que raridade
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que raridade
Milton, não sei desta parte burocrática, a qual, talvez, mude um pouco de estado pra estado. Procures um despachante que entenda de carro velho, se não tiver, mande-me MP que te passo o telefone do meu aqui em POA e ele te dá uma luz (o cara é gente fina e entende da coisa ), quem sabe até conheça algum daí. Pq despachante de carro novo não entende nada de papelada de carro velho. Abs
Valeu mesmo a atenção de todos aqui...eu e meu amigo ficamos hoje corujando este tópico e ainda não conseguimos resolver a situação futura do bixim...isso saberemos depois de verificar com um advogado a possibilidade de usucapião...e depois...só Deus sabe.
O jipe 58 CJ saiu com o recorte arredondado no para lamas traseiro, o que não podemos confundir com o 58 MB que tem as entradas na lateral para fixação da capota estilo militar e um recorte no capô para colocar uma entrada da bateria auxiliar...o que muitos supõem que era para um snorkel.
Seguinte, para os mais novos fica dificil de lembrar ou até mesmo de saber, eu na epoca tinha pouco mais de doze anos e me lembro do meu pai fazendo contas e mais contas de tablita para saber o quanto pagaria num determinado produto...
Em 85 entrando 86 tivemos no pais muitos problemas com falta de produtos de fabricação nacional devido a imensidão de fabricas que queriam que seus produtos fossem mais valorizados o que gerou muito agio em alguns casos, coisa que durou até meados da decada de 90.
A pessoa que nos vendeu este jipe, é um advogado, senhor de idade e comprou este sítio onde o jipe era usado por um caseiro para buscar pasto para os coelhos que eram criados ali.
Segundo ele, os vizinhos viviam reclamando da maneira como o dito caseiro dirigia o jipe, pois o mesmo não tinha habilitação.
Quando o jipe deu uma pane por falta de combustível, que na época era dificil de comprar na região que é afastada do grande centro, eles encostaram o jipe num galpão e esperavam que a crise passasse logo. Não passou e o jipe foi esquecido lá. A produção de coelhos foi abandonada e o sitio foi fechado por mais de dez anos.
Há 5 anos o sitio foi reaberto pelos filhos deste advogado, onde, hoje funciona uma fábrica de geleia feita com frutas adubadas organicamente. No final do ano passado, quando foram desmontar este galpão que ficava afastado do barracão da fábrica, ao tirarem umas gaiolas de coelhos que estavam entulhadas, descobriram o jipe apodrecendo, perguntaram para o pai e ele contou o que tinha acontecido para deixar ele por ali.
E assim foi deixado lá mesmo, usaram as paredes do galpão de madeira para outros fins e ficou a estrutura e o telheiro com o jipe debaixo.
Ai semana passada quando fomos buscar meu jipe numa fazenda vizinha o caseiro nos falou deste jipe e somente então ele foi visto por alguem além dos filhos do advogado e do caseiro.
A história está como me contaram, a oferta fomos nós que fizemos e eles aceitaram pois estavam se livrando de um monte de ferro velho.
Assim que funciona...para quem ama o feio bonito lhe parece, sabemos o valor histórico e pessoal de um jipe destes, mas para quem isso foi um dia uma ferramenta de trabalho que não tem mais utilidade não tem importância nenhuma.
Exatamente. Ali tem uma chapa que podia virar uma portinhola para ser aberta quando os jipes dotados de radio de alta capacidade necessitassem ser abastecidos por uma bateria ou um gerador auxiliar em campo, embaixo desta portinhola tinha uma entrada de tomada igual a estas usadas em reboques hoje em dia assim era feita a ligação. Quem tem um jipe assim pode utilizar esta abertura para colocar um snorkel tbm.
Ontem eu olhei por baixo do painel e vi que o meu tem uma chapa soldada nesse espaço. Existe algum lugar onde a gente encontra essa portinhola prá comprar, ou só procurando em algum ferro velho?
Eu queria colocar aquela entrada de ar na cabine, mas ela fica no meio...
O meu foi encontrado mais ou menos assim, só que em estado bem melhor, mesmo assim eu gastei por volta de R$ 10.000,00 para terminar a reforma depois que o cara que o comprou e iniciou a reforma já havia arrumado o câmbio, a reduzida, a caixa de direção, a funilaria e a pintura.
A primeira foto é da forma como foi encontrado e a segunda é no dia que ficou pronto e saiu da oficina. Hoje ele está todo sujo.
Realmente a satisfação é enorme.
O meu ficou pronto em novembro/09 com a mecânica toda original, agora estou começando os up-grades, caixa de direçao do Maverick, pedaleira suspensa com servofreio e freio a disco na dianteira, tudo já comprado e iniciando a instalação em breve.
Up-grade futuros:
Molas de Toyota Bandeirante com amortecedores da Ford Ranger e, beemmm mais tarde, motor 2.4 da S10, câmbio Clark da C/A 20 (2205/A ou 2215/A) e flange da Deeptec para a caixa de transferência.
Pesquisando na internet (google) achei esta imagem que ilustra bem.
É aquele recorte no paralama trazeiro onde está encaixado o suporte da capota.
Na foto da pra ver também, perto do quadro do parabrisa, a tampa da "caixa" onde ia a bateria auxiliar para o rádio e o recorte no capô onde ia a tomada de força, que hoje o pessoal usa para passar o snorkel, conforme disse o Milton Quindin.
Antes que me perguntem, aquele buraco no paralama dianteiro, embaixo do retrovisor, no lugar onde deveria estar escrito JEEP, eu não sei o que é.
Há, nos jeeps importados, de paralama trazeiro com corte redondo como esse, o escrito na lateral é em letras maiúsculas "JEEP", já nos nacionais de paralamas trazeiros com recorte trapezoidal o escrito é com letras minúsculas, só o J é maiúsculo "Jeep".