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Convex Datacenter
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  • #13
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    Leo,

    Como a bateria do meu CJ num tá lá essas coisas, logo vou ter que trocar , vou ver qual bateria cabe no suporte, acho que a maior é de 70A ou 75A não tenho certeza, tenho que medir, mais que isso provavelmente vai sobrar bateria e faltar suporte.... mas com um alternador de 90A e bateria de 70A ou 75A e o jeep sendo usado somente nos finais de semana, num devo ter problemas com a bateria por um bom tempo...espero !!!!

    Obrigado pela informação,

    []´s

  • #14
    Editei minha mensagem incluindo qual a bateria. Cabe certinho no suporte do CJ.

    []'s
    Leo Valle
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  • #15
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    Leo,

    Tinha lido a sua resposta antes de vc editar !!!!!

    Então mudando de planos.... se eu colocar uma bateria de 100A, acho que ela não vai caber no suporte original do CJ.... vou ter dar um jeito ou usar uma 70A!!

    A bateria que tá instalada hoje é de 60A, acho fraca mesmo, além de ser de uma marca que eu não conheço, acho que é CSI, quando comprei o jeep no ano passado já veio com elae o alternador é do Tempra, quando foi colocado, já era bem usado e não foi revisado, apesar de funcionar bem, acho que logo vai precisar de um reparo, já tá começando a fazer um chiado nos rolamentos.

    Você disse numa msg mais acima, que está usando um alternador de Audio de 120A, num sei se é fácil achar um alternador de Audi e nem tenho idéia de qto custa, mas deve ser meio puxado vc lembra de algum outro alternador de similar a esse ??? Aí eu teria mais uma opção prá procurar.

    []´s Continuando a abusar da boa vontade

  • #16
    Acho que a de 100A vc tem que aumentar o suporte dentro do cofre do motor. Deve ser possível, mas se vc não faz uso pesado como o uso do guincho pode ser que não precise mais que uma de 70A que se não me engano é da f-250. mas na hora de comprar é só medir o tamanho do suporte e levar uma trena pro Extra (local onde achei a bateria mais barato, mas não se acha a de 100A lá). Eu uso a de 70A e abuso muito e tá dando.

    O alternador vc compra nessas avenidas que tem ferros-velhos. Comprei numa loja em que o cara só mexe com alternador e ventoinhas, com garantia de 90 dias. O cara guariba que parece até zero. Paguei R$ 250,00. Se for pensar que uma bateria de 70A custa mais de 150. acho que vale a pena, claro que dependendo do uso

    O seu alternador é de 90A (tempra) e as vezes é só dar uma geral nele e já tá bom. O que eu faria:

    Manteria o alternador de tempra 90A - leva num cara bom e dá uma geral.
    Compraria uma bateria de prata de boa qualidade 70A com 900A ou mais de partida ou mais.

    As baterias que conheço e já testei: Heliar e Freedom. A Heliar dura mais e tem mair tempo de garantia, se não me engano 18 meses.

    []'s
    Leo Valle
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  • #17
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    Leo,

    Acho que é isso mesmo qeu vou fazer, começar trocando a bateria, uma vez que a que está instalada num tá muito boa mesmo, colocando uma de 70A. Como só tenho 3 pares de faróis auxiliares e um px instalado e não tenho guincho e acho que não vou ter um bom tempo ainda, acho que essa bateria vai dar conta, vou dar uma revisada no alternador também, deve resolver e ainda evito de gastar muito e se não resolver, troco ele por um mais forte depois.

    Para o meu uso, acho que não preciso mais que isso, só se for prá gastar dinheiro à toa .......e como não tá sobrando !!!!! Só quero mesmo resolver esse problema de forçar o motor quando ligo todos os faróis; no carnaval tava rodando á noite com o jeep e com os faróis acessos, percebi que a temperatura do motor subiu mais que o normal, acho que tava forçando justamente para suprir toda carga necessária. Tem uma revenda da Heliar quase na esquina da minha casa, vou dar olhada no preço.

    Obrigado pela ajuda e pelas dicas

    []´s

  • #18
    Citação Postado originalmente por Ronaldo B.
    Sem querer abusar e já me espalhando..... quando ligo os faróis auxiliares do meu Jeep (2 pares de 55A cada faról), é muito acentuada a queda de rotação do motor em marcha lenta e em ponto morto , como se estivesse fazendo muita força para virar o alternador. Cada par está ligado com relé individual e a alimentação vindo direto da bateria, passando por um fusível. Estou usando uma bateria de 60A e alternador de 90A. Se com os quatro faróis ligados estão sendo consumidos aproximadamente 20A apenas pelos faróis, certo ?? O que pode estar causando essa queda acentuada na marcha lenta ??? Bateria fraca e em fim de vida útil ?? Regulador do alternador ???
    Acho que independe do alternador que usar vai acontecer a mesma coisa. Já que o alternador vai tentar supri os 20 A ou mais que estão sendo drenados da bateria. Para dar essa carga o alternador tem que roubar portencia do motor.
    Com um alternador mais potente pode é piorar, pois mais potencia do motor voi ser roubada.

  • #19
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    Citação Postado originalmente por Wallace
    Acho que independe do alternador que usar vai acontecer a mesma coisa. Já que o alternador vai tentar supri os 20 A ou mais que estão sendo drenados da bateria. Para dar essa carga o alternador tem que roubar portencia do motor.
    Com um alternador mais potente pode é piorar, pois mais potencia do motor voi ser roubada.
    Wallace,

    Eu percebi que essa queda na rotação só acontece quando mais carga é exigida devido ao uso dos faróis auxiliares, acho que o que está acontecendo é que a bateria deva estar fraca e não conseguindo suprir toda a carga necessária, então a carga gerada pelo alternador vai para carregar a bateria e alimentar os circuitos que estão ligados e gerando consumo, com uma bateria em bom estado acho que isso não deve acontecer, mas isso é só teoria, não sei se estou correto.

    Claro que o que você disse também faz sentido, mas acho estranho que se estou parado em marcha lenta e ponto morto com os faróis originais e apenas um par de auxiliares ligados a rotação do motor não cai, mas ao ligar mais um ou dois pares de auxiliares, aí sim a rotação do motor cai, se o alternador pode gerar 90A, e sem ligar todos os auxiliares estou consumindo apenas 20A ou 30A e quando ligo mais dois pares passo a consumir aproximadamente 40A ou 50A, não é um consumo exagerado se comparado a capacidade de carga que o alternador pode gerar que é de 90A por isso a suspeita da bateria.

    Mas aí tem mais um detalhe, o alternador é de 90A, mas ele gera sempre 90A ?? Independente do motor estar trabalhando em marcha lenta a aproximadamente 900rpm ou estar rodando a 2000 ou 3000 rpm ??

  • #20
    Citação Postado originalmente por elcio
    ...a adaptaçao eh o de menos, vc pode colocar o alternador que quiser, basta apenas alinhar a polia com a correia ...
    Se fosse assim tão simples você não estaria tendo o problema na demora com a recarga, não é mesmo?

    A adaptação não é nem um pouco problemática desde que se leve em conta as características do alternador, e uma delas - importante por sinal - é a faixa de rotação em que ocorre a geração de carga, e isto tem a ver com a faixa típica de rotação do motor, que por sua vez determina a relação entre as polias (relação de rotação girabrequim X alternador).

    Qualquer tipo de gerador (alternador, dínamo, magneto) possui uma faixa de rotação bem determinada para a geração do trabalho à que foi projetado.
    Uma relação de polias sub-dimensionada faz com que o alternador carregue pouco (ou nada) em baixas rotações, e nas demais rotações não carregue com todo o seu potencial de carga.
    Já o oposto (relação super-dimensionada) pode trazer instabilidade na marcha lenta do motor (caso a bateria esteja descarregada ou exista muito dreno de corrente por parte do circuito elétrico) e em médias ou altas rotações pode acontecer de tudo: regulador doidão, alternador esquentando mais que motor de JPX, bateria indo pro saco por excesso de carga, lâmpadas, motores elétricos e dispositivos eletrônicos queimando "misteriosamente" e por ai vai...

    Como na imensa maioria das vezes ninguém leva em conta a bendita relação de polias, na imensa maioria das vezes existem problemas no sistema de carga, e isto pode ser comprovado aqui mesmo no fórum, onde são raros os casos de adaptações bem feitas (algumas vezes por pura sorte, diga-se de passagem).

    Outra coisa onde existe muita confusão é no que diz respeito ao POTENCIAL de carga do alternador.
    Um alternador de 120A não significa que vai fornecer CONSTANTEMENTE 120A e sim que PODE fornecer até este limite de amperagem, desde que respeitada sua rotação de trabalho, caso contrário a geração de corrente não chega ao seu potencial. O que vai determinar o "volume" de carga é o circuito elétrico que está drenando corrente (ignição, luzes, recarga da bateria, etc.).
    Em outras palavras, se num determinado momento o consumo GLOBAL do sistema elétrico é de 30A, mesmo que exista um alternador com POTENCIAL de 500A a corrente por ele fornecida será de 30A, "por acaso" a mesma corrente drenada pelo circuito. Se o consumo aumenta o alternador supre na mesma proporção, até seu limite de corrente.
    Instalar alternador com grande potencial de carga só faz sentido se o sistema elétrico drena - DE FORMA CONSTANTE - uma corrente relativamente elevada. Instalar um alternador com mais de 30~40A em um jipe com sistema elétrico convencional é jogar dinheiro no lixo, da mesma forma que manter um alternador original em um jipe com trocentos farois, guincho elétrico, 2000 Watts de som, etc, manda rápidinho a bateria pro saco.

    E falando em bateria, em QUALQUER tipo de bateria recarregável existe um compromisso entre vida útil, tempo de recarga e temperatura de funcionamento. Quanto maior for a corrente de recarga (via de regra qualquer coisa acima de 10% da capacidade nominal de descarga) maior será a temperatura de funcionamento e menor a vida útil.
    Por exemplo, uma bateria de 45Ah (Ampére hora, capacidade nominal de descarga em 1 hora) deveria - EM TESE - ter uma recarga com no máximo 4,5A. Na verdade este valor não é muito diferente na prática, uma vez que o uso da bateria - USO NORMAL E CALCULADO PELO FABRICANTE DO VEICULO - é exclusivamente para o arranque do motor. Não fica dificil perceber que quanto mais descarregada estiver a bateria (por uso de dispositivos elétricos com o motor parado) maior será a corrente de recarga, consequentemente maior a temperatura da dita e menor sua vida útil.
    Resumindo, quanto mais descarregada estiver a bateria e maior for o potencial de carga do alternador, menor será a durabilidade da bateria.

    Capacidade da bateria e do alternador tem que estar em conformidade com o consumo do sistema elétrico e com a forma com que este consumo é efetuado, se com o motor parado ou não, e quanto menor for o consumo com o motor parado maior será a longevidade da bateria, não tem choro nem vela...

    []´s em busca do alternador perfeito...
    []'s em busca da adaptação BEM FEITA! 8)

  • #21
    Citação Postado originalmente por Ronaldo B.
    ...mas acho estranho que se estou parado em marcha lenta e ponto morto com os faróis originais e apenas um par de auxiliares ligados a rotação do motor não cai, mas ao ligar mais um ou dois pares de auxiliares, aí sim a rotação do motor cai...
    Alternador não trabalha de graça, ele "rouba" potencia do motor. Em marcha lenta o motor gera pouca potência, teoricamente o suficiente para manter o seu próprio funcionamento. Com os faróis originais e o par de auxiliares o consumo do alternador ainda está dentro da "sobra" de potência do motor em marcha lenta, aumentando o consumo de corrente o alternador consome toda a "sobra" e a marcha lenta tende a ficar "embaralhada".

    Mas aí tem mais um detalhe, o alternador é de 90A, mas ele gera sempre 90A ?? Independente do motor estar trabalhando em marcha lenta a aproximadamente 900rpm ou estar rodando a 2000 ou 3000 rpm ??
    Para responder esta questão com exatidão é necessário conhecer TODAS as características técnicas do alternador EM QUESTÃO, só que os fabricantes não fornecem maiores detalhes além da capacidade máxima de carga, mesmo porque eles foram projetados para um carro em particular e não para adaptações.

    Genéricamente falando é possível dizer que existe uma relação entre a rotação do alternador e sua capacidade de carga, só que alguns alternadores podem ter maior (ou menor) capacidade de carga em uma determinada rotação, e esta característica depende em muito do consumo do carro para o qual foi projetado.
    Por exemplo, digamos que um determinado carro tenha um consumo elétrico de 40A CONSTANTE (valor comum de se encontrar nos "injetados da vida"). Com certeza este alternador terá condições de suprir - no minimo - a mesma capacidade do consumo desde a marcha lenta do motor.
    Dai alguém instala este alternador em um outro carro e não consegue nem 10A em marcha lenta. Só que o carro "doador" tem marcha lenta de 1.200 rpm e o carro "receptor" tem marcha lenta de 800 rpm, e ninguém levou em conta que esta diferença deveria ser compensada na relação de polias, ou melhor dizendo, ninguém levou em conta que o alternador possui uma relação entre a sua própria rotação e a capacidade de carga e que estas duas características tem a ver com a rotação do motor.
    Embora isto seja possível de acontecer não é possível de prever sem que se conheça exatamente todas as características do alternador, e como via de regra as informações são poucas, o exito na adaptação será tanto maior quanto mais próximo o alternador estiver do seu uso original (entenda-se por isso "faixa de rpm no seu próprio eixo").

    Dizer que alternador é tudo igual é o mesmo que dizer que motor Otto e Diesel também são iguais. O caboclo joga fora o BF velho de guerra, coloca no lugar um MWM com o dobro de potência e reclama que o jipe não anda a mais do que 40 por hora. Sem considerar a relação de polias (câmbio, diferencial, pneus) não dá para aproveitar os cavalinhos a mais, não é mesmo?
    Alternadores e motores geram trabalho, mas cada qual da sua forma e com suas particularidades. Se tem caboclo que nem leva em conta as informações que existem sobre os motores, quem dirá sobre o pouco que se consegue saber sobre alternadores...

    Abraços,

  • #22
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    Se tem caboclo que nem leva em conta as informações que existem sobre os motores, quem dirá sobre o pouco que se consegue saber sobre alternadores...
    Sukys,

    Infelizmente isso é verdade, por isso que tentei usar uma "receita" já utilizada e mais ou menos bem sucedida que foi usar o alternador do Tempra com o GM151, mas isso não quer dizer que se foi bem sucedida em outras adaptações também funcionará bem no meu jeep, mesmo porque todas as variáveis ( instalação, acessórios, etc..) não são extamente iguais em todos os casos, vai ter que ser mesmo na tentativa e erro ou como vc disse anteriormente, meio que na sorte . Mas nem precisa ser 100% perfeito.....

    Me formei em eletrônica a mais de 20 anos e não mexo com isso a mais de doze anos... tem coisas que a gente esquece !!!! Obrigado pelas explicações ......


    []´s

  • #23
    Ronaldo,

    A sobrecarga ocorre exatamente como em um gerador de eletricidade. Quando começa a aumentar a necessidade de corrente o gerador compensa acelerando o motor, mas se a corrente uktrapassa a sua capacidade de geração, os aparelhos ligados a ele começam a dar sinal de falta de carga.

    No carro é a mesma coisa. O certo é vc usar a energia produzida pelo alternador. Quando vamos usar o guincho por exemplo, o normal é acelerar o carro, pra compensar, mas se o guincho é muito forçado, solicita mais corrente e o gerador pode chegar ao limite e a carga da bateria começa a ser drenada. quando a bateria fica crítica, não há energia no sitema nem pra gerar a faísca pra explosão e o carro apaga. As vezes é tão violenta que não se tem energia nem pra ligar o carro.

    Te afirmo que um alternador de maior potência não prejudica seu sistema, preserva sua bateria e para vc ter idéia, ontem a almeidas 4x4 instalou um m otor emprestado deles no meu carro pra que participasse de um evento. Como a bateria que me emprestaram estava ruim (com certeza tinha placas coladas) a mesma estava funcionando como uma resistência e roubava potência. O que fiz. Desliguei a chave geral e fiz toda a trilha (era noturna) somente com a carga do gerador e isso com os faróis de 100W e quatro de milha de 55W cada ligados o tempo todo. Mesmo em marcha lenta não via queda de carga.

    Para compensar alguma falha na bateria e facilitar o uso do guincho, tenho um acelerador de mão no painel, me possibilitando até usar o guincho sozinho de fora do carro.

    []'s
    Leo Valle
    ENSIMEC HEAVY DUTY PARTS
    Equipe ENSIMEC de Rock Crawling - Raptor II

  • #24
    Leo,

    Embora a função primordial da bateria seja o armazenamento de energia ela também exerce funções secundárias que são muito importantes para o circuito elétrico do veículo: atuar como um supressor de ruídos eletricos e, de certa forma, como um estabilizador de tensão.

    Como supressor de ruídos:

    -Atenuar os ruídos elétricos induzidos no circuito primário do sistema de ignição, ruídos estes que possuem um grande expectro de frequências (desde poucos Hertz até milhões de Hertz) com picos de breve duração porém de tensão relativamente alta para o restante do circuito elétrico (não raro acima dos 200 volts).
    Para os componentes meramente elétricos (lâmpadas, motores, relés, etc.) este tipo de ruído não ocasiona nenhum estrago mas para os circuitos eletrônicos não dá para dizer o mesmo.
    O minimo que pode acontecer tem a ver com a frequência induzida, com um aumento no irritante ruído em equipamentos que possuam audio (rádio, CD, PX, PY), alguma eventual interferência na injeção de combustivel ou em equipamentos de navegação (GPS). O máximo que pode acontecer tem a ver com a tensão induzida, que pode danificar irremediavelmente qualquer circuito eletrônico, desde um mísero rádio transistorizado até um sofisticado sistema de injeção.

    -Atenuar a componente semi-senoidal da retificação do alternador. Como o próprio nome diz o alternador gera uma tensão alternada, que para ser utilizada no circuito do veículo deve passar por uma retificação. Embora todos os alternadores possuam uma saída alternada trifásica, onde as componentes senoidais se sobrepõem (o que diminui a componente semi-senoidal) mesmo após a retificação sobra alguma coisa da tensão senóidal original. Resultado, onde deveríamos ter uma tensão constante temos na verdade uma tensão que se alterna entre um minimo e um máximo, algo como uma variação entre 10~14 volts cuja frequência acompanha a rotação do alternador. A exemplo da situação anterior, componentes meramente elétricos não sofrem danos, quanto muito funcionamento errático pouco percebido, porém os componentes eletrônicos mais sensíveis podem apresentar funcionamento irregular ou até danos, que embora raros não podem ser descartados.

    Com a bateria no circuito, as variações de tensão geradas pela ignição práticamente desaparecem (a não ser na fiação bem próxima da bobina) e até a interferência pela frequência apresenta alguma atenuação.

    Como estabilizador de tensão:

    -Mesmo quando o alternador está suprindo todo o consumo do circuito do veículo a bateria atua como um potencial de carga de uso imediato, e isto é importante não só em função do tempo de resposta do alternador frente as variações de consumo como também em função do tipo de carga, se resistiva ou indutiva.
    O tempo de resposta do alternador frente as variações de carga é rápido mas não é instantâneo, e depende em muito das características do regulador utilizado. Reguladores eletrônicos respondem prontamente (porém não instantaneamente) já os reguladores eletro-mecânicos ou eletrônico-mecânicos demoram uma verdadeira eternidade para compensar a alteração de carga. Seja lá o que for, quando existe uma alteração de carga qualquer tipo de regulador (e de alternador) não impedem a existência de uma certa flutuação na tensão, que se traduz em uma queda repentina na tensão quando se acopla alguma carga (ligar faróis por exemplo) e numa subida repentina na tensão quando se desacopla alguma carga (desligar faróis). Como esta variação será tanto maior quanto maior for a alteração na carga, o perigo fica por conta do momento em que se desliga alguma carga de grande consumo, já que nesta situação a tensão pode sofrer picos suficientes para torrar o mais parrudo dos componentes eletrônicos e, via de regra, lâmpadas de qualquer espécie. Não bastasse isso, a encrenca maior é quando no lugar de cargas meramente resistivas existe o acoplamento de alguma carga indutiva (qualquer tipo de motor elétrico, ventoinha, por exemplo, que tem grande consumo). Como todo indutor defasa a tensão da corrente, sem a bateria no circuito o regulador do alternador (inclusive eletrônicos) fica meio que doidão por um bom tempo, fazendo com que haja uma grande variação na tensão até que se complete a estabilização, e aí, baubau para muita coisa elétrica ou eletrônica.

    (Em tempo, embora resistivas, lâmpadas de filamento possuem coeficiente negativo de resistência, o que implica num consumo que pode ser várias vezes o nominal quando acionadas, e isto também interfere no quesito "regulação de tensão" e não deve ser desprezado)

    Com a bateria no circuito, seu potencial imediato de carga mantém as variações de tensão em patamares aceitáveis para qualquer tipo de equipamento de uso automotivo (desde que bem projetado, é claro), suprindo qualquer tendência à quedas de tensão e atenuando qualquer tendência à elevações de tensão. Já a sua alta capacitância tende a corrigir a fase entre corrente e tensão quando do acoplamento de cargas indutivas, preservando o regulador de maiores maluquices.


    Resumo da ópera, a bateria tem funções outras que não apenas o armazenamento de energia, e retira-la do circuito elétrico do veículo pode ocasionar belos estragos, ainda mais quando não estiver com plena carga.

    O "porque" dá para explicar, o "quando" e o "como" já não é tão simples, pois vai depender das características do alternador, do regulador, do circuito elétrico, do tipo e intensidade da variação de carga, da conjunção de outros "n" fatores e blá blá blá...
    Em qualquer Manual do Proprietário vem escrito em letras bem legíveis: "Jamais desligue a bateria com o motor em funcionamento". Muita gente já fez isso e nada aconteceu, só que muita gente também já viu componentes eletrônicos virarem churrasco com este procedimento.

    De forma pensada (ou não) você fez um procedimento com menor risco de danos quando se mantém o motor funcionando sem a bateria no circuito, que é manter a carga o mais estável possível, evitando ligar ou desligar qualquer equipamento.
    Desta vez funcionou, só que se tentar repetir o feito a lei de Murphy pode dar às caras e pifar o regulador, ou o módulo de ignição, ou uma lâmpada, ou duas lâmpadas, ou três lâmpadas...

    Tem gente que não acredita em teoria, outros não acreditam na prática, já eu acredito nas duas coisas... e na lei de Murphy!

    Abraços,

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