Eu sei que o post é BEM antigo, mas eu me vali dele na época em que comprei a capota (2006) e agora posso complementar com propriedade.
Minha capota da Atlãntida está com 7 anos de uso e só agora eu começo a pensar em trocar, quem sabe, daqui a uns dois anos... Tente fazer isso com outra conversível.
Nova é tudo show de bola, mas vou contar como ela é depois da crise dos sete anos.
Água entra, é claro, mas tomando os devidos cuidados vai entrar bem pouco. Esses cuidados são:
-quando fechar a porta, ela tem uma aba que fecha com velcro por fora da porta. No dia a dia você não precisa fazer isso, mas na chuva é essencial, senão vira uma cachoeira. Com a aba por fora da porta não entra nada.
-ela tem uma aba na frente da porta que tem que ficar por fora da porta também, caso contrário a chuva vem na sua cara.
- se os botões que fecham a lateral, sobre o paralama traseiro, não estiverem bem fechados, espirra água no teto, por dentro. Como os meus botões já não existem mais, é só por aí que entra água.
De resto, as ferragens são realmente boas. eu rodo 120 a 140 km por dia com o Jeep e, no menor sinal de sol, abro a capota. Sete anos depois ela abre e fecha com UMA mão.
Os plásticos são bons, mas não sao eternos. Com sete anos eu tenho que limpar com cuidado pois estão meio porosos, mas bem limpos a visibilidade é razoável ainda. As janelas ainda enrolam perfeitamente como novas. Só os ziperes já estão sem as "cabeças" para puxar.
Pequenos rasgos, mas por esbarrões em galhos, Nada por ressecamento ou por esticar onde não devia.
Só que da próxima vez vou escolher melhor a cor. Fiz cinza claro por fora e ela está cheia de vergões pretos. Por uns tres anos consegui manter sem marcas, mas hoje eu a faria cinza escura, pois ela é dessa cor por dentro e, apesar de rodar muito aberta, não envelheceu nada .