Como eu faço para saber as relações dos diferenciais, e se elas são iguais???
Na dúvida, o melhor é abrir os diferenciais e ver o que está registrado, como no exemplo que mando de uma coroa do diferencial de Opala. Na coroa do diferencial do Niva tem a mesma informação.
Pessoal, além de linha reta, o terreno tem que ter boa aderência, ou seja, não se deve desengatar o diferencial em terrenos arenosos ou em lama, mesmo que esteja em linha reta...
Edson, essa é novidade pra mim... porque não?!?! Achava até que o fato de o terreno ser "escorregadio" ajudava a diminuir a tensão no diferencial central...
Gustavo, corrija o meu raciocínio se ele estiver errado...
No excelente livro "Técnica 4x4 - Guia de Condução Fora de Estrada", do João Roberto de Camargo Gaiotto", 2a. edição, na página 55, diz o seguinte: "Mas é possível também engatar e desengatar o blocante durante o deslocamento. Para isso é importante frisar que o veículo deverá estar andando em linha reta, de maneira que o diferencial central não esteja operando"
Na última frase do trecho acima, "de maneira que o diferencial central NÃO esteja operando", eu entendo que estando em terreno de pouca aderência, o diferencial central estaria funcionando, mesmo que em linha reta... nesse caso não seria correto desengatar o bloqueio...
"...de maneira que o diferencial central NÃO esteja operando", eu entendo que estando em terreno de pouca aderência, o diferencial central estaria funcionando, mesmo que em linha reta... nesse caso não seria correto desengatar o bloqueio..."
Cara... Agora você me pegou... Me criaram uma dúvida que eu não tinha, hehehe
Na minha opinião (é apenas uma opinião) eu sempre achei que, independente do terreno, se é em solo firme ou terreno de baixa aderência, se o diferencial estiver bloqueado,
ELE NÃO ESTARÁ OPERANDO, ou seja não estará exercendo a "função diferencial". Daí pra desbloquear, me parece MAIS FÁCIL do que se ele estivesse trabalhando (em um terreno de baixa aderência, com diferença de rotação entre as rodas dianteiras e traseiras) e a gente queisesse bloqueá-lo...
Ou não...
PS.
EM LINHA RETA, independentemente do(s) diferencial(ais) está(rem) bloqueado(s) ou não, de o terreno oferecer atrito ou não;
se "não estiver acelerando", as rodas não estariam à mesma velocidade, não?????
Luciano... concordo com teu raciocínio, e realmente, parece ser só pra desbloquear que fica mais fácil... tipo levantar uma roda pra aliviar a tensao e desbloquear.... se é que é isso que vc tá falando, não to entendendo porra nenhuma heheheh
Pra mim parece que pra desbloquear é melhor que ele esteja em terreno "escorregadio" do que em asfalto... pra engatar só em linha reta msm...
Pedro,
acho que dá pra levantar a roda, girar na mao e contar quantas voltas ela e o cardan dão...
Luciano, depois do seu post, vi que errei no seguinte: na minha cabeça, a nível de usuário inexperiente, ficou que qdo vc DESLIGA o bloqueio (alavanca pra cima), vc DESLIGA o diferencial... qdo vc LIGA o bloqueio (alavanca pra baixo), vc LIGA o diferencial... foi essa confusão que fiz...
Seguindo o seu raciocínio, que é o correto, qdo vc BLOQUEIA o diferencial (alavanca pra baixo), vc DESLIGA ele... qdo vc DESBLOQUEIA o diferencial (alavanca pra cima), vc LIGA ele...
Confuso, não?!
Mas partindo da premissa do Gaiotto, isto é, “que o veículo deverá estar andando em linha reta, de maneira que o diferencial central não esteja operando”, eu entendo como “não operando” que o diferencial, qdo desbloqueado (isto é, funcionando, ou seja, alavanca pra cima) tem que estar transmitindo tração igual a todas as rodas e para isso o terreno tem que ser de boa aderência... mas tb entendo como “não operando” que o diferencial tem que estar bloqueado, neste caso, como vc disse, o diferencial não estaria funcionando, independente de estar em terreno de boa ou péssima aderência...
Resumindo, temos duas situações:
1. bloqueio desligado (alavanca pra cima), isto é, diferencial funcionado, vc pode engatar o bloqueio se o Niva estiver em terreno firme, plano e em linha reta, situação esta em que a tração é igual nas quatro rodas, fazendo com que o diferencial opere como se estivesse bloqueado (não funcionando);
2. bloqueio ligado (alavanca pra baixo), isto é, diferencial não operando, vc pode desengatar o bloqueio desde que esteja em linha reta, independente do terreno ter boa aderência ou não.
Acho que é isso... Passo a palavra aos universitários...
Pedro,
acho que dá pra levantar a roda, girar na mao e contar quantas voltas ela e o cardan dão...
Bom, até pensei em sugerir esse método, mas acho meio tabajara hehehe
Mas é o seguinte: considerando rodas e pneus na mesma medida, uma volta completa das duas rodas do eixo com diferencial 4,30:1 girariam o eixo cardan desse diferencial 4,3 voltas (dannnn), o que equivale a 4 voltas completas mais 120 graus. Já uma volta completa das duas rodas do eixo com diferencial 4,10:1 giraria o eixo cardan desse diferencial 4,1 voltas, o que equivale a 4 voltas completas mais 36 graus.
Mas porque as duas rodas? Se suspender apenas uma roda, haverá efeito diferencial, e aí as coisa se complicam. Por exemplo, uma volta completa de apenas uma roda do eixo com diferencial 4,30:1 giraria o eixo caran desse diferencial apenas a metade das voltas, ou seja, 2 voltas completas mais 60 graus. Mas duas voltas completas de apenas uma das rodas girariam o eixo cardan 4,3 voltas.