X2
Já estou no segundo carro. O primeiro foi uma TR4 2004 e agora numa Full GLS 3.5 V6 Gasolina 2001.
Abs
DK
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Se for mantido o mesmo estilo de condução o consumo tende a baixar.
A explicação prática para isso é porque a grosso modo você sempre terá mais torque e potência em um giro mais baixo do que antes. Ou seja, o carro passará a entregar força mais cedo e você faz o mesmo que fazia antes em faixas de giro menores e com consequente menor consumo. O que temos visto nos carros dos nossos clientes é que, em velocidades de até 120km/h o carro fica mais econômico ( pode variar entre 8 e 14%, dependendo do veículo, motor e intensidade do upgrade ), acima disso o ganho de consumo vai diminuindo até se igualar ao original e ultrapassá-lo em velocidades acima de 150km/h.
A explicação técnica é que em um veículo com motor aspirado não faz sentido mexer muito em mapas de combustível para aumentar a quantidade injetada por ciclo do motor, porque não há como aumentar, de forma relevante, o caudal de ar para dentro das câmaras de combustão. E por isso o potencial de ganho de potência em um motor aspirado está nos mapas de ignição e em outros aspectos do programa.
Entretanto, mesmo na preparação de motores turboalimentados, onde se faz necessário aumentar a quantidade de combustível injetado para fazer frente a uma maior pressão de turbo, nossos programas proporcionam uma melhora no consumo. A explicação para isso é um pouco mais técnica e podemos falar sobre o assunto caso haja interesse.
Obrigado e grande abraço !
Maurício,
este mapeamento também está disponível para a Pajero IO 1.8 ??
Esse preço de 1900 reais na tr4 flex é da reprogramação da ecu? Alias na tr4 se reprograma ou troca o chip?
É feito em tempo real em cima de um dina?
[]'s
Paulo
Quase não existem mais centrais de injeção ( ECU ) com EPROMs removíveis, os chips como costumávamos falar. A central Marelli da TR4 Flex ( IAW 4AM.AR/HD ) tem que ser preparada com reflash direto na placa de circuitos. E essa central não permite reprogramação em tempo real, porque precisa ser reprogramada em boot mode. Tem que gravar o novo software com a ECU na bancada, montar tudo e levar para o dina.
Abraço
Não adianta discutir sobre Unichip VS Chip aqui Caio, nego nao entende.
Eu ja desisti, cada um faz oq achar melhor, to com meu Unichip a 4 anos ja no 4º carro, imagina se eu chipasse cada um deles, meu orçamento ia ser de quase 10mil :lol:. Mas beleza, cada um faz oq acha melhor, e nada como mudar o mapa da minha turbina pelo n95, bloquear o carro e etc.
Que seja, continuem chipando seus carros.
Boa tarde galera
tenho uma ranger 3.0 e to pensando em colocar o unichip, mas aqui em maringá só achei o power system, o que voces podem falar sobre ele ?
acho o investimento ( em torno de 3mil reais ) bem caro, mas o que observei em algumas hilux no MT que colocaram o chip e arrocham no pé, andando a até 180km/h todo dia, indo e voltando da fazenda, foi uma economia de 1,5km/l pelo menos
me animei quando vi isso, até entao achava que era lenda...
poisé se alguem souber me dizer qual o melhor módulo de potencia disponivel e se tem algum fornecedor confiável aqui na região agradeço muito
obrigado desde já
abraços
Fiz reprogramação na TR4 com SFI Chips. Melhora bastante o desempenho, é interessante "reaprender" a utilizar o carro. O torque chega mais rápido, deixando o carro mais esperto.
Como sou estatístico, economista, programador e um pouco engenheiro, prefiro números para embasar opiniões, rsrsrs.
Andei em alguns carros flex chipados e as diferenças são um pouco difícieis de perceber, quase subjetivas. Por outro lado, os gráficos que vemos por aí, em dinamômetro, são sempre os mesmos. E não me dão noção do quanto os cv ganhos representam em efeito prático.
No meu caso, para rally de regularidade, o que importa é o quanto ganho de tempo para "subir" uma média. No MMS temos 50m para mudar atingir a média, na verdade passando um pouco acima para compensar o tempo de aceleração. Em um neutro, por exemplo, você tem 50m sem PC para se ajustar à média. Nas mudanças de média, é preciso se adaptar rapidamente. Nos campeonatos regionais as médias são um pouco mais altas, e precisamos de retomada.
Por isso fiz o gráfico anexo, comparando o desempenho da minha TR2010, câmbio manual, antes e depois do SFI. Nos dois casos, a medição foi realizada em asfalto, plano em boas condições e mesma altitude (na Dutra, em um caso, em uma rua de Juiz de Fora, no segundo), inciando com o veículo parado. O veículo calçava pneus Mud BF KM2, abastecido com etanol, e as gravações foram realizadas em um Garmin 60CSX, aquecido, a cada segundo. Ou seja, tomei o cuidado de evitar variáveis que interferissem no teste.
O gráfico mostra a aceleração, em metros/segundo. Resumindo, com a TR original precisava de 444 metros percorridos em 25 segundos para atingir 110km/h. Com ela reprogramada, precisei de 390 metros em 19 segundos. Ou seja, menos tempo, menor distãncia, exatamente o que eu precisava.
É uma variação significativa no desempenho, creio que não só em função da reprogramação em si, mas de todo o trabalho de verificação da ECU que foi realizado, corrigindo alguns parâmetros que vieram errados de fábrica (alguns sensores não funcionava, por exemplo).
Agora sim, o gráfico....
Quais parametros estavam errados de fabrica? Que sensores?
[]´s
Paulo