Para facilitar a compreensão é só fazer analogia com um circuito hidráulico, onde a corrente é relacionada ao fluxo d'água, a bateria a um reservatório (caixa d'água) e o consumo (equipamentos ligados) à torneiras, ficando para o gerador a correspondência com uma bomba d'água.
Como todo mundo sabe, caixa d'água - e bateria de tabela - é um reservatório para uso específico, temporário, que serve para suprir o consumo quando a bomba está parada, e sua capacidade tem que ser de acordo com o consumo nesta condição de ausência de reposição.
Se a caixa tiver uma capacidade de 50 litros e pelas torneiras fluem 50 litros por hora (50A/h) a autonomia da caixa será de 1 hora. Se pelas torneiras fluem 25 litros por hora (25A/h) a autonomia será de 2 horas, e assim por diante, ocorrendo exatamente o mesmo com a bateria, que em condições normais de uso não deve ser exaurida, caso contrário corremos o risco de ficar sem água (energia).
A bomba (gerador) tem uma capacidade máxima de bombeamento, um limite de fluxo (limite de Ampéres) que tem que ser de acordo com o consumo máximo, e por consumo devemos entender não só as torneiras como também a reposição de água no reservatório (bateria).
Caso o consumo seja superior à capacidade de bombeamento a diferença terá que ser suprida pelo reservatório. Débito maior que crédito e com o passar do tempo teremos falta d'água.
Caso o consumo seja inferior à capacidade de bombeamento nenhum problema, mas também nenhum ganho, a não ser maior rapidez na reposição do reservatório, mas aqui fica uma diferença importante em relação a esta analogia, já que a bateria não pode ser recarregada acima de uma determinada corrente - via de regra em torno de 10% da sua capacidade nominal de descarga (em A/h) - sob risco de ter sua vida útil comprometida.
Abraços,