Restaurando um JEEP GPW-1942

**JairoM** · 10/01/2010 10:11

Agora os detalhes dos amortecedores:

Neles todos se lê: ORDNANCE.... G503.... GPW.... Isso está escrito nas caixas e tambem gravado em baixo relevo nos amortecedores.

Claro que não são originais, pois se fossem os retentores e o óleo ja estariam vencidos ha muitos anos, então... são réplicas exatas dos originais, chegando ao detalhe da marcação em baixo relevo, com o part number original do catálogo de peças do jeep editado em 1942.

**Rodrigo Baratti** · 10/01/2010 13:17

Postado originalmente por JairoM

Rodrigo,

Ontem estive com o Pará, e com o Zezinho.

Achei uma solução pra voce. Va até uma loja de tintas que venda da marca Wanda, e peça por tinta DUCO Verde-Exercito-Brasileiro.

Esta tinta é 95% parecida com a tinta que uso no meu jeep (2a. guerra mundial). Ela já é semibrilho, mas se voce quizer, pode usar como redutor (50% tinta - 50% redutor) o chamado redutor de SEGUNDA. Não utilize o mais caro (de primeira) pois ele deixa a tinta brilhosa, enquanto que o de segunda puxa mais pra "olive-drab".

Valeu por mais uma dica!!

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**JairoM** · 11/01/2010 15:16

Postado originalmente por Rodrigo Baratti

Valeu por mais uma dica!!

[]

Qualquer dúvida, me avise, que eu tento tira-la com o meu pessoal.

**JairoM** · 15/01/2010 17:38

A novidade de hoje:

Fui até a JAP (loja especializada em Jeep em São Cristovão) e comprei, cilindros de freio pras 4 rodas, os mangotes, retentores, rolamentos, e os retentores de feltro dos munhões (dos eixos). Estes materiais são identicos aos originais, pois serviram pros jeeps dos anos 42 até os 53.

Amanhã é visita a oficina, pra instalar estas coisinhas ...

**Duda Lopes** · 15/01/2010 18:07

Jairo,

Parabéns, esse seu tópico é uma verdadeira aula.

[].

**JairoM** · 15/01/2010 20:59

Postado originalmente por Duda Lopes

Jairo,

Parabéns, esse seu tópico é uma verdadeira aula.

[].

Duda,
A ideia, é deixar um rastro claro, para que possa ser seguido sem dificuldades.
Muitas reformas e restaurações são cobertas por panos pretos. A minha não será.
Na minha pagina (link na assinatura) tem até os manuais originais que encontrei mundo afora, que são inclusive "vendidos" no Ebay. Eu coloquei os links para download "de gratis" dos sites que detem sua posse. São todos eles nos dias de hoje, de domínio público.

Um abraço, e obrigado pelo elogio.

**JairoM** · 18/01/2010 14:33

Meu programa era visitar o "General" sabado.

Minha Pickup deu um "probleminha". Ao sair do trabalho, ela não pegou. Chamei o socorro do seguro, que em 20 minutos apareceu. Chupeta feita, o motor roncou...

Fui até em casa, achei que tinha carregado a bateria..... desliguei, e tentei ligar logo em seguida. ... NADA !!!! Bateria mortinha da silva, depois de mais de 6 anos de bons serviços. Mereceu a aposentadoria.

Liguei pra um serviço de entrega, no sabado as 4 da tarde. Promessa de entrega em 2 horas.... esperei até as 10 da noite. Chegou o motoqueiro, mas com uma bateria ERRADA.

Desisti e fui dormir.

Domingo pela manha, liguei pra outro serviço 24 horas. Prometeu em 40 minutos, e entregou em menos de 30. Bateria trocada, só deu pra ir ao encontro de Veiculos militares antigos, no Museu Conde de Linhares, aqui no Rio de Janeiro, encontrar a galera do www.cvmarj.com.br

Claro que o Zezinho e o Pará estavam por lá......

Fotos, quarta agora, que é feriado aquino Rio....

**feitosac** · 18/01/2010 17:21

Jairo,
Viajei no tempo no teu tópico, fui muito na Jap em São Cristovao, fiz o mesmo que voce ta fazendo, com um CJ3A da Marinha 1951 , estava todo desconfigurado na mão de um particular, mas tinha todas as plaquetas, isso foi em 1981, levei 2 anos na reforma, e viajei muito com ele (solteiro) depois casei e com duas filhas ficou dificil e em 1993 vendi ele para comprar minha Band longa que estou até hoje ... quer saber me arrependi de ter vendido o "Pelanca".
Parabéns pela sua determinação e por manter viva a historia desses heróis de guerra.
Deus te abençoe.
Feitosa.

**JairoM** · 18/01/2010 18:39

Postado originalmente por feitosac

Jairo,
Viajei no tempo no teu tópico, fui muito na Jap em São Cristovao, fiz o mesmo que voce ta fazendo, com um CJ3A da Marinha 1951 , estava todo desconfigurado na mão de um particular, mas tinha todas as plaquetas, isso foi em 1981, levei 2 anos na reforma, e viajei muito com ele (solteiro) depois casei e com duas filhas ficou dificil e em 1993 vendi ele para comprar minha Band longa que estou até hoje ... quer saber me arrependi de ter vendido o "Pelanca".
Parabéns pela sua determinação e por manter viva a historia desses heróis de guerra.
Deus te abençoe.
Feitosa.

Que pena voce ter vendido, mas que legal que conseguiu a Band. É mais familia.

Quem sabe aparece uma oportunidade mais pra frente e voce pega mais um jeep caidinho pra voce levantar ? Pra te dar uma ideia, eu paguei 6 pratas pelo meu, quando eu ainda o chamaria de "Cream Cracker"... era só encostar que virava pó.

**JairoM** · 20/01/2010 14:34

20 de Janeiro. Feriado no Rio de Janeiro. Dia de visitas....

A primeira fopi a Ilha do Governador, oficina do Zezinho Delatorre.
Olha so o que achei por lá:

Os dois eixos ja colocados, com os grampos, nas molas. Freios iniciados.

Tá tomado forma de Jeep.

**JairoM** · 20/01/2010 14:40

Proxima parada, Duque de Caxias, na oficina do Para.

Tambem com novidades... mais um passo dado.

Assoalho ajustado, soldado, caixas de roda terminadas e soldadas no assoalho. Carroceria, com a traseira já arrematada, e parte da lateral direita traseira substituida por conra da ferrugem(foi só um pedacinho).

Presta atenção, no alojamento das porcas. (duas no assoalho e duas na caixa de rodas) É só colocar o descanso do pé, por cima apontar o parafuso e apertar. O Pará faz igualzinho aos originais... monta uma gaiolinha, põe a porca dentro e solda.