24º e 25º DIAS – 14 e 15/01/2014 – terça e quarta.
24º e 25º DIAS – 14 e 15/01/2014 – terça e quarta.
24º dia
Hornopirén a Curicó– mais ou menos 900 km
Dia de estradão apenas, nada a relatar a não ser q a Ranger ferveu uma vez só.
Uma nota importante: que estrada esta do Chile, quase que impecável. Pista dupla de Puerto Montt a Santiago onde vc engata uma 5ª. E vai embora, só reduz pra parar nos diversos pedágios e quando quiser para naqueles postos espetaculares da Copec.
Dormi no Hostal Boutique Oregon. Foi na indicação do GPS. Ótimo, só não ganha excelente pq não tem onde colocar o sabonete no banho e o papel higiênico fica solto em cima do vaso sanitário. Ok, ok, a porta do banheiro tbm estava suja. Mas pelos padroes da minha viagem, ficar num quarto com 5 camas...... uau.
25º dia
Curicó a Mendoza – 544 Km
Deslocamento, mas por um caminho bonito ao menos. A cordilheira dos Andes. Só que as estradas me deixam nervoso. E aqueles túneis ainda??? Que é aquilo. Parece q não acaba. Dá até uma certa claustrofobia.
E então chega Los caracoles...
Curvas e mais curvas subiiiiindo, subiiiindo. Chega-se a uma altitude de 3.200 m, meu novo recorde pessoal. Logo terei de bater este recorde. Só que eu não parei para tirar fotos. Estava cansado de estrada e não queria ficar atrás de caminhões.
logo chega a aduana integrada... Pense num troço lento. Acho que perdi bem umas 2:30 h a 3 h por lá. Uma fila enorme de carros que foi de lascar.
Despois da chatisse, começa a descida dos Andes. E no meio da descida tinha um acidente. Mais meia hora perdida. Resultado, o que era para ser 7 horas foram mais de 10 horas de estrada.
Um visual muito bonito, mas eu á ando mareado de estrada, nem parei para tirar foto. Só em movimento (poucas).
Amanã não sei se descanso, indo a algumas bodegas e conhecendo Mendoza ou sigo viajem... O que fazer?
26º DIA – 16/01/2014 – quinta feira.
26º DIA – 16/01/2014 – quinta feira.
Resolvi que vou dar um tempo hoje aqui em Mendoza. Porém não vou fazer passeios em bodegas e etc. Vou apenas passear a pé e a tarde de carro.
Sai pela manhã para conhecer as ruas da cidade. Aqui quase todas as ruas são bem arborizadas e sombreadas o que, com o calor que faz por aqui no verão, é mais do que adequado. Sério gente, deu 40 graus a tarde. Fui a Av. San Martin, a principal, na Plaza Independência, Plaza San Martin e fiquei batendo pernas por ali entrando em lojas, vendo como era o ritmo da cidade. Na volta passei em um restaurante que estava aceitando dólar a 1 por 11 !!! Eu tinha uma nota de 20 dolares e almocei uma parrilada (churrasco) com salada e cerveja e ainda sobou um bom troco.
Voltei para o hotel e já era a hora da siesta. A rua estava quase deserta. Um baita contraste com as ruas fervilhando de gente de antes. Mas com um calor de mais de 40 graus não tem como não querer se esconder. Eu voltei para o hotel para dar uma dormidinha e só acordei as 5:30 h...
Então fui até o parque da cidade que tem um morro onde eles colocaram algumas estátuas e tem um belo visual e depois tentei ir numas bodegas. Tudo estava fechado as 19:00 h. Pensei que fechavam mais tarde por causa da siesta... Me lasquei.
Voltei para o hotel. Comprei mais uns vinhos e fui dormir. Alias comprei 32 vinhos para mim e 3 para um amigo.
Só por hoje.
27º e 28º DIA – 16-17/01/2014 – sexta, sábado.
27º e 28º DIA – 17 - 18/01/2014 – sexta, sábado.
27º dia – sexta - Mendoza a Nagoya (Entre Rios) – 1000 Km.
Paulada... Mesmo com a Ranger fervendo e com problemas de arrefecimento fiz esta loucura de rodar 1000 Kms em um deserto de 45 graus. Foi de lascar.
O Ar condicionado não estava mais conseguindo esfriar de tanto calor que estava. Foi melhor desligá-lo e seguir com as todas as janelas abaixadas. Um inferno de porta aberta. A cada 200 Km eu dava uma verificada e completava o nível de água. Assim não tive problema de aquecimento e pude rodar num ritmo de uns 100 Km/h tranquilamente.
Inicialmente eu queria ficar em Rosário, uns 100 Km de onde fiquei. Mas achei que era cedo pra parar. Resolvi tocar mais 56 Km até Victória. Chegando lá fiquei procurando lugar para dormir... Fui em vários hotéis (pq sem AC não daria pra dormir) e nada de ter lugar. Comecei a desconfiar... Perguntei num outro hotel pq estava tudo lotado e eles me informaram que sábado e domingo teria o Carnaval da cidade que era muito bem cotado na região e por isso tudo estava lotado. Até achei lugar para dormir, mas era uma suíte com hidromassagem e custava os olhos da cara.
Decidi seguir para a cidade seguinte, Nagoya, em cujo Gran Hotel, no ano passado meu tio foi roubado em 800 doletas. Claro que não fiquei no mesmo hotel e sim num outro que era melhor, o Hotel Luz. Bom quarto, boa internet (quando funcionou) e preço justo, 230 pesos, algo como 60 reais, mais ou menos.
28º dia – Sabado - Nagoya a Santana do Livramento – 540 Km
EU pretendia chegar mais longe no dia de hoje, mas problemas alfandegários e com a Ranger me fizeram rodar menos.
Como já relatei, a Ranger andava fervendo um pouco as vezes e eu tinha de completar a água do reservatório de expansão e do próprio radiador às vezes. Só que desta vez a temperatura subiu e eu não vi. Quando vi já estava lá em cima a temperatura então parei. Abri o capô e vi que tinha quebrado um peça de plástico do arrefecimento do motor e por ali vazava toda água que eu colocasse. Foi a terceira vez que ferveu na viagem e desta vez a temperatura foi lá pro vermelho. Achei que o motor ia pro espaço.
Olha daqui, pensa dali, fuça daqui e nada dentro do carro tinha o formato adequado para tapar o buraco...
Então eu achei a única coisa que cabia certinho no buraco aberto: uma caneta esferográfica... Não tive dúvidas, foi aquilo mesmo. E ficou bom, pois quando se fechava o capô, a tampa agia como uma trava, forçando a caneta no orifício aberto e vedando quase que totalmente o lugar. Coloquei a caneta, um super bonder e mandei ver até Feira de Santana, divisa com Rivera – Uruguai. Tudo isso com o C# na mão.
Passei na Ponte de Colón - AR a Paysandu - UR e na alfandega integrada, com aquele calorão fiquei em torno de uma hora para passar a fronteira. Um saco como sempre.
Passei pelo Uruguai quase sem olhar pros lados com medo de panes na viatura.
Cheguei em Rivera, dei baixa no passaporte e achei um hotel a 90 pilas com AC. Por ali fiquei.
Antes de dormir fui deixar a Ranger no estacionamento do hotel e substitui a caneta por uma peça de metal de um utensílio doméstico que comprei na Argentina, antes de sair de lá. Ele tinha um cabo de metal que ia aumentando de diâmetro, o que era perfeito para se encaixar no lugar da caneta. Tirei a caneta, sequei bem o local, passei mais super bonder, coloquei a peça de metal e depois uma cola com o nome de “pra que prego”. KKKKK