Se o cara do Troller fosse menos afoito, era só colocar a 1a. reduzida, acelerando bem pouco que ia demorar mais , mais ia numa boa. Não tinha necessidade de acelerar tanto. Abs. Válter
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A questao de aspirar água, todos estão sujeitos.. no Renegade não é diferente.. instalando o snorkel, põe fim a esse problema.
Agora de fato, ele não projetado pra trilhas mais fortes. Caso queira fazer isso, procura outro jeep, como a indicação da XJ, TJ ou mesmo JK que se acha por preço competitivo a partir de 2007.
Quanto ao tópico, já superando os mal-entendidos, cambio automático na minha humilde opinião, é muito superior em algumas situações como erosão por exemplo. Mas sinto falta do cambio mecânico em dunas.. na lama acaba sendo bem parecida a tocada, mas o retorno pra casa depois de uma trilha desgastante em um CA tem suas vantagens rsrsrsrsrsrs
Esse vídeo da cheroka é antigo. Só reparem na roda dianteira direita, de todos os carros que subiram ali.
Nenhum colocou a roda no mesmo lugar que o inexperiente piloto do troller branco colocou na primeira tentativa. Na segunda, ele só subiu pois mudou o local. E na continuação do vídeo(que foi postada por outro cara que fez essa trilha, dono de um dos trollers) mostra os outros trollers subindo tranquilos tranquilos.
Off Topic total:
Tem um outro video de um troller com 37 mud e um jku preto com 35 all terrain que tb passeou. Mas deve ter sido o piloto tb..
Tem que se entender que os carros são diferentes, suspensão e entre eixos muda a tocada, deixando o carro melhor em algumas situações, como erosões e subidas de pedras.. sem contar que o câmbio automático é muito superior nestas situações!
Desculpem, voltemos ao assunto do tópico!
Respondendo ao seu offtopic: Como ex dono de JK, te falo: Troller não vale o preço cobrado no Brasil nunca. JK, menos ainda. Tentar fazer comparações de um carro com outro (qualquer que seja) nesse tipo de situação é tentar justificar o injustificável (preço). Mais fácil tacar os dois numa lagoa e ver qual vai sair andando (o JK vai parar assim que a água molhar o console central - senão antes molhando as velas), ou colocar meia dúzia de cada em um transcatarina, sertões ou dakar e ver quais chegam na frente ou pelo menos conseguem completar a prova - os poucos JKs que conheço que participaram de rallys e raids (todos ex donos de troller) em categorias avançadas, tiveram problemas com câmbio e diferencial empenado (o dana 30 dianteiro no famoso munhão), entre outros problemas mas que são considerados normais, quando de troller, de mais grave que tinham tido foi ter de virar a tração no alicate - eu mesmo com o meu ex JK aqueci meu câmbio 3 vezes, 1 vez em lugar que uma TR4 também AT, não teve problemas, e onde obviamente quem estava de câmbio manual estava dando zerinho, e rasgando as dunas em laterais e subidas, se divertindo bastante, dando inclusive pequenos saltos com trollers chipados - pessoas essas com as quais aprendi muito sobre as limitações do câmbio AT. Puxar um veículo em trenzinho (comboio) é um tremendo risco de quebra pra quem tem câmbio AT, zerinho na areia e saltos em dunas, nem pensar, pois não se consegue aliviar a pressão em diversos componentes do sistema, sem falar nas técnicas de pilotagem offroad em raids e rallys que também fazem uso da embreagem inúmeras vezes, algumas vezes inclusive com o intuito de poupar a mecânica de choques, entre diversas outras situações - não é a toa que não se tem sucesso de automáticos em um sertões ou dakar.
Troller e JK possuem bitolas diferentes, entre-eixos diferentes, pesos diferentes, CG diferentes, ângulos diferentes, etc e o JK ainda tem um "pseudo bloqueio" nas 4 rodas contra apenas um LSD no eixo traseiro do troller. Em termos de curso, original x original, em qualquer trilha de verdade nenhum dos dois é eficiente. Aqui já falei disso: http://www.4x4brasil.com.br/forum/co...ml#post2060457
O JK tinha obrigação de passear, e desculpe, mas original está muito longe disso, mais fácil bater o parachoque original em rampa de shopping com esses angulos de entrada e saida mediocres que infelizmente o JK sai. Com kit de suspensão RK e pneu 35" sem bloqueios, já penei pra passar em erosão onde troller com 33" e bloqueado no eixo traseiro passou levantando roda e na marcha lenta e samuca com 33" passou sem bloqueios. Só pra igualar o angulo de breakover de 30 graus de um T4 com pneu 30" e um JK 4P, é preciso de 3" lift e pneu 37" no JK, isso para um JK não ficar preso em gangorra onde um T4 com pneu 30" passa, TR4 original passa, Vitara passa, Samurai passa, Defender passa (com louvor pois esbanja 33 graus), etc. No JK 2P é necessário 2" lift e pneu 35" pra se chegar nesse ângulo (30 graus). E na diferença de preço desses dois carros 0 km, devem caber uns 7 kits de suspensão 4-link de 10.000 reais. Mas, nunca o troller terá a segurança urbana do JK, jamais, airbags, abs com freios eficientes, esp e toda segurança oferecida no JK, isso é fato, sem falar da comodidade da capota do JK e toda a opção de importação, infelizmente, coisa pra um seleto grupo de consumidores com realmente muito dinheiro, dado o cenário atual.
A verdade é que a principal diferença é a proposta. O troller não foi feito tendo preocupação de agradar certos públicos - é alto e não entra em vários shoppings, diferente do JK que é bem mais baixo (eu com pneu 35" ainda entrava em shopping com o meu), troller não tem versão 4 portas nem câmbio AT, não é fácil de manobrar, não é facil de entrar, enfim, são muitas diferenças. O JK inclusive, mecanicamente tem uma versão "baratinha" pras pessoas que não precisam de uma t-case rocktrack 4:1 e eixos fortes dana 44 em ambos os eixos, que infelizmente é a versão que mandam pro Brasil, e por aí vai... JK é pensado pra vender 9 unidades pra empresário, fazendeiro (que só anda em estrada de terra de primeiro mundo onde ninguém atravessa mais de 40 cm de rio, e pode se dar ao luxo de andar com diversos módulos pegando lama e poeira), dona de casa, playboy, agroboy, etc e 1 unidade pra jipeiro que vai arrancar a suspensão original e instalar um kit de terceiros, colocar uma atlas, dynatrac 60 e rodar com pneu 40", enfim, trocando câmbio, t-case, diferenciais com mecânicas "indestrutíveis" da terra do tio sam - deixando de original a carcaça e o chassi.
ONTOPIC: Deixo meu panorama sobre câmbio AT. É maravilhoso sim, o do renegade então, achei fantástico no test-drive, mas conheça suas limitações. Para quem fará um uso consciente, mesmo que em trilhas, não há problemas. E pra quem não sabe usar uma embreagem então... rsrs é uma realização.. nunca mais volta pro MT. Nos EUA, câmbio AT é padrão. Quem tem MT é visto como "descolado", "o cara" que usa carro manual... que realmente sabe dirigir!! rsrs mas a cultura deles é diferente, o mercado é diferente, é realmente fácil e "barato" (coisa de $1000 a mais em comparação com um manual)... já na europa, ninguém quer saber de AT, simplesmente pela diferença de custo e durabilidade. É normal se rodar centenas e centenas de kms com um sedan diesel lá, retificar o motor perto de 1 milhão de kms, e lá pra segunda retífica do motor, com uns 2 milhões de kms, se começar a ter algum problema de câmbio - sem falar que alguns câmbio MT sequer precisam de troca de óleo. Então o que vale é pesar o conforto (se faz diferença pra vc) e a manutenção durante os anos que for ficar com o carro (até 150-200 mil km é só trocar óleo). Na proposta do renegade, não vejo motivos que justifiquem o câmbio manual, senão o custo de manutenção e gosto pessoal.
A proposta de um carro automático é conforto. Pra muitos motoristas, a embreagem sempre foi uma inimiga. Algumas pessoas com 1 ano de carta, já nem lembram que a embreagem existe. Outros, mesmo com 20 anos de carta, ainda acham que a embreagem é uma distração, que tira atenção, etc, pra outros como para um piloto de rally ou um entusiasta ela pode ser a principal diversão, principal aliada ou ele simplesmente nem lembra que ele a está usando...
Tenho para uso exclusivo em trilhas um GV2, 2001, 3 portas, automático. Depois que fiz a primeira trilha com câmbio automático me recuso a utilizar câmbio mecânico para esta finalidade. Trilha com câmbio mecânico perdeu a graça.
Muito boa explicação Giuberto. Parabéns. Eu, com os meus quase 45 anos de carta, prefiro o controle total e o prazer que me dá o câmbio manual, apesar de já ter dirigido vários carros at. Como eu só uso o Troller em viagens, fora de feriados e férias escolares, não sinto tanta necessidade do at. Para quem usa muito, em centros urbanos, faz uma bela diferença. Isso pelo menos até agora. Quando a idade pesar mais (e está começando a pesar), quem sabe, passo para um 4x4 automático, isso se o bolso permitir. Abs. Válter
Amostardeiro, não sei a qualificação do seu conhecido, e prefiro não julgar e nem saber o nome afim de não prejudicá-lo, mas até minha avó pode anunciar na internet e começar a dar aulas de offroad. Não existe nenhuma regulamentação para isso, e nem sequer precisa-se comprovar experiência para isso. O Marcelo Medeiros que estava em segundo no rally dakar também tem muita hora de offroad. Infelizmente, capotou e quebrou a clavícula. Se um dia ele der aula, sem dúvida pode "comprovar" muita bagagem com o histórico de premiações que tem na carreira. E mesmo que ele comece a dar aulas de direção offroad, isso não o transformará em um Deus que não comete erros em trilhas.
Desculpe, apesar de concordar que a cherokee é um maravilhoso veículo 4x4, com ótimo desempenho em trilhas e opções de preparação, pra mim está bem longe de ser "imbatível" em erosão.
Vídeo de uma "original" em erosão:
https://www.youtube.com/watch?v=hZEHrYLWq4c
E o fato de ser "automática" ou "manual", não traduz nada em termos de desempenho offroad. Apenas uma preferência pessoal ou, em alguns casos, incompetência de se usar uma embreagem.
É da natureza humana, atribuir as próprias falhas a fatores externos. Por isso, quando o jipe quebra, não supera um obstáculo ou ou deixa a desejar em qualquer instância, a culpa é sempre do jipe, jamais do piloto ou da manutenção não feita.
Olá pessoal. Tenho conhecimento da linha Jeep e venho ajudar a entender a marca. Todos conhecem a capacidade de um Cherokee a muitas décadas, principalmente com seu câmbio automático e sistemas de caixa de transferência com ótimo bloqueio. Quanto aos modelos atuais, lembro que passaram por uma tremenda evolução, onde além dos velhos bloqueios e sistema anti deslizante de diferencial ainda se tem os sistemas eletrônicos, que podem inclusive controlar através dos freios ABS as rodas livres que podem ter alguma aceleração, sem contar os controles de descida. Para quem tem medo do câmbio automático, as Cherokees vem com um fudidex câmbio ZF de 9 marchas e uma reduzida com 20:1, acoplado ao sistema de tração Jeep Active Drive Low, já conhecido no mundo inteiro, com capacidade inclusive de converter a tração em 100% dianteira para uso rodoviário, economizando combustível. Falando de ângulo de ataque e saída, 30° de ataque e 23° de saída, lembrando que em um veículo original de fábrica. Outro item criticado foi o de imersão, certo? Mas uma capacidade de 510mm não se tem em qualquer off-road sem snorkel, tem? Espero ter ajudado, mas...
Espere! O assunto é Renegade, né? Desculpem! Então leiam tudo novamente, pois o pequeno usa exatamente o mesmo sistema. Ele não é um Crossover. É um projeto mundial de SUV compacto baseado nas clássicos conceitos Jeep e ainda com um motor Turbo Diesel com 170cv e um coice de 35kg de torque a 1.700RPM. Mas atente-se ao detalhe que este veículo também tem opção 4X2, onde é mais baixo e parachoques maiores e com spoilers. Por isso as vezes vemos na rua e achamos que não é feito para trilha e realmente, esse não é.
"-Ah, mas esse cara deve ser vendedor da Jeep!..." Tá bom, realmente sou, mas antes de ser, fui Zequinha desde moleque e Jeepeiro convicto e já sofredor na mão de Nivas, F-75 e Willys a muitos anos e frequentador das principais trilhas da região e simplesmente tive o prazer de juntar minha paixão ao ganha-pão, deixando de lado carros de passeio que vendi por 16 anos. Acho que tenho alguma bagagem.
Agora, que venham as críticas! kkkkk