
Postado originalmente por
Miranda_MG
Daniel,
Boa noite. O mfcb já explicou objetiva e corretamente do que eu falei no meu post anterior. Explorando um pouco mais o assunto, nossos veículos têm "mapas" que determinam seu funcionamento. Essa programação é feita na fábrica e usa uma série de variáveis para determinar quantidade de combustível injetada nos cilindros, pressão do turbo, atuação de controles de estabilidade e tração e por aí vai... Esses mapas possuem versões. O que aconteceu na 2.2 nova foi que o mapa original, lançado junto à picape, possuía alguma falha e foi reposto por uma versão mais atual. Ao que parece, nem todas as 2.2 apresentaram falhas e, as que precisaram, deveriam passar por essa atualização. Esse seria um trabalho da CSS. Embora, em muitos casos, há a carência de profissionais que saibam o que realmente estão fazendo.
Chegar com o problema, tentarem a regeneração e depois, com o mesmo problema, condenarem catalisador está me cheirando à tentativa e erro. Estão tratando o sintoma sem procurar a causa. Posso estar errado, mas daí para descobrirem depois que não era o catalisador com a peça já trocada, não custa. Se tudo ainda estiver na garantia, menos mal. Só vai te tomar tempo (o que já é ruim, claro).
A reprogramação que mencionei e que o mfcb também já explicou é a troca dos mapas da Ford por outros desenvolvidos por terceiros. EU acredito que isso traga mais benefícios que prejuízos, mas não há milagre também. Tem um tópico bacana sobre isso, criado pelo nosso prestigiado forista Imperador e que vale muito a pena ser lido. Segue o link:
http://www.4x4brasil.com.br/forum/fo...os-diesel.html
EU (novamente em primeira pessoa - logo, é uma opinião particular) me arrependo em relação à reprogramação só de não ter feito antes. A picape é outra depois do processo. E das reprogramadoras, mfcb já citou duas e eu complemento a lista: SFI e BDM (Bombas Diesel Maringá). A Reiko é muito conceituada (tal qual a SFI) e a Strike Brasil teve seus problemas no início, mas depois PARECE que se acertou.
Só tome um cuidado em específico: se no seu município houver vistoria de veículos com medição de gases e material particulado do escapamento, talvez não valha o risco.
Abraço,
Miranda