A diferença não é somente 11cv. A diferença é o uso que foi dado por uma e por outra F-1000. Enquanto (pelo menos pelo que ele descreveu), rodou na mão de um único dono e pelo menos em tese deve ter sido mais conservada, a outra era de um dono de retifica que se usava o carro para serviço da empresa, andava com a caçamba cheia de motor, batendo de um lado para outro e, remendada para trabalhar.
No caso do nosso amigo Ruckert, o problema não é o que vai mexer nela para aprimorar. É o que vai se consertar (porque vai, por melhor que esteja o carro - eu na minha, que está uma picape boa, tive que gastar já um dinheiro com troca de buchas de tensor, retentor de pinhão, essas bobagens, imagina com uma picape "mais trabalhada").
Quem compra carro (exceto colecionador) quer andar com ele e não vê-lo parado em oficina fazendo manutenção corretiva, situação essa que dá mais raiva do que prazer.
Se for pensar nessa lógica, é melhor comprar uma F-1000 4.9i num leilão da Sabesp por R$15 mil e gastar os 47 remanescentes em reforma, pintura, mecanica, kit 4x4 (dá até para pensar em eixo rigido), motor diesel, adaptar uma transmissão automática, tudo ao gosto do freguês.