Sertões 2006 - Edu Piano andando de Ranger

Ele não se mete em fóruns onde se discute Rangers tal como não me meto mais nos fóruns de L200. Ele ficou meio que furioso comigo há alguns meses atrás quando coloquei uma lista dos problemas citados na L200. Com ficou extensa, ele disse para eu não me meter o assunto L200 pois ele não se metia mais no assunto Ranger... :pensativo:
Achei justo... :?

Senhores

acabei de enviar o Email para a Territorio 4x4. Homero valeu pelo seu post, pois tirei a base da s-10 para fazer as perguntas.

Pelo menos ja tenho Algumas respostas ..

a 1º Etapa do paulista, onde o Edu Piano ficou em 1° Lugar na categoria production diesel e em 11º na classificação geral, ele correu com o motor original da Ranger 3.0 Eletronic com os seus 163Cv. Na segunda etapa onde ele ficou em 1º na Production Diesel e 1º Na geral ainda não temos a resposta, mas perguntei isso no email. Inclusive sobre a questão da utilização de TGV.

A territorio fez dois carros A primeira, pilotada pelo Edu piano vai andar na categoria Production Diesel, a Segunda será na categoria protótipos e será pilotada por Roberto Reijers.

Hoje (14/04) começa o Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e os 3 carros da territorio estarão participando, Ranger RT Production, Ranger RT Prototipos e F-4000.

Vamos as Respostas da Territorio 4x4:

Perguntas que foram feitas:

1) O motor da nova Ranger RT, da Território 4x4, é o motor da ranger Eletronic 3.0 ? A Ranger RT vai utilizar Turbina com TGV ou a original do veículo? Foi feito ou será feito algum trabalho de repotenciamento deste motor? Quais as vantagens e desvantagens que vocês encontraram até agora trabalhando com o motor da International ?

2) Suspensão: Numa revista que fala do carro que o Edu Piano Correu nos Sertões de 2005, a S-10, fala que foram necessários utilizar 3 amortecedores por roda e, além disso, foi necessário fazer um recuo do motor em 12 cm para trás para "equilibrar" o carro de modo que quando a S-10 voasse, ela aterrisaria antes com as rodas traseiras para diminuir o esforço sobre o diferencial dianteiro.
Eu pergunto o que foi feito na suspensão da Ranger? Foi aproveitada alguma coisa da suspensão original do veículo ou teve que ser refeito todo o projeto de suspensão do veículo? Foi feito algum trabalho parecido com o do Recuo da S-10?

3) Tração: Com certeza essa minha pergunta a maioria dos proprietários de Ranger esperam saber a resposta. Na S-10 dos Sertões de 2005, optaram por usar uma transmissão 4x4 integral com bloqueio central segundo a revista. Não deixaram o acionamento eletrônico por ele não ser confiável para uma prova de Rally. Pergunto o conjunto de tração da Ranger RT é de acionamento Eletrônico, Manual ou a Ranger RT têm tração integral como a S-10?

4)O que feito de especial no Chassi da Ranger RT?

5)Em quais parte do veículo foi utilizado fibra de vidro? Foi feito algum trabalho para melhorar o Centro de Gravidade do mesmo?

6)Como sabemos as L-200 competem, em sua grande maioria, com carros cabine dupla. A nova Ranger RT e a S-10 são, se não estou enganado, os únicos a competirem com veículos com Cabine Simples. Pergunto, houve algum estudo para colocar um carro no mesmo padrão das L-200, Ranger RT Cabine Dupla? O que dificultaria o trabalho de vocês caso fosse escolhido o veículo cabine Dupla para o projeto Ranger RT?

7)Qual o peso de veículo hoje, após as modificações feitas no mesmo.

8)A território 4x4 comercializa kits 4x4 para diversos veículos Ford (ex: F-250, F-350, F-4000). Entendo que há uma parceria das duas empresas neste tipo de veículos. Pergunto, haverá alguma parceria entre Território 4x4 e Ford para comercialização do veículo Ford Ranger RT?


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Respostas,

Com vcs .. Edu Piano respondendo.

Caro Ayrison, Bom dia

Primeiro obrigado, pelo seu parecer pela equipe e empresa Território 4x4, ficamos felizes pelo seu relato.
Vamos as suas perguntas..

1- O motor é o original da Ranger 3.0 eletrônico e a turbina também, estamos trabalhando para repotecializar o motor em parceria com a Siemens, o motor até o momento está surpreendendo tanto na tecnologia quanto na qualidade.

2- A suspensão tem 2 amortecedores por roda e o motor na posição original, pois a categoria não permite recuo, quanto o restante da suspensão tem retrabalhos e reforços que são permitidos na categoria production.

3-O acionamento continua elétrico e a caixa a mesma original.

4- O chassis foi todo reforçado e recebeu 50% a mais de solda, também foi feito um travamento de ponta a ponta, interligado através da gaiola de proteção.

5- O capo, pára-choque dianteiro, pára-lamas dianteiro e as portas são de fibra de vidro.

6- Sim fizemos alguns estudos, mas decidimos pela cabine simples por causa da distancia entre eixos.

7- Peso 1700Kg com dois estepes.

8- Estamos trabalhando para tentar fechar com a Ford essa parceria, acreditamos que após o Sertões.

Espero ter esclarecido as suas duvidas,mas tendo qualquer outra entre em contato.

Um abraço
Edu Piano
Ford Racing Trucks
Território 4x4

Uma duvida q eu tenho:
Alquem sabe me dizer se a pressao da turbina das ranger e hilux eletronica é controlada eletronicamente?
sei q nas hilux tem o tgv com controle eletronico, mais sim das palhetas.
A pressao da turbina tambem e controlada?Em carros a gasolina, como marea turbo e golf, a turbina e controlada pela ecu.Por isso q pergunto...
:P

murilloaquino,

Nas Rangers com tgv e WG ,em ambas o elemento para sentir a pressão é uma capsula com um diafragma e uma mola.Uma mangueirinha comunica a pressão do turbo com o lado do diafragma oposto a haste.Quando a pressão sobre o diafragma gera uma força maior que a força da mola a haste se movimenta no sentido saindo da capsula.Esse movimento aciona coisas diferentes no caso de tgv ou WG.No WG ela vai abrir uma valvula de alivio , evitando que parte do fluxo de gas de escape passe pela turbina , segurando a pressão.Se a pressão cair um pouco ela fecha novamente até a pressão atingir o valor para empurrar a haste novamente .
No TGV , a haste vai modificar o angulo das palhetas que direcionam o gas para as palhetas do rotor quente.Quando a pressão está abaixo da programada o angulo de "ataque" das palhetas controladoras é máximo , ao atingir o valor programado , a angulo de "ataque" diminui, segurando a rotação e a pressão .Caso a pressão caia , o angulo de ataque volta a aumentar e assim por diante.

Uma razão de não se usar tgv seria durabilidade pois as palhetas móveis (controladoras) que estão no caracol quente , podem engripar com a carbonização devido ao combustível e eventualmente uma maior corrosão devido ao enxofre do nosso diesel.Tudo isso pois o sistema é razoavelmente delicado e essa tecnologia é usada em motor a reação (jato) que nada mais é que um turbo que ao inves de ter um motor entre a saida de ar e a entrada do escapamento , tem uma camara de combustão continua.

Na Hilux.

O tgv da Hilux tem as palhetas de controle no caracol frio ao inves do quente , creio eu que seja para evitar os problemas que descrevi pois o ambiente é muito mais ameno.Não possui capsula com diafragma porque possui um sensor de pressão para informar a ECU que controla o TGV atraves de um motor depasso para acionar as palhetas.

O motor da Hilux é um dos mais modernos do mundo no que se refere a controle de poluição.ver no link:http://www.globaldensoproducts.com/e...crs/index.html da Denso que tem algumas informações.Por exemplo o bico injetor , em algumas situações chega a injetar 5 vezes em um ciclo(por cilindro):
-Uma injeção muito pequena , muito adiantada que não queima ao injetar e serve para fazer uma mistura homogenea com o ar.
-Uma segunda pouca coisa adiantada (encostada na principal)também pequena que queima para aquecer o ar .
-Uma principal com a quantia certa para a carga que ao contato com o ar ja aquecido pelas anteriores queima a medida que é injetado suavemente (pouco ruido)
- Uma logo a seguir a principal , muito pequena que serve para queimar eventual particulas resultante da queima principal(poluição)
-Uma ultima muito atrasada cujo unico objetivo é manter o catalizador aquecido para garantir sua eficiencia.(A hilux tem catalizador)

Nem sempre ocorrem as 5 injetadas.Quando se pisa fundo , deve ocorrer somente uma pre e a principal ou só a principal.

O motor da Ranger não tem 5 injetadas , deve ter 3 no máximo , mas o rendimento é o mesmo da Hilux somente a emissão de poluente é maior um pouco.
As 5 injetadas ocorrem em baixa rotação e com pouca aceleração(carga) Quando se pisa , a tendencia é de a injeção se comportar parecido com as mecanicas , daí os ruidos estranhos e diferentes quando frio em marcha lenta ao se pisar pois a injeção altera a forma como injeta.

Para se ter uma ideia , o motor da Hilux trabalha com valvula EGR que é usada para diminuir a temperatura da camara para evitar a emissão de NOX que é comum nos motores diesel.


Só para ilustrar , o Marea Turbo(e Golf) tem o turbo controlado pela ECU mas não tão inteligente pois eles não tem sensoe de pressão.
O Turbo tem uma WG ajustada para 0,4 kg.Na mangueira que liga a saida do turbo ao diafragma da WG existe uma válvula solenoide de 3 vias.Quando desligada a mangueira fica ligada direta e a pressão programada é o 0,4 kg da WG.Quando ligada. a pressão atmosferica é ligada ao diafragma.Então a ECU manda um sinal de 10 HZ para essa válvula , mas , controlando a porcentagem do tempo que fica ligada e desligada a cada ciclo desses 10 HZ(1 ciclo = 1/10 segundos).Então se se o sinal ficar 10% do tempo ligada , a pressão do turbo sera 0,44kg.Se o sinal da ecu for de 50% do tempo ligado , a pressão será 0,8 KG e se o sinal ficar ligado 66% do tempo a pressão será 1.2 KG.
Em outras palavras com por exemplo 66% do tempo ligado , com 1.2 KG de pressão no turbo , vai resultar 0,4 de pressão média no WG ,suficiente para aciona-la.

Se apertarmos o WG como se faz na Ranger , as pressões subirão na mesma oroporção , o unico problema é que a injeção do Marea T é cheia de proteções que acaba limitando a mexida.Somente com alteração do chip pode-se alterar as proteções caso se queira tirar mais de 250 cv do motor.
O marea T tem um sensor de altitude que limita a pressão com a altitude pois o ar mais rarefeito faria a turbina disparar e encurtaria sua vida.
O marea T é um carro muiiiito bom.


Homero

obrigado pela aula!!!
:P

Citação:

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Postado originalmente por Edintruder

Ele não se mete em fóruns onde se discute Rangers tal como não me meto mais nos fóruns de L200. Ele ficou meio que furioso comigo há alguns meses atrás quando coloquei uma lista dos problemas citados na L200. Com ficou extensa, ele disse para eu não me meter o assunto L200 pois ele não se metia mais no assunto Ranger... :pensativo:
Achei justo... :?

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Edintruder, On Jack jah Civil !!!!
Ele que fique furioso, nervosinho ou como queira chamar ?? Por acaso a Mitsubishi é dele?? Fiquei surpresaço agora, se a L200 tem problemas, temos que colocar mesmo!! Se o carro é estreito, apertado, fraco, sem refrigeração e com embreagem que acaba aos 12.000 km, temos que falar para os clientes e futuros potenciais !!! Se tem gente que fala que a nova S-10 ACHANDO que é igual a 2004, temos que abrir os olhos dos indcrédulos e mostrar-lhes com provas que estão enganados ! Opinião formada é uma m*e*r*d*a.

Este foi meu breve relato, e se for pra escolher um lado, escolho o da Ranger, e com certeza nao deixarei de criticar a L200 se QUISER FAZÊ-LO.

Edi, 8)

Turtle,
Valeu!
Tô contigo e não abro!

A 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, realizada neste sábado, não poupou seus participantes até cruzar a linha de chegada em Tijucas.

As três especiais que passaram por cinco municípios catarinenses foram marcadas por piso rápido, com pedras, abismos e região montanhosa, o que exigiu atenção e habilidade redobradas, além de um bom equipamento. E isto, foi o que não faltou à equipe Território 4x4 Rally Team que disputou com duas Rangers RT, que se classificaram entre os nove primeiros na geral, em meio as Mitsubishis que venceram prova.

Edu Piano e Rogério Almeida, atuais Campeões do Rally dos Sertões finalizaram todo o percurso em 1h55m51s, o que lhes garantiu o segundo lugar na Production Diesel e a sexta posição na geral. Além disto, a dupla conta com um ponto extra no ranking nacional, por ter vencido ontem (14) o Super Prime. A Ranger, que está em sua terceira participação na temporada, apresentou alguns problemas que dificultaram um pouco o desempenho, mas não impediu que chegassem ao objetivo traçado, o de terminar a prova.

“O segundo lugar na categoria foi muito satisfatório, pois tivemos problemas com o acionador da embreagem no início e na última especial, um vazamento de diesel que acabou ocasionando uma pane seca. Mesmo assim, conseguimos cruzar a chegada o que já é uma vitória para um carro em desenvolvimento como o nosso”, explica Piano.

O navegador cearense também aprovou o resultado e a navegação mais trabalhosa. “Gosto de prova assim, que não dá sossego ou refresco. Foram especiais muito difíceis e técnicas com trechos perigosos e estou muito feliz de ter concluído a prova”, diz. E Almeida ainda completa, “em sete temporadas participando do Brasileiro nunca vi um carro novo ter tanto sucesso, logo de início e, apresentar poucos problemas assim, é um projeto que aposto totalmente”.

Ranger da Protótipo - A segunda Ranger da equipe, que fez sua estréia neste rali, também não decepcionou, pois a dupla Roberto Reijers/Stanger Eler estava ansiosa para começar a temporada com uma nova marca e categoria. Completou a prova em 2h0502s e ficou na 3º posição na Protótipo e nono na geral. “Para mim já foi uma vitória ter terminado sem problemas. Me surpreendi, pois o carro está praticamente original na parte de freios e caixa de transferência que ainda não sofreram adaptações. Isto mostra o nível de profissionalismo da equipe Território 4x4”, declara Reijers.

“O carro chegou inteiro, nem comparação com nosso anterior e ainda, contamos com a vantagem e possibilidade de ir desenvolvendo a Ranger aos poucos para ficar melhor ainda. Foi muito bacana, é a mesma coisa se tivéssemos vencido”, afirma com empolgação Eler.

As duas Ranger, Ranger RT (Cat. Production Diesel) e Ranger da Categoria protótipos andaram nessa primeira prova com o motor 3.0 power stroke original.

Nessa mesma prova tinha L-200 Evo e S-10(prototipos) passando do s 250Cv.. dai vcs tiram idéia do restante e como deve ter sido a prova.

Fiquei so com dúvida se nessa categoria Prototipos podem andar carros tanto Diesel qto Gasolina.

Ingo e Salvini vencem prova do Brasileiro
18/09/06 - 10h43

Ingo Hoffmann e Lourival Roldan entre os carros, e Carlos Salvini e Guido Salvini nos caminhões foram os vencedores da quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Rally Cross-country disputada no último sábado, na cidade de Itupeva, no interior do estado de São Paulo.

Ingo e Lourival percorreram os 170 quilômetros cronometrados com o tempo de 4h57min13, apenas 20 segundos mais rápidos que os vice-campeões Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo. A terceira posição foi de Klever Kolberg e Eduardo Bampi, a 58 segundos dos ganhadores. Completaram os cinco primeiros lugares Paulo Nobre e Cláudio Valone em quarto, e Reinaldo Varela e Marcão Macedo em quinto.

“Estou muito contente com o resultado, pois consegui desenvolver uma tocada praticamente perfeita, e sem erros”, comemorou Ingo, que descartou a possibilidade de ter sido beneficiado por quebras de alguns concorrentes. “Isso não teve influência alguma na classificação, pois já na primeira especial eu e o Lourival tínhamos uma boa vantagem”, disse o maior campeão da Stock Car.

Baixas - Entre os 18 carros inscritos para o prólogo, apenas 12 completaram a prova. Entre as duplas favoritos, tiveram problemas Edu Piano e Rogério Almeida (ficaram em 11º lugar) e Maurício Neves e Clécio Maestrelli (na 12ª posição).

Os resultados da etapa não tiraram de Spinelli e Vívolo a liderança do Brasileiro após quatro provas. A dupla da Mitsubishi soma 49 pontos, contra 47 de Ingo e Lourival, e 43,5 de Klever e Bampi. “Tivemos que apertar bastante o ritmo na segunda especial, porque havíamos errado na primeira e estávamos 30 segundos atrás do Klever”, conta Spinelli, satisfeito com a segunda posição em Itupeva.

Quem não gostou foi Paulo Nobre, o Palmeirinha. "Estou preocupado com o grid de apenas 18 carros em uma prova chata como essa, onde a trilha era composta por vários ziguezagues dentro de um pasto, o que parecia mais uma gincana do que um rally. Apesar de bem organizado e com boa segurança, provas como essa não vão atrair mais competidores e não sei nem se vão manter os poucos persistentes que restam”, disse o piloto.

Galera,

Conversei hj com o Edu Piano sobre a temporada 2006. Falou q o desenvolvimento do carro foi concluído e simplesmente o surpreendeu. Para o próximo ano, só está dependendo da FORD em fechar a parceria para fabricarem inicialmente 10 carros para a nova categoria que vai estrear no campeonato de crosscountry que vai ser a Production FIA. A idéia dessa categoria é para ficar mais fácil a homologação dos carros que vão vir d outros países para disputar as competições nacionais e tbm para que os pilotos brasileiros possam tbm participar dos campeonatos que existem na América do Sul em igualdade de regulamento.

O único problema q ele enfrentou na Ranger foi a questão do câmbio depois que passou o motor 3.0 de 163cv para 260cv. A categoria production não permite a alteração de câmbio, caixa e etc e dizendo ele, o cambio da Ranger agüenta 400N/torque(newton). Quando o carro passou a ter os 260cv o motor estava gerando 700N/torque. Todas as quebras aconteceram em 1º Marcha (A exemplo das duas quebras no rally dos sertões) e a solução veio com a reprogramação da preparação do motor. Nas ultimas duas provas desse ano, já com a nova programação o carro ficou da seguinte forma, 1º e 2º marcha o carro anda como se estivesse com os 163cv, na 3º marcha a potencia sobe para entre 200 e 210cv e 4º e 5º marcha potencia total, pois nessas marchas não influem com relação a força despejada no câmbio.

Outras coisas que ele disse, Suspensão está ate agora original, mesmo pq, a categoria production não permite muitas alterações de suspensão. A única coisa que quebrou foi um Pivô, devido à queda na erosão no rally dos sertões, e que foi substituído por um pivô usado para terminarem a conclusão do desenvolvimento do carro. O Motor está até agora sem abrir e sem fazer nada é só trocar óleo e acelerar. Chassi está impecável, e isso, dizendo ele é um ponto muito favorável, pois na S-10 do ano passado a cada prova tinha que ser feito novos pontos de solda. NA ranger, após as provas, o carro é desmontado e colocado na inspeção onde não é mexido nada ... tudo continua com o mesmo gabarito do início do ano.

Uma das coisas que ele disse que erraram por um tempo foi à utilização dos amortecedores Bilstein. Agora nas últimas etapas eles utilizaram outro amortecedor que não to conseguindo lembrar o nome agora, mas só lembro que começa com a letra “O” ou “HO”. Se alguém souber o nome informa aqui.

Se ele conseguir fechar a parceria para o desenvolvimento dos carros que vão ser vendidos para competição pela FORD, serão montados inicialmente 10 carros e ele estará oferecendo toda a estrutura da Território 4x4 para quem desejar participar do campeonato de Rally CrossCountry.

Como o desenvolvimento do carro para categoria Production Fia está finalizado, agora ele vai preparar o carro dele e do Roberto para andarem na categoria Protótipos junto com as L-200 Evo e a S-10 desenvolvida por ele e a GM.

O que é Ranger RT (Categoria Production FIA)
- Cambio e CT originais da Ranger 3.0;
- Acionamento da CT elétrico;
- Motor remapeado com 260Cv de potência;
- turbina original da ranger 3.0 (regulamento não permite a alteração)
- 2 amortecedores por roda;
- Gaiola de proteção
- Reforço em 50% do chassi do veículo
- O capo, pára-choque dianteiro, pára-lamas dianteiro e as portas são de fibra de vidro.
- Veículo poderá ser emplacado e utilizado caso queira no dia a dia.

Ainda não decidiram o preço do veículo, mas a território está fazendo de tudo para que o veículo tenha o melhor preço do mercado de competição, e que a FORD disponibilize uma linha d crédito para aquisição do carro de competição, pois a categoria Production FIA será a porta de entrada para futuros competidores.


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