Jimny HR 2012 - Problemas com velas de ignição

[Dinaldo Jr]

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Meu Jimny HR 2012, com 40.000 Km estava com uns engasgos chatos. Especialmente quando frio. Nas retomadas era irritante. Mas não havia alterações drásticas em consumo, marcha lenta e aceleração. Resolvi parar e verificar. Minha primeira suspeita era em relação as velas. Tiro certeiro. Aos 40k Km as velas estavam bem desgastadas, vazando compressão e o pior aconteceu: a vela do quarto cilindro estava emperrada. Com muito jeito saiu, porém estragou a rosca do cabeçote.

Foi aí que começou o martírio. Depois de 4 dias parado, tentando conseguir alguém que conseguisse reabrir a rosca e instalar um helicoil, não conseguia ainda encontrar velas compatíveis. Nem de iridium nem de níquel. Então fiz pedido na autorizada aqui em Maceió e encontrei as bosch FR7K1133X. No catálogo da bosch alemã, essas velas servem nos Porches e Aston Matins. Enfim, como tinham as mesmas especificações de dimensões, temperatura e tecnologia das NGK originais, decidi comprar. Consegui por 180,00 o jogo. Achei muito bom o preço, especialmente por ser em uma autorizada.

Mas o que mais me intriga nesse processo todo foi a vela do quarto cilindro estar travada. Nunca foi mexido, eram originais. Acredito que possa ter havido algum erro de montagem ou contaminação que possibilitou esse travamento. Enfim, o problema foi resolvido. A custa de muito estresse, trabalho e tempo. E um tanto de pesquisa.

[Sassagudo]

Boa noite Dinaldo.

Ainda não tinha visto velas retiradas do Jimny. O meu está com 14.000 km.
Motivado pelo seu caso vou dar uma olhada...

Uma pergunta: vc lembra qual vela estava em qual cilindro?

Observando a segunda foto onde se vê melhor as roscas fiquei intrigado. As duas velas da direita parecem ter a cor e estado da rosca diferentes das outras. As pontas dos eletrodos também. Por acaso elas eram dos cilindros 1 e 4 (nas pontas do motor) ou 2 e 3 (os cilindros do meio)?

Pergunto pois as duas bobinas funcionam nesses pares. Será que uma bobina, ou o comando dela, pode ter algum problema e causado essa diferença ?

O aperto das velas deveria ter sido feita com um torquímetro. Nunca soube de uma vela ficar travada desse jeito. Ainda mais sabendo que o motor do Jimny vem pronto do Japão.

Será que estou viajando na maionese, mostarda etc... ?

Até +

[Brüner]

Opa Dinaldo,

Engraçado não sou um períto em mecânica, mas parece que as velas não estavam tão ruins...
As duas da esquerdas paracem muito boas...já as da direita obervo a ponta do eletrodo meio cromado, indicando um desgaste...

A primeira vez que vejo velas da Bosch em irídium! Falando em velas, uma marca muito boa, porém praticamente impossível de se encontrar é da BERU, aqui em são encontrei um cara que tinha algumas....

Depois poste uma foto das Bosch!

O cabeçote vc conseguiu reparar com o helicoil?

[Dinaldo Jr]

Sassagudo, boa noite. Lembro bem da que me deu problema para ser retirada, a segundo da esquerda para direita. Acredito que esse problema não tenha sido causado por excesso de aperto. Talvez por um defeito da própria vela.

Respondendo o Brüner também, o defeito não era o desgaste nos eletrodos, nesse quesito ponto pras velas de iridium. O problema era o vazamento de compressão do motor. Me parece que estava vazando justamente pelo corpo das velas. Percebi isso ao verificar os cabos de vela. Dois deles estavam amarronzados. Parecia até ferrugem, mas era mesmo queimados. Somente a ponta deles. A extremidade que fica cobrindo a vela. Dois estavam assim, e os outros dois estavam normais.

Resolvi sim com o helicoil. Segundo o cara da retífica que instalou ele, deve ficar inclusive mais resistente que o original, pois agora a rosca é de aço. Mas apesar de ser simples, exige muita habilidade de quem faz a instalação. Reabrir a rosca, instalar o helicoil e fazer a limpeza da câmara de combustão a não deixar nenhuma limalha e especialmente o pino que se tem que quebrar do helicoil que inevitavelmente cai dentro do cilindro, isso não é fácil. Mas usando um compressor e um aspirador de pó em conjunto, com um ímã para resgatar a ponta de aço do helicoil, consegui fazer uma limpeza bem efetiva. MAs foram horas bem angustiantes. No final minha decisão de tentar o reparo sem retirar o cabeçote do lugar deu certo. Estava com muita pena de ter que tirar o cabeçote de um motor tão novo.

Mas uma coisa que me intriga é do motivo para esse problema aparecer antes no prazo da montadora para troca desses componentes. Segundo o manual, as velas de iridium têm troca prevista pata os 70 mil Km. Já vinha a pelo menos 5 mil Km sentindo esse funcionamento irregular. Hoje não acredito mais nesses milagres. Vou trocar de 30 em 30 mil Km, para ficar tranquilo.

Vi um outro usuário daqui fazer a troca com 25 mil Km. Pelas fotos que ele postou, aparentava estar na mesma condição que as minhas velas. E os sintomas que ele relatou foram os mesmo que os que tive. Só que ele usou as velas de níquel. Que não são recomendadas para o motor M13A VVT, somente para p não VVT. Portanto fiquem ligados nessa situação.

Brüner,não tirei fotos das velas bosch. Não deu tempo. Mas é exatamente igula a esta:

[Sassagudo]

Respondendo o Brüner também, o defeito não era o desgaste nos eletrodos, nesse quesito ponto pras velas de iridium. O problema era o vazamento de compressão do motor. Me parece que estava vazando justamente pelo corpo das velas. Percebi isso ao verificar os cabos de vela. Dois deles estavam amarronzados. Parecia até ferrugem, mas era mesmo queimados. Somente a ponta deles. A extremidade que fica cobrindo a vela. Dois estavam assim, e os outros dois estavam normais.

Olá.

Ainda estou intrigado pelas observações acontecerem aos pares. As velas mais "queimadas" eram dos cilindros 1 e 4 ou 2 e 3?

Grato.

[Leo BA]

Olá.

Ainda estou intrigado pelas observações acontecerem aos pares. As velas mais "queimadas" eram dos cilindros 1 e 4 ou 2 e 3?

Grato.

Olá pessoal!

Meu segundo jogo de velas estava com 60k e a viatura já com 110k. Instigado por este tópico, resolvi dar uma olhada nas velas, já que vinha guardando um jogo reserva, desde que fiz a ultima troca.



Para minha surpresa, a vela do cilindro 2 estava diferente das demais e o supressor todo esfumaçado de marron.
O primeiro jogo (original) troquei aos 50 k, o segundo depois de 60 k, aos 110 k.
A próxima troca já está agendada para 150k, reduzindo o periodo de troca para 40k, ao invés dos 70 recomendados no manual, para as velas de Iridium. Creio que a nossa gasolina não mereça confiança para um intervalo de troca tão longo.

[Arildo MT]

Olá pessoal!

Meu segundo jogo de velas estava com 60k e a viatura já com 110k. Instigado por este tópico, resolvi dar uma olhada nas velas, já que vinha guardando um jogo reserva, desde que fiz a ultima troca.



Para minha surpresa, a vela do cilindro 2 estava diferente das demais e o supressor todo esfumaçado de marron.
O primeiro jogo (original) troquei aos 50 k, o segundo depois de 60 k, aos 110 k.
A próxima troca já está agendada para 150k, reduzindo o periodo de troca para 40k, ao invés dos 70 recomendados no manual, para as velas de Iridium. Creio que a nossa gasolina não mereça confiança para um intervalo de troca tão longo.

Pra mim as velas estão perfeitamente normais, poderiam rodar milhares de km ainda, mas se pode trocar antecipadamente, melhor ainda.

[Dinaldo Jr]

Olá pessoal!

Meu segundo jogo de velas estava com 60k e a viatura já com 110k. Instigado por este tópico, resolvi dar uma olhada nas velas, já que vinha guardando um jogo reserva, desde que fiz a ultima troca.



Para minha surpresa, a vela do cilindro 2 estava diferente das demais e o supressor todo esfumaçado de marron.
O primeiro jogo (original) troquei aos 50 k, o segundo depois de 60 k, aos 110 k.
A próxima troca já está agendada para 150k, reduzindo o periodo de troca para 40k, ao invés dos 70 recomendados no manual, para as velas de Iridium. Creio que a nossa gasolina não mereça confiança para um intervalo de troca tão longo.

Leo BA, vi que sua vela estava meio "enferrujada". Estou enfrentando problemas chatos com meu jimny. Mesmo trocando as velas, apos uns 2 meses ou menos as falhas voltaram a aparecer. Os trancos também, o mais chatos dos problemas. Enfim, abri, passei limpa contatos nos terminais das bobinas e cabos de vela e voltou tudo ao normal. Porém, depois de um mês o defeito voltou. Percebi que os supressores estavam esfumaçados também. Vc sabe dizer o motivo disso ocorrer?
Acredito que haja algum defeito intermitente na bobina do cilindro 1 e 4.

Ah, outra coisa, tive esse problema de detonar a rosca por uma vela ter ficado presa. Um cara de uma retífica resolveu para mim instalando um helicoil no lugar, sem desmontar o cabeçote.

Uma de minhas suspeitas é que esteja vazando algo do cilindro pela vela ou pela rosca e esteja contaminando os contatos elétricos. Alguém já viu uma situação dessas? Ou podem opinar sobre essa situação?

Grato.

[Leo BA]

Caro Dinaldo;

Vamo lá !

Pessoalmente acho que esses problemas dificilmente têm uma única causa, o somatório de pequenos problemas é que termina bagunçando tudo. Meu carro está agora caminhando para 124 mil km (4Street 2012). Na época das intervenções, estava com 116 mil Km.

O carro grilava até com Podium e o desempenho estava abaixo do esperado.

Comecei pela troca de velas (não melhorou nada..!). A mancha marron é resultado do efeito Corona, que a rigor não deve ser nada sério. Nos terminais das bobinas havia marcas de flash-over (saltando centelha pela louça da vela).

Daí sai varrendo tudo que poderia ter relação com mau funcionamento do motor.
Nessa ordem:

1- Troca de velas por 1 grau mais baixo DENSO VK 22) (Aqui na Bahia ficou ótimo. Maceió provável que sim também - CALOR DA GÔTA.....
2- Troca dos supressores das bobinas (adaptação perfeita) pelos do Vitara 2.0 16 V.
3- Troca de cabos de velas (originais Suzukar)
4- Limpeza do sensor MAF. Acho que esse era o maior vilão. Estava sujo de névoa de óleo K&N e um pouco de pó aderido.
Também tinha os orifícios da foto, obstruídos por lama.

Após tudo isso, o carro ficou perfeito e econômico (11 ~12 Km/L misto cidade e estrada / pneus 215-70-15 AT Yokohama.


Contei a história toda, para você ver que com paciência e manha, se resolve tudo.
Não saberia opinar do que pode estar ocorrendo com o seu, mas vá fuçando que termina ajeitando !
As bobinas, são as últimas coisas que eu trocaria. Duram muito e são caras pacarilho....

Nesse link tem um complemento do bate papo a respeito, lá nos GV III.
http://www.4x4brasil.com.br/forum/su...o-acesa-8.html

Boa sorte e depois conta o resultado, pra gente compartilhar o conhecimento.


Terminal da bobina para SUZUKI VITARA - Mr. Centelha

[Dinaldo Jr]

Aqui o post dele:

http://www.4x4brasil.com.br/forum/su...ml#post1601708

[Arildo MT]

Meu Jimny HR 2012, com 40.000 Km estava com uns engasgos chatos. Especialmente quando frio. Nas retomadas era irritante. Mas não havia alterações drásticas em consumo, marcha lenta e aceleração. Resolvi parar e verificar. Minha primeira suspeita era em relação as velas. Tiro certeiro. Aos 40k Km as velas estavam bem desgastadas, vazando compressão e o pior aconteceu: a vela do quarto cilindro estava emperrada. Com muito jeito saiu, porém estragou a rosca do cabeçote.

Foi aí que começou o martírio. Depois de 4 dias parado, tentando conseguir alguém que conseguisse reabrir a rosca e instalar um helicoil, não conseguia ainda encontrar velas compatíveis. Nem de iridium nem de níquel. Então fiz pedido na autorizada aqui em Maceió e encontrei as bosch FR7K1133X. No catálogo da bosch alemã, essas velas servem nos Porches e Aston Matins. Enfim, como tinham as mesmas especificações de dimensões, temperatura e tecnologia das NGK originais, decidi comprar. Consegui por 180,00 o jogo. Achei muito bom o preço, especialmente por ser em uma autorizada.

Mas o que mais me intriga nesse processo todo foi a vela do quarto cilindro estar travada. Nunca foi mexido, eram originais. Acredito que possa ter havido algum erro de montagem ou contaminação que possibilitou esse travamento. Enfim, o problema foi resolvido. A custa de muito estresse, trabalho e tempo. E um tanto de pesquisa.

Prezados, posso estar enganado, porem já vi isso algumas vezes, e erá apenas agua, que penetra pelo supressor, fica cozinhando e enferrujando (na tracker passei silicone em volta do supressor na hora da montagem, 100%), espanar a rosca no aluminio tambem é muito comum em cabeçote, carter, quando a excesso de aperto, com o esquenta/esfria o metal expande/contrai e arranca os fios de rosca espanando ou prendendo a peça.

[Dinaldo Jr]

Prezados, posso estar enganado, porem já vi isso algumas vezes, e erá apenas agua, que penetra pelo supressor, fica cozinhando e enferrujando (na tracker passei silicone em volta do supressor na hora da montagem, 100%), espanar a rosca no aluminio tambem é muito comum em cabeçote, carter, quando a excesso de aperto, com o esquenta/esfria o metal expande/contrai e arranca os fios de rosca espanando ou prendendo a peça.

Boa noite. No meu caso eu não acredito que tenha entrado água. A tampa estava intacta. Sem vestígios de água ou outro líquido. E como as velas eram originais, comprei o carro com 22mil km e o dono anterior fez revisões na autorizada, acredito que ninguém tenha mexido nas velas. Mas há essa possibilidade sim. Não adianta ficar pensando nas causas. Achei um artigo no bestcarswebsite que fala em retirar as velas periodicamente para análise e evitar que as mesmas travem no cabeçote, especialmente os de aluminio. Agora, para mim, faz sentido.

Abraço.