
Postado originalmente por
jipeiroMT
Walter,
Acho que você está equivocado em praticamente tudo que falou aí em cima.
1- Os proprietários que pagam 110 mil num veículo a diesel 0 km no lançamento, não ficarão com ele por 10 anos.
2- Muitos deles são competidores e mesmo que vendessem um troller mecânico 0 km hoje, não optariam pelo mesmo, do contrário iam tomar uma surra em qualquer competição que participassem, e em troca de absolutamente nada. Se falhar a solenoide da bomba injetora ou desregular a mesma (uma bomba MWM 2.8 tem 19 peças que podem danificar-se com um diesel com água - uma eletrônica tem 2, pois ela não necessita do diesel para se lubrificar por inteira), você pode passar muito mais dor de cabeça do que enfrentar um problema eletrônico que deixa seu veículo em modo de segurança, sem falar que ninguém com o mínimo cuidado e conhecimento de mecânica perde um motor inteiro por causa de uma mangueira de arrefecimento com abraçadeira frouxa, pois o motor corta potência e evita a trajédia.
3- Os que conhecem mecânica, não temem as novas tecnologias, pois, em primeiro lugar, entendem ela (os que não entendem geralmente falam diversas asneiras como as espalhadas por esse fórum), e em segundo lugar, sabem que o mais simples veículo à gasolina com injeção eletrônica é extremamente mais complexo do que o mais complexo sistema de injeção eletrônica dos diesel e quem acompanha as evoluções mecânicas dos carros a gasolina, deveria saber que estão complicando ainda mais os novos sistemas de injeção!
Aos novos proprietários,
Por fim, meus 2x trollers 3.0 completarão nos próximos anos, 10 anos de uso, este, exclusivo de minha propriedade rural, onde o acesso é precário e pelo menos 2 vezes por ano exige travessias de alagados de mais de 1 metro de profundidade. Pra quem está comprando os novos trollers, não temam, pois não há absolutamente nada de tão diferente no sistema de injeção, a não ser o tratamento pós combustão do diesel, que pode ser facilmente removido se realmente se tornar algo muito problemático - o que duvido que aconteça, pois a tendência é o sistema baratear e ter seu tempo de manutenção (150 mil km) aumentado.