Fala galera, boa tarde!
No último final de semana fiz minha primeira viagem com a "Valentina"... Fui para Gonçalves/MG na 5ª festa junina do NCABC...
Bom, no sábado acordamos às 5 da manhã, carregamos o carro com a bagagem, entramos dentro, e ao dar partida o motor demorou alguns segundos para pegar então voltei a chave para dar um descanso pra bateria, e pra minha surpresa o arranque continuou rodando, até parar e começar a sair fumaça dele... Neste interim, corri na caixa de ferramentas, peguei uma estrela 10 e desliguei o polo negativo da bateria (já vi que preciso colocar uma chave geral). Tentei mais uma vez, e o problema persistiu, então como eram 6hs entramos em casa, fui buscar pão, fizemos e tomamos um café, e às 7hs liguei (e acordei) o eletricista que, depois de ficar put* comigo, mandou que eu levasse a danada lá na oficina... Foi dureza empurrar a Band, que é bem pesada, pra fora da garagem para dar um tranco, mas fiz isto e fui lá...
Ele tirou o motor de arranque e quando abriu tava tudo torrado lá dentro... Deve ter quebrado a trava de retorno, que traz o motor de arranque de volta quando se retorna a chave da ignição, ou quando o motor entra em funcionamento após partida... Motor de arranque novo, 9h30 já estava saindo de casa com a galera rumo à Gonçalves/MG.
Como perdi o horário de saída do Comboio que ia pela Fernão, entrando por Cambuí e Costas (com 30km finais por terra), peguei a Airton Senna e sentei o cacete, indo na faixa de 100-110km/h numa boa, com o pé quase lá no fundo, sem toda aquela trepidação como diz a lenda, e com bastante estabilidade... Depois de rodar uns 50km ela murchou e com o pé totalmente no fundo ela caía para 70km/h nas subidas, e no plano alcançava no máximo 90km/h quando pegava o embalo... Ainda rodei uns 20km até chegar naquele posto que fica entre as duas pistas, no alto. Parei, descansamos um pouco, conferi água e óleo (tudo normal), liguei a Band (tudo normal), abasteci e peguei novamente a estrada. Desta vez fui com pé no meio até chegar em Gonçalves, atingindo no máximo 90km/h, e ela foi bem até o destino.
Lá, fizemos alguns passeios pela região, tanto no sábado (até o restaurante Zé do Ovídio), quanto no domingo (centro de Gonçalves, pousada Serra Vista, restaurante Bob das Trutas). No final da tarde fechamos a conta na pousada onde ficamos (Vida Verde), e pegamos estrada em 5 carros. Viemos bem e paramos somente no mesmo posto que parei na ída. Continuamos bem até chegar na ponte Aricanduva que, em função de um veículo quebrado no viaduto que dá acesso à avenida de mesmo nome, estava quase parado. Naquele pedacinho de mil e poucos metros, senti algo estranho quando ia engatar a primeira, onde parecia que o veículo dava uma parada após engatar a marcha, e quando ia soltando a embreagem para andar um pouquinho sentia um tranco como se estivesse tirando o pé da embreagem rápido demais (o que eu não estava fazendo...). Depois do pedaço com tráfego intenso, caímos na Aricanduva e viemos bem até em casa...
Perguntas:
1 - É normal ela murchar assim quando se está descendo o cacete???
2 - E estes trancos ao engatar primeira em trânsito intenso, o que poderia ser? Conferi o fluído da embreagem que é hidráulica, e o nível está normal. Os cilindros também não apresentam sinais de vazamento.
Aguardo a opinião dos especialistas...