Pessoal, numa criada de coragem sem precedentes, venho aqui abrir o tópico do Tsunami, meu CJ-5.
Comecei a reforma em 2003 e acabei no final de 2006, e nesse período corujei, pesquisei, troquei idéias, tomei esculacho, fui mal compreendido, enfim tudo aquilo que vocês todos já passaram ou viram por aqui

Fato é: além de preguiçoso sem vergonha, sou desorganizado pacas, no meu primeiro tópico aqui no fórum em 2004, já narrava a saga da reforma e prometia fotos





http://www.4x4brasil.com.br/forum/sh...=marcel&page=6
E não é que a naba ficou pronta. Do final de 2006 até hj. fiz várias trilhas de diversos níveis de dificuldade e o desempenho da viatura sempre me surpreendeu, não deixando nunca de voltar para casa rodando, por mais que tenha sido exigido, o único problema crônico era quebra de cruzeta traseira (uma por semana) em função do acentuado spring wrap o que me fez no ano passado e neste começo de ano refazer 04 cardans (dois sumiram de vez, um virou um parafuso e o outro desmanchou, motor torcudo é isso aí



Vamos a ficha técnica da criança:
POWER TRAIN:
- Motor: Ford Falcon 3.6 cc, 6 cilindros em linha, original a álcool, ignição eletrônica, carburação simples solex h 40 DEIS;
- Câmbio: Clarck 260 T, 3 marchas (C-10), trambulador adptado para alavanca em baixo e com flange para a reduzida da Piradiesel;
- T-Case: Original Willys rolamentada;
SUSPENSÃO:
- SPOA, molas semi-elípticas originais com jumelos originais e amortecedores de Toyota Bandeirante;
DIREÇÃO:
- Mecânica, setor de maverick, barras originais com terminais Santa Rosa, higk steer home made, dropped pitman;
EIXOS:
- Dana 44, canela grossa de F-75, traseiro semi flutuante, C&P 8x43, sem bloqueio (depois explico), roda livre manual AVM linha 500;
FREIOS:
- A disco ventilado nas 4 rodas (4 discos de F-1000), com pinças de ação dupla (opala), acionados por cilindro mestre de opala, com servo freio de corcel 1, toda tubulação feita em aço sem costura com flanges duplas. 3 flexíveis por eixo, sendo um central de 45 cm (com sobra, com certeza, para o trabalho da suspensão, sem esticar nada) e um curto em cada pinça, optei por flexível nas pinças traseiras pela facilidade de manutenção, pode parecer que pela qtd. de flexíveis o freio ficaria prejudicado, mas não é o que ocorre, seja pelas pinças ou pelos discos, sei lá, o fato é que a viatura freia BAGARAI

EMBREAGEM:
- Platô, disco e colar Sachs (de F-1000) , com acionamento hidráulico (os dois cilindros de MB 608);
PNEUS E RODAS:
- Rodas F-1000 15x7, Pneus 3K, modelo Tannuri, feitos em carcaças de Super Swampers TSL 33x12,5x15
CARROCERIA:
- Em lata orginal Willys "reformada nas coxa", na pizzaria que eu montei na oficina, foi deixada na lata (sobrou pouco), que teve seus muitos buracos tapados com chapa e oxi acetileno ?( é assim?)





GUINCHO:
- Dianteiro Warn M8274-50, bateria 60 amps, alt. 60 amps.
DIVERSOS:
- Tanque de combustível do santana por dentro na caçamba, 68 lts original a álcool. Pedaleira suspensa do corcel 1, muito parecida (e de fácil adptação) com a original do Jeep 82, e o melhor 13 latinhas na autorizada

CHASSIS:
- Original Willys todo refeito, ou seja, sem "bacaiau", com cinta de 1/4 de reforço por baixo.
Fotos de como ele estava antes dos fender flares de fibra...
e uns filminhos do youtumbo, a qualidade é ruim porque foram feitos de celular... mas dá pra ter uma idéia

abraços satisfeitos com a cria.
[ame]http://br.youtube.com/watch?v=FpZ_aOzh_Ss[/ame]
[ame]http://br.youtube.com/watch?v=QhdrdcO1P0Y[/ame]
[ame]http://br.youtube.com/watch?v=so8Qk2720R4[/ame]