Só mais um dado: as Ford Explorer (pelo menos até 1994), também têm junta CV no cardã dianteiro...
Sebastian
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Só mais um dado: as Ford Explorer (pelo menos até 1994), também têm junta CV no cardã dianteiro...
Sebastian
2 coisas devem ser observadas neste topico:
1) Cuidado ao passar informações sobre o que não se conhece pois pode levar pessoas a jogar tempo e dinheiro fora.
2) Não tentem inventar a roda novamente.
Abraços,
Citação:
Postado originalmente por Sandro Tannuri
X2
Abraços,
Sandro e Bill, obrigado pelo toque. Verifiquei, aqui no forum, que isso já foi tentado. É uma pena saber que a CV não se adapta ao nosso câmbio. De qualquer forma agradeço a boa vontade de todos que se deram ao trabalho de postar suas opiniões. Caso consiga alguma coisa colocarei aqui.
Abraços.
O que pode ser feito e fabricar uma flange que encaixe na saida da transferencia e que aceite CV em substituição a flange original.
Abraços,
Peraí, então essas duas peças onde vai a tal esfera ficam por dentro da carcaça que está no centro da foto?
http://www.4x4brasil.com.br/forum/download.php?id=10407
sim........
obrigado.Citação:
Postado originalmente por billj
como vc diz "não tem almoço gratis". :lol:
Pelo que eu saiba estes cardans dividos por outros motivos...Citação:
Postado originalmente por Cowboy
Menor peso de cada cardan é a principal.
O bipartido acaba trabalhando em com maiores angulos de cruzeta que um unico longo.
Alias voce mesmo se contradiz no seu texto...
Primeiro diz:
a fim de diminuir o ângulo em que cada cruzeta será submetida
Depois:
o que a fará trabalhar num range de angulação mais violento
Boa noite, Wallace. É lamentável que não tenha conseguido ser claro, sobretudo quando há tanta gente que aproveitará essas informações p/ esclarecimento próprio, mas acredito que dessa vêz serei mais feliz. Vamos lá: Na verdade existem outros motivos p/ se fazer o eixo de transmissão bipartido, apesar de não constar no escopo das minhas necessidades pode ser de interesse cloetivo. Quando confeccionamos o eixo de transmissão dessa maneira, estamos facilitando o seu balanceamento, pois é sabido que dentre outras variáveis, o comprimento e a massa, de um eixo são determinantes fundamentais p/ definir o custo de seu balanceamento. Dessa forma, se o dividirmos em duas secções, estaremos facilitando sua confecção, manutenção preditiva, corretiva e preventiva. Fato semelhante acontece nas turbinas Dresser Hand, que ao encurtar o eixo do compressor GG, consegue-se menor custo de produção e obtem um conjunto muito mais compacto e confiável nesse sentido, além de não apresentarem necessidades de rebalanceamento de campo. No caso de veículos auto-motivos, o balanceamento e a manutenção de um cardã de vários metros seria muito dispendiosa e se faria mais frequentemente necessária do que um de poucos metros, que inclusive teria sua resistência mecânica sensívelmente aumentada pelo seu menor comprimento, além da possibilidade de ter menor diâmetro e se utilisar de material mais comum. Além dessas questões, temos algumas outras que visam a segurança, adotando eixos de menor dimensão e com apoio "central", ao invés de um eixo único e longo com menor número de apoio. Temos também a questão das crusetas, que em determinadas soluções se faz necessário devido a grande altura do chassi em relação aos eixos, sobretudo em veículos que fazem uso de chassis retos, e onde não há espaço p/ a acomodação do eixo na linha das longarinas principais (ponto de maior distância entre o eixo e a caixa). Nesses casos a solução do eixo de transmissão bi-partido, é bem vinda, pois a angulação que duas cruzetas teriam de fazer sozinhas, será dividida por quatro. Contudo, em nossos veículos, os cardãs são de dimensões muito menores, mas o curso da suspensão em alguns casos é ainda maior, o que nos trás algumas situações inusitadas. Para tentar facilitar a compreenção de todos, vou fazer a explicação usando o menor eixo (o dianteiro). O eixo de transmissão dianteiro já é bem curto p/ ser bipartido (apesar das minhas esperanças de ter algum sucesso) e quando nos utilizamos dessa solução nesse eixo, temos de perceber que a parte que NÂO será fixa (pois a outra não trabalhará fora de seu próprio eixo, pois terá dois pontos de apoio fixos) e que terá de acompanhar o trabalho da suspensão será muito sacrificada em determinados pontos do trabalho desta, pois quando diminuimos um braço de alavanca, para continuar desenvolvendo um mesmo movimento, teremos um maior esterçamento desse braço. Agora imaginem cruzetas nas estremidades desse "braço" que terá seu esterçamento multiplicado... O ãngulo de trabalho (infelismente) irá aumentar, o que torna fácil de entender a minha aparente contradição.
Tenho certeza de que tinhas esse conhecimento, e que estavas preocupado com o entendimento de todos, por isso agradeço-lhe a atenção e a preocupação.
Jipeiro BR, apesar de nunca ter tido uma CV em mãos, posso deduzir que essa esfera serve p/ manter uma certa firmesa nos movimentos da CV, já que a parte central trabalha sem apoio e poderia tomar posições de trabalho que comprometeriam as cruzetas do conjunto. Sim essa esfera trabalha dentro da carcaça central, como uma rótula. Allguém que tenha mais experiência e conhecimento dessa peça poderá lhe dar melhores explicações.
Abraços.
A esfera serve pra garantir que as 2 cruzetas da CV vão trabalhar no mesmo ângulo. Se ela não existisse, e simplesmente se soldasse ou parafusasse 2 garfos opostos, o que aconteceria é que a peça giraria excêntrica, e aí sim, detonaria tudo.
[]s,
Faço aqui uma correção ao meu texto. Quando disse que: "sobretudo em veículos que fazem uso de chassis retos, e onde não há espaço p/ a acomodação do eixo na linha das longarinas principais (ponto de maior distância entre o eixo e a caixa)" cometi um grave erro, pois nesse ângulo encontraremos o ponto de MENOR distância entre o eixo e a caixa. :oops: creio que aqui devo-lhes desculpas.
Abraços.