Com as idéias definidas, para dimensionamento da estrutura, seria necessária a definição de qual conjunto powertrain seria utilizado. Buscando uma relação custo/benefício adequada aos objetivos do carro e às minhas limitações financeiras, decidi utilizar o que havia de pronto no mercado em termos de adaptação de motor, cambio e reduzida. Motor AP 1.8, caixa de marchas Clark 260F 4m, caixa de redução Willys. Entre estes componentes, já existiam flanges de adaptação prontos.
Com as medidas básicas deste conjunto powertrain, dava-se início o projeto utilizando software 3D específico para projetos mecânicos. Como saber se a estrutura seria capaz de suportar as condições a que seria submetida? Outro software para análise estrutural entrou em cena, através do meu amigo Wandel Bistene, que se dispôs a fazer tais análises.

Estrutura modificada de forma a atender às exigências de carregamento.
A suspensão foi totalmente baseada nos Rock Crowling americanos, utilizando molas helicoidais na frente e ¼ de elipse na traseira. O que poderia utilizar como diferenciais sem que o custo fosse elevado? Os eixos de Willys ficariam muito pequenos, decidi então pelos eixos da Rural, Dana 44. Os braços longitudinais deveriam ser projetados de forma que não limitasse o máximo curso permitido pelas molas.
Grande parte destes componentes seria definida somente na fase de construção.