Cuidado com cintos de segurança usados.
O cinto não pode vir de um veiculo que sofreu um acidente onde cinto estava em uso, pois o cinto se deforma no acidente perdendo suas características de deformação, que são importantes num acidente.
Tais características garantem não só que o cinto não vai se romper num acidente como também atua como um amortecedor para o corpo diminuindo ou eliminando ferimentos, principalmente os internos que são os mais graves.
Pelo mesmo motivo cintos de segurança e capacete devem ser substituídos após acidentes.
Outro problema são as maquinas de travamento dos cintos retrateis. Elas são projetadas para um veiculo especifico.
Como já foi falado, é muito importante a fixação dos cintos.
O ideal é o cinto ser fixado a estrutura do banco, mas para isso o banco tem que prever e suportar tal fixação, assim como a fixação do banco no veiculo tem que ser adequada.
Em veículos com carroceria e chassis os mesmos (banco e cinto) devem ser fixos na carroceria e não no chassi. Isso porque a fixação no chassi pode provocar ferimentos e esmagamento dos ocupantes no caso da carroceria se deslocar ou se destacar do chassi.
O mesmo ocorre com a gaiola de segurança ou similar; deve sempre ser fixada a carroceria e não no chassi. E tendo a gaiola, o cinto (e banco) pode e deve ser fixo na gaiola.
Tanto na carroceria de aço como na de fibra, a mesma provavelmente deverá receber reforços nos pontos de fixação de cintos, bancos e gaiolas.
O ideal é ter como referencia para estes tipos de instalações e reforços o anexo J da FIA:
http://www.cba.org.br/anexoj/index.asp