Amigos, a minha quando quebrou, pelo que me lembre, não mandou recado antes não... em um sinaleiro pulou uns dentes das estrias e logo depois roçou tudo.,. ou talvez foi aumentando o tranco devagar e não percebi...
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Amigos, a minha quando quebrou, pelo que me lembre, não mandou recado antes não... em um sinaleiro pulou uns dentes das estrias e logo depois roçou tudo.,. ou talvez foi aumentando o tranco devagar e não percebi...
Origem: GAMBIARRA!
Para usarem o câmbio da Transit, precisaram alongar o powertrain para encontrar a caixa de transferência. Colocaram então o eixo de extensão um respectivo túnel de fixação.
Os "engenheiros" da LR percebendo que eventualmente o eixo soltaria da luva, colocaram um vestido de plástico sobre a emenda e prenderam tudo com cintas Hellerman.
É uma vergonha. Mas se tudo der certo o Vinicius vai encontrar uma solução Definitiva.
Abraços
Clemente, nos sites gringos já não uma solução definitiva?
Clemente , Boa tarde
Estou negociando a compra de 90tinha 2008 Puma. Por seus comentários vc não recomenda a compra desse modelo certo?
Ainda em outro comentário disse que seu amigo chegou a devolver a Defender por quebras constante em garantia. Foi sorte minha dar uma busca aqui no fórum e deixar de negociar a Defender Puma ou posso dar continuidade nas negociações?Aguardo seu conselho, todos respeitamos muito sua experiencia. Porque é tão cara se é tão ruim? Será que em breve irá perder muito o valor de mercado? abraço
Pessoal, vou tentar traduzir a palavra GAMBIARRA do Clemente em imagens e demonstrar a sequência de montagem do conjunto luva/eixo de extensão que falhou na Bianca. A primária foto abaixo mostra a sequência de montagem, sendo, da direita para esquerda a luva, o eixo de extensão, a borracha amortecedora, a capa de fixação (que é plástica) e vai também uma cinta hellermann (acreditem nisto). A luva vai fixada por estrias e parafuso no eixo de saída na traseira da caixa de marchas (MT82). O eixo de extensão fica embutido no estriado da luva e teoricamente fixado por um grampo elástico (ver detalhe na foto) e tem sua fixação reforçada pela bucha de borracha, capa plástica e cinta hellermann. Pode isto? No meu caso o que ocorreu foi que a cinta hellermann rompeu-se, a capa plástica se soltou e o eixo de extensão se deslocou axialmente em direção a caixa de transferencia, reduzindo em muito a área de contato das superfícies estriadas. Com isto ocorreu um desgaste prematuro até que uma peça passou a girar em relação a outra, não transmitindo mais tração para a caixa de transferencia e consequentemente para as rodas. Resultado, fiquei na rua. Como estou pensando em consertar? Vou substituir as pecas por novas trazidas da Inglaterra e implementando uma melhoria. A propósito, a luva que estou importando já é de um código novo, substituído pela LANDROVER em função da fragilidade da original. Em relação a melhoria, minha idéia e abrir na luva 4 furos a 90 graus um do outro e neles fazer rosca na medida 3/8" pegando toda a espessura da luva. No eixo de extensão, exatamente no alinhamento das roscas da luva fazer 4 furos de diâmetro 1/2" com profundidade de aproximadamente 3/8". Montar o eixo na luva adequadamente lubrificado com graxa para junta homocinetica e instalar 4 parafusos de 3/8" sem cabeça e com sextavado interno, de forma que fiquem embutidos na luva. Estes parafusos NÃO DEVERÃO travar o eixo, pois pelo que analisei este eixo precisa ter um certo grau de liberdade em relação a caixa de transferencia. Depois de Fixados os parafusos através de leve remanchamento da rosca para que não se soltem, a idéia é montar a capa plástica com uma cinta hellermann apenas para conter a graxa. Acredito que com isto o conjunto terá vida longa. A única função dos 4 parafusos de 3/8" será impedir o movimento axial do eixo, atuando como um batente e não deixando-o se movimentar em direção à caixa de transferencia, garantindo assim o máximo contato entre as superfícies estriadas da luva e do eixo.
Deixo os colegas livres para comentários.
:concordo: Boa ideia Vinícius, eu acho que vai funcionar sim. Lamentável a solução que os engenheiros da Land Rover deram para essa peça tão importante. Nada que um "jeitinho brasileiro" não resolva....
Aguardamos fotos da solução montada! Divirta-se!
Abraço,
http://i657.photobucket.com/albums/u...ps02580c78.jpg
Olá Vinícius, uqe problemão em cara!! Tem umas gambis-remendo inimagináveis nesse mundo da industria de série!
Imagina o que custaria repuxar uma peça em chapa na forma de um copo com um furo no centro e pronto, estaria bem resolvido já era!
...se eu tivesse uma Puma, faria mais ou menos isso, só que usando fibra, laminaria um copo e fixaria com dois parafusos não passantes na luva, ficaria bem forte acho!
Talvez fosse menos invasivo e com poucos furos em peças vitais, peças de têmpera que da trabalho para as brocas.
Ótimo que a coisa caminha para a solução e o melhor disso tudo foi que voce não perdeu a viagem e ganhou um carro confiavel... pelo menos até a proxima mel*a que der eheh!
Abração
Vinícius
Nome bonito "cinta Hellermann", por aqui chamado de "enforca gato".
O que segura o mecanismo é o anel trava, sistema igual ao utilizado nas homocinéticas, o problema é que a graxa necessária para lubrificar sai do lugar por romper a cinta ou por este sistema não vedar bem.
Procura colocar uma coifa de homocinética em lugar da capa atual e veja no manual do Puma que diz ter graxa nesse local.
Hugo. O manual da PUMA não faz referência ao uso de graxa neste local. A diferença entre o anel trava das homocinéticas e o deste caso, é que o anel das homocinéticas tem seção quadrada e o deste acoplamento tem seção cilindrica, além da pressão de montagem. Para desmontar uma homicinética você precisa comprimir o anel trava com um alicate, e neste acoplamento basta apenas puxar com um pouquinho a mais de força. Mas gostei do que mencionou, quem sabe possa também substituir o anel trava por um de seção quadrada, fazendo logicamente os ajustes por usinagem no eixo e na luva para receber um anel de seção quadrada. Vou pensar nisto também.
Vinícius,
Vou acompanhando o tópico Vinícius, muito bom reunir mais informações sobre a Puma que são tão poucas por aqui. Quando tu retornou de Pato Branco para Curitiba com a Branca na plataforma não cogitou ir com a 110 300 tdi? Abraço e mais uma vez parabéns pela expedição.
O mecano, isso ta parecendo tranmimento de pensacao, o mecanico esta trocando a embreagem e comentei com vc sem entrar em detalhes. as pecas estava saindo da luva e ja estava marcado. ja e estao aqui na mesa agora.
vou fazer essa capa de fibra e so me oriente como fazer o isolamento certo para nao colar tudo.
pega leve enao assusta os ome kkkkk
Cardoso,
o motor Puma em si está alinhado aos motores dos demais fabricantes, tanto nas qualidades quanto nos problemas. É um motor de comportamento refinado e respeita as leis de emissões vigentes, porém introduziu uma ENORME complexidade que torna a solução de eventuais problemas bastante complicado, como acontece nas demais marcas.
Todo Defender requer um certo grau de interação do proprietário para garantir total confiabilidade. Eu levei 3 meses para pegar um 110 praticamente zero e deixar tudo 100%. No Puma também é importante terminar alguns detalhes, como o eixo de extensão.
Hoje a chance de ter problemas com uma Puma é menor que com um Tdi, afinal as 300tdi estão com no mínimo 9 anos de uso, e só vende Defender quem não está satisfeito... Achar uma 300Tdi em bom estado é BEM, BEM difícil.
Minha questão com as Pumas é filosófica. Eu entendo que o Defender, assim como seus precursores, foi feito para ser um veículo simples, sem eletrônica, de fácil manutenção cujos componentes possam ser substituídos facilmente.
Em razão da pressão por menores emissões não tivemos escolha, surgiram os motores Comon Rail. Hoje para trocar um injetor, só com computador, e um procedimento que transcende o conhecimento de qualquer reles mortal, nem falar do custo desta tecnologia de ponta e sua relativa sensibilidade as intempéries da vida e do combustível nacional.
Muitos tentam comparar o comon rail a injeção eletrônica, que colocou uma pá de cal sobre o carburador. Infelizmente não é a mesma coisa. O sistema de comon rail é infinitamente mais complexo e propenso a falhas que um sistema de injeção eletrônica de gasolina.
Resumindo, a escolha por um Defender eletrônico ou mecânico deve ser particular. Para meu tipo de uso, viagem pelo nada, abastecendo em lugares suspeitos, minha escolha é clara; 300tdi (pela simplicidade) ou Hilux (por conta da rede de assistência).
Postos que frequentamos nesta ultima viagem:
Tolar Grande | Flickr ? Compartilhamento de fotos!
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Ultima viagem:
Punas andinas 2014 ? um álbum no Flickr
Grande abraço
Clemente