
Postado originalmente por
leopoldo
O conversor de torque simula a massa e momento de inercia do volante do motor.
Se vc mudar esses parâmetros, afeta o perfil de amortecimento de vibração do girabrequim. Pode ficar para mais ou para menos.
Dependendo do caso, o girabrequim pode quebrar. Só isso.
Depois, temos as faixas de velocidade das trocas de marcha em função do vacuo, quickdown e rpm. Com cereteza os motores tem características bem diferentes. Não que não seja possível, mas pode dar certo ou pode dar muito errado. O prejuízo é só financeiro aqui.
Outro ponto é a adaptação.
Em primeiro lugar, o alinhamento da caixa seca é imprescindível.... e olha que estamos falando de milésimos de polegada.... entre 0,001" e 0,003"
Depois, podemos nos preocupar com a instalação do conversor, que neste caso é em uma flex-plate, e não no volante. Então voltamos ao problema acima.
Mas, digamos que vc colocou o cambio perfeitamente ao motor, com flex plate apropriada, motor de arranque posicionado corretamente. BLZ. Os problemas ainda não param.
Existem diversas formas de fazer a junção entre cambio e a transferencia e varias formas das coisas darem errado. E não importa que alguns fazem ou fizeram. Algumas vêzes, é por murphy. Outras ... é uma questão de tempo até moer
O C4 não ajuda com a tunel longo então vai alguém e corta o eixo e usina um entalhado e rosca para colocar a 4x4. Acha que está tudo bem. NÃO está.
Só se o novo eixo foi tratado térmicamente (ele vem de fabrica assim: temperado, revenido e retificado).
Ou vc repete o mesmo processo e isso é difícil pois vc não sabe oque a ford fez, o eixo vai arrebentar ou por sobrecarga ou por fadiga.
Vc gasta um monte de $$$ e fica na beira da estrada chupando o dedo com o jeep quebrado, frustrado e com um PUT@ mau humor pq sabe que vai ter que desmontar tudo.