
Postado originalmente por
fernando pinheiro
caro gilvan,
acho que o governo não deve interferir na potência das caminhonetes. As mortes são causadas por imprudência, imperícia e sobretudo impunidade, que assola o brasil em todas as esferas. Apenas para fazer um paralelo, e sem querer distorcer o tópico, veja o absurdo que ocorreu com a lei seca. Os motoristas que causaram acidentes por ter ingerido bebida alcólica antes de dirigir não tomaram apenas uma dose de destilado, uma taça de vinho ou uma lata de cerveja. Estas pessoas passaram a noite bebendo, enfim, chutaram o balde, pegaram o carro completamente embriagados e causaram acidentes. Ao invés de o sistema endurecer com estas pessoas, fizeram o absurdo, que foi, incriminar toda a sociedade, pois dois bombons de licor (me refiro as garrafinhas de licor da kopenhagem) serão suficentes para colocar o motorista na clandestinidade. Uma taça de vinho brindada num evento também será suficiente para colocar o motorista na clandestinidade. Será que eram estas pessoas que estavam causando acidentes?
A lei, ao invés de endurecer a pena de quem viola a norma, de forma a manté-la presa, impondo pesada multa, indenização para a vítima, prefere manter o causador de acidente solto, e coloca toda a sociedade na clandestinidade. O mesmo ocorreu com o estatuto do desarmamento. O cidadão de bem não pode ter o velho "treis oitão" na sua casa, mas os bandidos andam com ar 15, metralhadoras, e dai para cima.
Veja que para causar mortes no trânsito não se precisa usar caminhotes... Uma simples cg 125 deve vitimar muito mais pessoas, e a potência do motor é muito inferior.
Desta forma, problema maior está na informação, educação e impunidade do que na potência, pois por menor que seja a potência de uma veículo, se o cara tiver "m" na cabeça, irá fazer "m" no trâsito.
Me perdoem o desvirtuamento do tópico, porém, não posso deixar de manifestar minha discordância com a propositura.
Sds.
Fernando pinheiro
suficientes que eram, e são, causados por motoristas que beberam antes de dirigir, em verdade,