No tanque - Pílula mágica ou placebo?
Enio Greco - Estado de Minas
Chega ao Brasil uma cápsula americana que promete aumentar a potência do motor e reduzir o consumo e a emissão de poluentes, mas especialista desconfia do produto
Arte de Lelis/EM
Diariamente, proprietários de veículos são bombardeados com informações sobre produtos que prometem verdadeiros milagres. São combustíveis que fazem o carro correr como um fórmula 1, aditivos que garantem ganho de potência e dispositivos que prometem redução no consumo. Tais produtos são oferecidos em postos de abastecimento e em lojas especializadas e, muitas vezes, por falta de informação, o consumidor acaba comprando-os e não consegue o resultado esperado.
Nos Estados Unidos, onde a gasolina comercializada é mais pura e com menor teor de enxofre, são oferecidos diferentes tipos de aditivos, alguns em forma líquida e outros em cápsulas, que devem ser adicionados no tanque de combustível. São produtos que, na sua maioria, agem como detergentes, limpando o interior do motor, e que, de acordo com seus fabricantes, melhoram o desempenho do automóvel.
Um dos produtos comercializados nos EUA, o MPG-Caps, vendido em forma de cápsulas, anuncia o mesmo poder detergente, mas vai além. De acordo com o diretor para a América Latina da empresa Fuel Freedom International (FFI), Leirisson Feijó, o MPG-Caps é um condicionador, e não um aditivo. Ele explica que, ao ser colocada no tanque de combustível, a cápsula se dissolve e vai para a câmara de combustão, criando uma fina camada catalisadora, que proporciona a queima total da mistura ar/combustível. Além de evitar a formação de borra no motor, Leirisson garante que o produto proporciona economia de 7% a 14% no consumo de combustível, aumento de potência e redução na emissão de poluentes. "Se o consumidor não conseguir tais resultados, a empresa devolve o dinheiro", afirma.
Ele acrescenta que a eficiência do produto já foi comprovada em testes nos EUA e revela que o MPG-Caps está sendo analisado por duas universidades de São Paulo. "Tentamos regulamentá-lo junto ao Inmetro, mas ainda não existem normas para o uso do produto no Brasil. Nos Estados Unidos, o MPG já é usado há 30 anos, inclusive pela Nasa, e atualmente os aditivos e condicionadores da FFI são vendidos em 180 países", revela Leirisson. O MPG-Caps pode ser usado em gasolina, diesel e biodiesel e está sendo testado com o álcool hidratado puro. Cada cápsula custa R$ 6, mas o produto só pode ser adquirido no site da empresa nos EUA.
O que dizem os especialistas
O diretor de combustíveis da Associação de Engenharia Automotiva (AEA), Frederico Kramer, revela que já ouviu falar sobre tais cápsulas, mas disse que não tem conhecimento de testes que comprovam sua eficiência. Para Ramon Molina, professor do Departamento de Engenharia da UFMG, é difícil acreditar em um produto que ofereça tantas vantagens. "Não existe mágica. Um aditivo pode até promover a limpeza da câmara de combustão, mas, além disso, proporcionar ganho de potência e redução no consumo, não é possível", afirma o professor.
Ramon Molina revela que o Departamento de Engenharia da UFMG já testou dispositivos e aditivos que prometem tais vantagens, mas nenhum deles foi aprovado. "Para a gasolina americana, que é mais pura, esse tipo de produto pode até ser eficiente, proporcionando um pequeno ganho de potência. Mas, para a nossa gasolina, que é ruim e já vem aditivada, é mais difícil", argumenta. Ele explica que não tem como o mesmo produto proporcionar ganho de potência e ainda reduzir o consumo de combustível. "Para diminuir o consumo, é preciso melhorar a eficiência térmica do motor ou fazer o mesmo trabalhar com mistura ar/combustível mais pobre. Fazer isso somente por intervenção no combustível é impossível. É preciso mexer mecanicamente no motor", garante o professor.
Fonte : http://noticias.vrum.com.br/veiculos...essoes=4.shtml.
A coisa já está tão extensa que não dá mais para acompanhar, mas não me lembro de ter visto no tópico e como é uma tecla que o colega Folgado tem batido há um tempão, resolvi postá-lo. Caso já tenha sido postado, peço aos moderadores para excluí-lo.
Enio Greco - Estado de Minas
Chega ao Brasil uma cápsula americana que promete aumentar a potência do motor e reduzir o consumo e a emissão de poluentes, mas especialista desconfia do produto
Arte de Lelis/EM
Diariamente, proprietários de veículos são bombardeados com informações sobre produtos que prometem verdadeiros milagres. São combustíveis que fazem o carro correr como um fórmula 1, aditivos que garantem ganho de potência e dispositivos que prometem redução no consumo. Tais produtos são oferecidos em postos de abastecimento e em lojas especializadas e, muitas vezes, por falta de informação, o consumidor acaba comprando-os e não consegue o resultado esperado.
Nos Estados Unidos, onde a gasolina comercializada é mais pura e com menor teor de enxofre, são oferecidos diferentes tipos de aditivos, alguns em forma líquida e outros em cápsulas, que devem ser adicionados no tanque de combustível. São produtos que, na sua maioria, agem como detergentes, limpando o interior do motor, e que, de acordo com seus fabricantes, melhoram o desempenho do automóvel.
Um dos produtos comercializados nos EUA, o MPG-Caps, vendido em forma de cápsulas, anuncia o mesmo poder detergente, mas vai além. De acordo com o diretor para a América Latina da empresa Fuel Freedom International (FFI), Leirisson Feijó, o MPG-Caps é um condicionador, e não um aditivo. Ele explica que, ao ser colocada no tanque de combustível, a cápsula se dissolve e vai para a câmara de combustão, criando uma fina camada catalisadora, que proporciona a queima total da mistura ar/combustível. Além de evitar a formação de borra no motor, Leirisson garante que o produto proporciona economia de 7% a 14% no consumo de combustível, aumento de potência e redução na emissão de poluentes. "Se o consumidor não conseguir tais resultados, a empresa devolve o dinheiro", afirma.
Ele acrescenta que a eficiência do produto já foi comprovada em testes nos EUA e revela que o MPG-Caps está sendo analisado por duas universidades de São Paulo. "Tentamos regulamentá-lo junto ao Inmetro, mas ainda não existem normas para o uso do produto no Brasil. Nos Estados Unidos, o MPG já é usado há 30 anos, inclusive pela Nasa, e atualmente os aditivos e condicionadores da FFI são vendidos em 180 países", revela Leirisson. O MPG-Caps pode ser usado em gasolina, diesel e biodiesel e está sendo testado com o álcool hidratado puro. Cada cápsula custa R$ 6, mas o produto só pode ser adquirido no site da empresa nos EUA.
O que dizem os especialistas
O diretor de combustíveis da Associação de Engenharia Automotiva (AEA), Frederico Kramer, revela que já ouviu falar sobre tais cápsulas, mas disse que não tem conhecimento de testes que comprovam sua eficiência. Para Ramon Molina, professor do Departamento de Engenharia da UFMG, é difícil acreditar em um produto que ofereça tantas vantagens. "Não existe mágica. Um aditivo pode até promover a limpeza da câmara de combustão, mas, além disso, proporcionar ganho de potência e redução no consumo, não é possível", afirma o professor.
Ramon Molina revela que o Departamento de Engenharia da UFMG já testou dispositivos e aditivos que prometem tais vantagens, mas nenhum deles foi aprovado. "Para a gasolina americana, que é mais pura, esse tipo de produto pode até ser eficiente, proporcionando um pequeno ganho de potência. Mas, para a nossa gasolina, que é ruim e já vem aditivada, é mais difícil", argumenta. Ele explica que não tem como o mesmo produto proporcionar ganho de potência e ainda reduzir o consumo de combustível. "Para diminuir o consumo, é preciso melhorar a eficiência térmica do motor ou fazer o mesmo trabalhar com mistura ar/combustível mais pobre. Fazer isso somente por intervenção no combustível é impossível. É preciso mexer mecanicamente no motor", garante o professor.
Fonte : http://noticias.vrum.com.br/veiculos...essoes=4.shtml.
A coisa já está tão extensa que não dá mais para acompanhar, mas não me lembro de ter visto no tópico e como é uma tecla que o colega Folgado tem batido há um tempão, resolvi postá-lo. Caso já tenha sido postado, peço aos moderadores para excluí-lo.




Acho que não conseguiram pagar pra abafar essa materia

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