Bom pessoal, esse é o relato (blog) que esta no site giro4x4, apesar do Soldier ter tido ser "meu", eu considero como "nosso", fiquem a vontade em acessa-lo tambem.
Segue:
Para variar, São Paulo estava com o trânsito caótico na sexta feira e foi um inferno para chegar ao Frango Assado. No caminho, em plena Fernão Dias, avistamos a viatura do Junior da Atacama 4X4 e já formamos um comboio de dois, se fosse combinado não daria certo!
Encontramos no Frango Assado o Astor e o Luciano, com a L200, o Paulo Hortolândia e seu Fiesta Cross, Junior com seu Niva Ultraman, Pererê e por último o Lisboa.
No caminho para o Frango Assado, minha antena de PX simplesmente quebrou na base... Pensei em colar com alguma cola rápida (super bonder), mas não encontrei no local. Conversando com o Astor, ele sugeriu colocar uma fita! Eis que tínhamos silver tape na caixa de ferramentas! E não é que deu certo? Nada como a voz da experiência... Valeu Astor!!!
Restabelecida a comunicação via rádio, formamos o comboio e pé na estrada.
Com a impressionante velocidade desempenhada de inicio (média de 60 Km/h) seguimos destino a STL, com o Astor fechando o comboio e "empurrando" o Pererê, hehehe.
A viagem seguiu tranqüila, em determinados momentos alcançamos a impressionante velocidade de cruzeiro a 90 Km/h, após acabar o gás do Pererê e utilizar gasosa. Após essa mudança avançamos bem.
Mas a natureza invoca e precisamos obedecer. Paramos num posto um pouco antes de 3 Corações, comemos, bebemos, tiramos água do joelho e batemos papo.
Formamos novamente o comboio e seguimos em frente! Porém apenas por alguns metros... o carro do Pererê apresentou falhas... lembrando que Niva não quebra! Eu estava à frente do comboio e o Astor fechando, pois somente nós estávamos com PX. Rodamos aproximadamente 1000 metros quando ouvi a derradeira comunicação: "Carro quebrado!"...
Logo após silencio total, perdemos contato... Paramos no acostamento eu e Lisboa, o Paulo Hortolândia que estava alternando a frente do comboio sumiu! Resolvemos então sair do acostamento e olha que sorte! Logo a frente havia outro posto! Paramos então e ligamos para o Junior Atacama e o Astor que estavam dando assistência ao Pererê. Eles rebocaram o carro até o posto para avaliar a situação e consertar a viatura.
Foi detectado que algumas mangueiras estavam “enforcadas” e após corta daqui e emenda dali o problema foi corrigido, com ajuda de uma chupeta básica!

A viagem seguiu sem maiores incidentes e chegamos em STL por volta das 03:30 da madruga, claro que eu estava inteiro pois usei alguns energéticos (coquetel molotov)!
Após uma curta noite de sono, acordamos às 07:30 para o café da manhã, já nos preparando para a primeira aventura!
A BUSCA DE SHANGRILA!
A primeira aventura da expedição foi para Shangrila (veja texto abaixo extraído do site: http://www.visitesaothome.com.br)
Lugar belíssimo, onde um córrego de águas límpidas desliza sobre pedras quartzito rosa, formando vários e pequenos poços ideais para banho. Fica a 16 km do centro da cidade, com acesso por estrada de terra. Nesse local também podem ser encontradas várias inscrições rupestres.
E lá vai o comboio em busca de Shangrilá!

Infelizmente o Soldier estava com uma planilha “furada” e não conseguimos achar essa tal de Shagrila, foi um vai e volta, mas foi divertido.
Foram geradas algumas teorias sobre o motivo de não achar o local:
01) A passagem para Shangrilá é feita através de portal místico que é aberto a cada 100 anos, conforme o alinhamento das estrelas. Soldier fez os cálculos errados, esqueceu os anos bissextos)
02) No caminho para Shangrilá existe um campo energético muito forte, então a bussola fica “maluca” e o norte fica mudando de lugar.
03) Deixe a sua teoria! (comentários)
Desistimos então de ir para Shangrilá e seguimos então para a Gruta do Carimbado e Ladeira do Amendoim. Existem várias lendas e diversos “causos” sobre a Gruta do Carimbado, a mais famosa deve ser a passagem para Machu Picchu, agora a única conclusão que tiramos foi que ela estava congestionada e que você sai todo sujo, tai o nome: carimbado! Ahh, não se pode esquecer a lanterna! Agora, eu fiz o teste na ladeira e realmente parece que o carro esta se movimentando!

Após toda essa manhã agitada resolvemos almoçar e outro grupo foi para o Vale das Borboletas, essa nós passamos, se alguém tiver algum depoimento sobre essa aventura, por favor poste um comentário!
Depois do almoço e algumas cervas (merecidas) fomos tirar um cochilo (merecido).
A noite fomos conhecer a cidade e os alienígenas. Eu achei interessante a vestimenta utilizada por esses seres, muito parecida com os cobertores utilizados pelos seres humanos, eles usam sobre as costas e cobrem a cabeça com ele. Eles curtem musicas do Raul Seixas.
A praça estava repleta deles, percebemos que já existe uma interação com a cidade e a maioria parece ser pacífica.
Outra curiosidade sobre eles, eles carregam recipientes parecidos com garrafas de vinho, deve ser algum tipo de “bateria” que eles utilizam!
Detalhe: acho que nosso amigo Pererê foi abduzido por algum deles, pois ouvimos relatos de que ele foi visto com alguns alienigenas e já estava usando cobertor na cabeça. Se alguém souber do paradeiro do Pererê por favor informe!
Visitamos diversas lojinhas, compramos diversos souvenires e encontramos o filho do Junior Atacama, deve ter sido algum carnaval que ele passou pelo local. Estou aguardando ele enviar as fotos e o exame de DNA.

Após esse choque cultural, fomos a caça de algum lugar para comer. Eu e a Debora optamos por comer algum caldinho típico da região e o Geraldo (pousada) nos indicou a Massaroca, que fica na praça. Sem chance, estava lotado! O garçom Salada de Frutas foi muito atencioso com o Junior, que se mostrou extremamente educado.
O pessoal foi se encontrando durante essa caminhada em busca de alimento, ai formou-se um Grupinho: Eu, Debora, Junior, Patricia, Renato, Priscila, Lisboa, Lu e a pequena Lara. Fizemos uma peregrinação em busca de um lugar para comer, encontramos um que foi batizado de “Gela Rabo”, pois as mesas e cadeiras eram de pedra... Imagina naquele frio! Sem chance! Continuamos procurando.
Finalmente encontramos o Alquimista, de cara encontramos com outro pessoal que estava saindo do Massaroca, xingando, pois também estava lotado! Graças a nossa amiga Priscila, que alias deveria ser a promoter da casa, conseguimos uma mesa que apertando coube 9 pessoas.

Caldinho verde e caldinho de feijão regado a vinho tinto da casa, muito bom! Boa conversa, algumas fotos, foi bem divertido. O problema foi o Sr. Figuinho, ser mitologico de São Thomé das Letras, o Junior é profundo conhecedor dessa entidade.
Algumas teorias sobre Shangrilá também foram formadas durante esse jantar!
Na manhã seguinte, com a programação livre, o comboio seguiu para Carrancas.
A primeira parada foi na Cachoeira da Lua, um lugar muito bonito, com um grande poço, corda para saltar e artesanato local, tiramos fotos e seguimos em frente.

Em seguida fomos para a Gruta do Sobradinho, foi um passeio muito interessante e com ar de aventura! Diversão garantida para adultos e crianças, a gruta é um grande corredor com pequenas corredeiras e formação de lagos. O grande desafio era não molhar os tênis, mas para isso havia a necessidade de se usar técnicas de escalada pelas paredes. Em vão! No final não houve jeito, só não molharam os tênis quem optou por tirá-los!

Na saída da gruta (uma pequena passagem que algumas pessoas com a estatura maior tiveram dificuldades para passar, tipo o Junior) encontramos uma queda d água e uma pequena ponte sobre ela, mais uma aventura!

Grande passeio, valeu a pena molhar os tênis!
Voltamos a estrada poeirenta que mais parecia uma paisagem de marte, onde o destino era Carrancas. Mas por várias vezes apareciam alguns oasis...
