proteger o metal escolhido.
Um exemplo:
Na antena parabólica, temos a antena de alumínio e fixamos ela com parafusos de ferro. Geralmente é feito assim, a antena em volta e os parafusos no seu miolo.
Com o passar do tempo, os parafusos ficam enferrujados, as vezes tão enferrujados que nem se consegue retirá-los depois com a chave de boca...
(neste caso não considerar o fato de o alumínio se auto proteger...)
Isto também nos mostra que os parafusos ficaram em pequena quantidade para fornecer elétrons em vista do tanto de alumínio a ser protegido, aí que entra o cálculo do tanto de anodo de sacrífico em vista do metal a ser protegido.
Neste caso o anodo de sacifício foi o ferro (parafuso).
Agora para eu proteger isto (os parafusos), eu poderia por um peso de zinco neles, aí o zinco se sacrificaria para proteger o aluminio e o ferro....
Quanto a ele transferir eletrons para o metal, ocorre, porém não o recompõe..
Teoricamente eu poderia ter uma barra de ferro enferrujada e pendurar o anodo de sacrifício que a barra ficaria novinha sem ferrugem.
Porém sabemos que não ocorre isto...
Ele não recompõe o metal, apenas "não deixa enferrujar", ou seja, ele não deixa o metal se "decompor".

Ahhhh
Um grande detalhe....
Já pensaram no que é o efeito de galvanização?
é pegar um metal a ser protegido e revestir com um metal menos nobre (o zinco!), ou seja, estou protegendo um metal sacrificando outro. É como se fosse um anodo de sacrifício em toda a extensão do metal a ser protegido...
Temos outros tipos de proteção catódica, como a fosforilação (primer ou como é conhecido o fundo para pinturas), outras como o ox-free, etc...
Mais um detalhezinho...
Onde coloquei os anodos eu raspei a lataria, pois a tinta serve como um isolante para a passagem dos elétrons. Deixei só na lata mesmo e parafusei...
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A engenharia civil estuda muito isto, devido à proteção de armações metálicas. Ou vocês acham que as pontes como a linda Hercílio Luz e as estações petrolíferas da petrobrás teriam como ficar de pé sem as técnicas de proteção.
Para quem quiser se aprofundar no assunto, sugiro recorrer ao google com as palavras anodo de sacrifico, proteção catódica, corrosão...
Estou aberto a maiores dúvidas, sugestões, chingações, etc...
Adianto que não posso responder tudo, visto que sou apenas um mero acadêmico de engenharia civil que teve uma matéria em um semestre que abordava isso. Como gostei do tema corri atrás (visitei marinas, lojas de motor de barcos, até um submarino...) e desenvolvi a minha solução caseira.
Abraços a todos que amam lama!