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  • Cummins Brasil se prepara para transição energética e conta como

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    Fui ouvir o que o Adriano Rishi, presidente da Cummins Brasil tinha para contar sobre o futuro da marca que fornece motores para várias marcas e modelos, incluindo a Ram com seu 6.7 na 2500 e 3500 que tanto gostamos.

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    Ouvindo seu papo fluido, já que são quase 30 anos na empresa em que atualmente preside, mostra que estão muito organizados, comprometidos e principalmente olhando para o futuro sem esquecer o amanhã, porque como disse, não dá pra pensar só lá na frente e esquecer o amanhã. Tudo desenhado com base no "Hoje, Amanhã e Futuro" para não ficar nenhuma lacuna onde só no Brasil são responsáveis por mais de 3.000 funcionários diretos, 1.300 prestadores de serviços e muito mais na cadeia, como indiretos. Só para ter uma ideia, no mundo, são 75.500 funcionários, 105 anos de liderança no setor e 19.000 pontos de distribuição o que é um absurdo de grande. 190 países e territórios além de $1,4B investidos em pesquisas e desenvolvimentos.

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    Isso graças a competência de seus colaboradores, obviamente, mas também pela estratégia acertada de não ficarem produzindo apenas motores e sim uma solução completa, como a foto acima exemplifica bem.

    Vão começar a desenvolver motores elétricos para a transição? Não, estão produzindo soluções para atender a demanda de qualquer tipo de demanda, seja para diesel avançado, gás natural biometano, propulsão elétrica, gasolina, etanol ou hidrogênio verde, seja como for a transformação, eles afirmam estarem preparados.

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    Com a FENATRAN 2024 se aproximando, a intenção é mostrar a todos que puderem comparecer no seu estande (H52) de 04 a 08 de novembro, que podem continuar confiando na marca, mesmo nesta fase de transição energética tão forte que vem acontecendo no mundo todo e não será muito diferente no Brasil.

    “Com posição de destaque do Brasil na agenda de transição energética global, nossa atuação busca catalisar ainda mais o uso de energias renováveis e soluções de menor impacto ambiental. A verdadeira transformação reside em garantir que nossas soluções sejam compatíveis e funcionem em harmonia com o sistema energético brasileiro. Adotamos uma abordagem multienergética, alinhada às vantagens competitivas locais, para impulsionar a economia e expandir a infraestrutura necessária para sustentar essa transição”, afirma Adriano Rishi, presidente da Cummins Brasil.

    Com atuação global, a Cummins investiu significativamente, ao destinar um recorde de cerca de R$ 7,8 bilhões em pesquisa e desenvolvimento em 2023. No Brasil, os investimentos giram em torno de R$ 50 milhões anualmente e a empresa conta com uma equipe de engenharia, composta por cerca de 130 profissionais, capacitada para fornecer soluções personalizadas aos clientes.

    O Centro Técnico Brasil da Cummins, localizado em Guarulhos (SP), posicionou-se no cenário global, ao abrir suas portas para serviços externos ao receber solicitações de desenvolvimento de outros países. Com investimentos que ultrapassam R$ 8,8 milhões, o laboratório se tornará habilitado e reconhecido até o fim de janeiro de 2025 pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos, como IPA e CARB, destacando-se como uma referência na América Latina ao atuar como um hub de inovação e desenvolvimento tecnológico na região.

    “Neste ano, completamos 53 anos de atuação no mercado brasileiro, cujo destaque é a importância dos nossos investimentos locais para atender às indústrias. Nossa missão é garantir que os equipamentos funcionem de maneira que faça sentido econômico e ambiental”, como reforça Rishi. “Além disso, estamos ampliando nossa capacidade de incluir sistemas de propulsão completos para apoiar também os nossos clientes em sua jornada de descarbonização, independente do caminho escolhido”.

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    Projetos inovadores, como a plataforma de motores HELM™, conectam as tecnologias atuais às do futuro, marcadas por soluções zero emissão da Accelera by Cummins, enquanto as tecnologias já implementadas continuam a evoluir para atender às demandas atuais do setor. “A nossa proposta para esta Fenatran transitará por tecnologias diversificadas do atual cenário e do futuro, baseadas na necessidade global mais urgente que é a descarbonização”, reforça o presidente.

    HELM™ - Em um cenário no qual as inovações em eletrificação e células de combustível avançam, a infraestrutura adequada é imprescindível para suportar essas tecnologias. "Não podemos esperar 20 ou 30 anos para iniciar a descarbonização. Como solução para conectar o presente às inovações do futuro, a plataforma HELM™ se apresenta como uma tecnologia inovadora para essa transição crucial”, afirma Rishi.

    Destaque nesta edição da Fenatran, a plataforma de motores HELM™ - Higher Efficiency Lower Emissions Multiple Fuels (Maior Eficiência, Menos Emissões e Múltiplos Combustíveis) diferencia-se pela flexibilização em atender às necessidades específicas dos clientes e às demandas locais ao operar com diversas propostas de combustíveis. A plataforma HELM™ será exibida na versão X15L, incluindo três cabeçotes que operam com diesel, gás natural e hidrogênio. Embora visualmente as inovações possam parecer semelhantes, é nesse sistema (cabeçote) que as diferenças ocorrem devido à variação das tecnologias de injeção de combustível. Além da versão 15 litros, as plataformas Cummins HELM™ incluem as versões B 6.7 e X10.

    Versátil, a plataforma HELM™ no mercado brasileiro também pode operar com diferentes blends de biodiesel, biocombustíveis, HVO, gás natural, gasolina e até o hidrogênio, este último sendo posicionado no topo da cadeia. Para o Brasil, a Cummins considera fundamental uma plataforma de motores a combustão interna capaz de utilizar uma variedade de biocombustíveis, como biogás e etanol.

    Accelera by Cummins - Em 2023, a Accelera by Cummins, marca zero emissão, foi lançada globalmente como forma de acelerar os esforços da empresa para alcançar a estratégia de Destino ao Zero, com foco na evolução das tecnologias zero emissão. Atualmente, o portfólio da Accelera by Cummins inclui células de combustível, baterias, eixos elétricos, sistemas de tração e eletrolisadores para produção do hidrogênio verde.

    Para esta Fenatran 2024, a Accelera by Cummins também traz novidades para o mercado brasileiro com o lançamento da nova geração do e-powertrain 14Xe e a célula de combustível HyPM™ HD44, que reforça a aposta no hidrogênio como vetor energético do futuro. Com essas tecnologias, a Cummins oferece uma visão de longo prazo, integrando soluções que permitem a eletrificação e o uso de combustíveis limpos de maneira eficiente e competitiva.

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    A nova geração do 14Xe traz avanços significativos em relação ao seu antecessor, como aumento da eficiência energética, maior torque e potência, além de recursos avançados em segurança funcional e cibersegurança. O 14Xe integra sistemas que monitoram continuamente o desempenho de componentes críticos, permitindo a detecção precoce de falhas. Simultaneamente, suas funcionalidades de cibersegurança protegem as informações trocadas entre o eixo e outros sistemas do veículo, garantindo a integridade e a proteção contra ataques cibernéticos. Equipado com inversor de alta potência ELFA 3 V3.2, otimizando o desempenho para caminhões com Peso Bruto Total (PBT) entre 12t e 24t, o novo eixo elétrico traz faixa de potência contínua de 130 kW, 150kW, 180kW e 230 kW, e potência de pico de 290 kW.

    Já o conceito da célula de combustível HyPM™ HD44, de 45 kW, reforça o uso do hidrogênio verde para geração da eletricidade por meio de uma reação com o oxigênio que, por sua vez, é responsável por carregar as baterias do veículo, alimentando o motor de tração elétrico.  Além do HyPM™ HD44, o portfólio de célula de combustível da Accelera by Cummins inclui a nova geração dos sistemas FCE300 e FCE150 recém-lançados globalmente, que oferecem maior densidade de potência e eficiência.

    Inovações para o agora - A Cummins Brasil destaca suas inovações tecnológicas em seu estande, com o motor de 4 cilindros F 4.5, com a maior densidade de potência no mercado brasileiro. O motor será equipado com o sistema de pós-tratamento Single Module, que atende às regulamentações Euro VI / Proconve P7. O Cummins Single Module é composto por quatro componentes principais: o Catalisador de Oxidação de Partículas (DOC), o Filtro de Particulado Derivado do Diesel (DPF), o Misturador de Gases e Partículas de Ureia (Mixer) e o Catalisador de Redução de NOx (SCR). Essa configuração modular facilita a manutenção, ao contrário de sistemas concorrentes, frequentemente mais complexos e onerosos. Além disso, o sistema é compacto e leve, apresentando 60% menos volume e 40% menos peso do que soluções equivalentes, otimizando ainda mais os projetos dos clientes.


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    Outra inovação a ser apresentada é o eixo nacional de simples velocidade MS-18X HD, projetado para suportar até 58,5 toneladas de Peso Bruto Total Combinado (PBTC). Desenvolvido pela equipe de engenharia da Cummins, o eixo atende às novas regulamentações do Conselho Nacional de Trânsito, com um design aprimorado que aumenta a capacidade de carga em 11% em comparação com o modelo anterior.

    Soluções de combustíveis alternativos para o transporte brasileiro - A Cummins ainda expande seu portfólio de soluções a gás ao promover os novos motores B6.7N e M15N, alinhada às vocações brasileiras para o uso de combustíveis renováveis. Essas novas opções, prontas para operar também com biometano, são ideais para aplicações como caminhões de lixo, ônibus e transporte pesado, oferecendo uma alternativa de baixo carbono com alta eficiência. O B6.7N possui potência de 190 a 280 hp, enquanto o M15N, o mais potente motor a gás do mercado brasileiro, entrega até 523 hp, recomendável para caminhões de cana de açúcar e outras aplicações de grande porte.

    O etanol também integra portfólio da Cummins. A líder em tecnologia anunciou no segundo trimestre deste ano a motorização eletrônica QSB7 a etanol, combustível estratégico para o Brasil, equipado em um grupo gerador. Esta motorização, em testes promovidos pela equipe de engenharia brasileira e pelo Centro Técnico Brasil, compartilha os componentes da versão a gás natural, ciclo Otto. A Cummins estima que o equipamento com motor QSB7 a etanol ofereça potência semelhante à versão a diesel.


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